Resumen
Neste trabalho, intentamos, em um gesto analítico, refletir acerca do modo como a poesia da rua, citadina, dos muros adentra uma exposição do Museu da Língua Portuguesa e produz sentidos outros sobre a cidade e o modo como a poesia nesse espaço urbano grita algo de si e dos sujeitos. Retomando trabalhos de Pêcheux (2004) e Orlandi (1997), analisaremos como a equivocidade e o inatingível sustentam o funcionamento do poético e fazem fissuras na língua, trilhando-a ao bordejarem o impossível dela.
Citas
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