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Negritude e criação como devir no pós-colonialismo, segundo de Souleymane Bachir Diagne
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Palavras-chave

Pós-Colonialismo
Senghor
Iqbal

Como Citar

MATA, Larissa Costa da. Negritude e criação como devir no pós-colonialismo, segundo de Souleymane Bachir Diagne. Remate de Males, Campinas, SP, v. 41, n. 1, p. 275–283, 2021. DOI: 10.20396/remate.v41i1.8662088. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/remate/article/view/8662088. Acesso em: 20 abr. 2024.

Resumo

Este texto visa a apresentar o livro do filósofo senegalês Souleymane Bachir Diagne Bergson pós-colonial (2018), no qual investiga como a duração, o vitalismo e a intuição do autor de Matéria e memória levaram dois intelectuais distintos, Léopold Sédar Senghor e Muhammad Iqbal, a rever a identidade como uma categoria fixa e o Islã como uma religião estagnada, respectivamente. Estadista e poeta, o senegalês Senghor propôs uma perspectiva da negritude como questão em aberto, formulada pela práxis, e da arte africana como força telúrica e dionisíaca. Por sua vez, o indiano Iqbal combinou o conhecimento do Corão com a filosofia ocidental para sugerir uma cosmologia em processo contínuo de transformação e a partilha da atividade criadora entre o homem e a divindade.

https://doi.org/10.20396/remate.v41i1.8662088
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Referências

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