Resumo
Este artigo tem por objetivo identificar e discutir alguns encontros e desencontros existentes entre a epistemologia qualitativa, a fenomenologia e a pesquisa-ação, no que diz respeito à natureza, aos objetivos e procedimentos adotados. Nesse sentido, realizamos uma revisão teórica para identificar as características comuns e divergentes entre as categorias de pesquisa investigadas. Para tanto, buscamos as contribuições teóricas de González Rey (2003, 2006) acerca da teoria da subjetividade e de sua epistemologia qualitativa, de Moreira (2002) e seus estudos sobre a fenomenologia e, por fim, de Thiollent (2011), que apresenta as principais características da pesquisa-ação.
Referências
GAMBOA, Silvio Sánchez. Pesquisa em Educação: Métodos e Epistemologias. Chapecó: Argos, 2007.
JAPIASSU, Hilton. Nascimento e Morte das Ciências Humanas. Editora Francisco Alves, 1978.
MÁRTINEZ, Albertina Mitjáns; CONCEIÇÃO, Maria Inês Gandolfo; PEREIRA, Alciane Barbosa Macedo. Epistemología cualitaiva de González Rey: uma forma diferente de análisis de “datos”. In: Revista Tecnia, v.1, n.1, 2016. Disponível em: revistas.ifg.edu.br/tecnia/article/download/3/6. Acesso em 20 de Abril de 2017.
MOREIRA, Daniel Augusto. O método fenomenológico na pesquisa. São Paulo: Pioneira Thomson, 2002.
REY, Fernando Luís González. Sujeito e Subjetividade: uma aproximação histórico-cultural. São Paulo: Thomson Learning, 2003.
REY, Fernando Luís González. Investigación cualitativa e subjetividade: los processos de construcción de la información. México D.F: McGraw-Hill, 2006.
SANFORD, Fernando (1899). The scientific method and its limitations. Disponível em: http://web.stanford.edu/dept/spec_coll/uarch/commencement/SC1020_1899. pdf. Acesso em 12/05/2017.
THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez, 2011.
O periódico Filosofia e Educaçãoutiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.