Resumo
Neste artigo exploramos os saberes adquiridos e transmitidos por um conjunto de mulheres ribeirinhas de Curuçambaba, distrito de Cametá, região do baixo Tocantins, no Pará. Por meio das falas dessas mulheres foram interpretadas suas práticas de trabalho relacionadas com os principais ofícios que desenvolvem para se sustentar: cultura do açaí, pesca e tecelagem de paneiros. As narrativas orais foram interpretadas trazendo à tona as particularidades de suas experiências de vida: aprender, saber e ensinar a fazer. A pesquisa demonstrou que as inter-relações entre experiências e conhecimentos “não formais” constituem a existência e a presença destas mulheres no universo amazônico, no qual a cultura se constrói e reformula por meio de uma ancestralidade que, mesmo sendo tradicional, não deixa de ser inovadora.
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