Banner Portal
Avaliação da dieta habitual de escolares de Piracicaba: aplicação do Questionário de Freqüência Alimentar para Adolescentes (QFAA) reestruturado em estudo-piloto
PDF

Palavras-chave

Adolescentes. Consumo alimentar. Questionário de freqüência alimentar.

Como Citar

MOMO, Cristina Akemi; CARMO, Marina Bueno do; FERNANDEZ, Priscila Maria Fúncia; VOCI, Silvia Maria; SLATER, Betzabeth; SILVA, Marina Vieira da. Avaliação da dieta habitual de escolares de Piracicaba: aplicação do Questionário de Freqüência Alimentar para Adolescentes (QFAA) reestruturado em estudo-piloto. Segurança Alimentar e Nutricional, Campinas, SP, v. 13, n. 1, p. 38–48, 2015. DOI: 10.20396/san.v13i1.1843. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/san/article/view/1843. Acesso em: 8 dez. 2024.

Resumo

O Questionário de Freqüência Alimentar para Adolescentes (QFAA), validado em amostra de adolescentes do município de São Paulo, passou por adaptação e reestruturação, para ser aplicado em Piracicaba. Objetivou-se aplicar o QFAA reformulado e descrever a dieta habitual de um grupo de escolares de Piracicaba. Após as modificações quanto ao número de itens alimentares e o tamanho das porções, o QFAA foi testado em 19 escolares com idade entre 10 e 14 anos para avaliar o consumo alimentar. Além de análises descritivas, o teste de Kolmogorov-Smirnov foi aplicado para todas as variáveis quantitativas contínuas. O teste T de Student foi aplicado para comparação de médias entre os gêneros. Apenas para as variáveis que apresentaram variâncias desiguais aplicou-se o teste U de Mann-Whitney. O consumo médio habitual observado foi de 2803,30 kcal. As médias dos macronutrientes, ajustados pela ingestão calórica, foram de 93,16g para proteína, 107,33g para lipídios e 391,85g para carboidratos. As médias de porções consumidas por dia variaram de 1,07 (feijões) a 3,36 (doces). Observou-se um elevado consumo de doces (aproximadamente 113g/dia) e reduzida ingestão de frutas e hortaliças quando comparados ao Guia Alimentar Americano. Não foram observadas diferenças significativas entre os gêneros para as variáveis deste estudo.
https://doi.org/10.20396/san.v13i1.1843
PDF

Referências

[OMS] Organización Mundial de la Salud. La salud de los jóvenes: un reto y una esperanza. Genebra: OMS; 1995.

Fisberg M. Atualização em obesidade na infância e adolescência. São Paulo: Atheneu; 2004.

Willett W, Lenart E. Reproducibility and validity of food-frequency questionnaires. In: Willett W. Nutritional epidemiology. 2. ed. New York: Oxford University Press; 1998.

Drewnowski A. Diet image: a new perspective on the food-frequency questionnaire. Nutr Rev 2001; 59 (11): 370-2.

Hoffmann K, Kroke A, Klipstein-Grobusch K, Boeing H. Standardization of dietary intake measurements by nonlinear calibration using short-term reference data. Am J Epidemiol 2002; 156 (9): 862-70.

Moreira P, Sampaio D, Almeida MDV. Validade relativa de um questionário de freqüência de consumo alimentar através da comparação com um registro alimentar de quatro dias. Acta Médica Portuguesa 2003; 16 (6): 412-20.

Food consumption of individuals. In: Gibson RS. Principles of nutritional assessment. New York: Oxford University Press; 1990.

Armstrong BK, White E, Saracci R. Principles of exposure measurement in epidemiology. 2.ed. New York: Oxford University Press; 1995.

Slater B, Philippi ST, Fisberg RM, Latorre MRDO. Validation of a semi-quantitative adolescent food frequency questionnaire applied at a public school in São Paulo, Brazil. Eur J Clin Nutr 2003; 57 (5): 629-35.

Nuzzo, L. Avaliação do estado nutricional de adolescentes de uma escola privada de ensino [dissertação de mestrado]. São Paulo: Universidade de São Paulo; 1998.

Block G, Dresser CM, Hartman AM, Carroll MD. Nutrient sources in the American diet: quantitative data from the NHANES II survey. II. Macronutrients and fats. Am J Epidemiol 1985; 122: 27-40.

Howe GR, Harrison L, Jain M. A short diet history for assessing dietary exposure to n-nitrosamines in epidemiological studies. Am J Epidemiol 1986; 124: 595-602.

Colucci ACA, Nuzzo L, Slater B, Philippi ST. Energia na dieta dos adolescentes. In: Anais do 1o Congresso Latino-Americano de Nutrição Humana; 1999, 24-27 jun. Gramado. Porto Alegre: Plenarium Ltda.; 1999. p. 34.

Mantoanelli G. Dieta habitual de adolescentes de uma escola estadual do município de São Paulo [dissertação de mestrado]. São Paulo: Universidade de São Paulo; 2003.

Andrade RG, Pereira RA, Sichieri R. Consumo alimentar de adolescentes com e sem sobrepeso do município do Rio de Janeiro. Cad Saúde Pública 2003; 19 (5): 1485-95.

[CDC] Center of Disease Control and Prevention. National Center for Health Statistics. CDC growth charts 2000. Disponível em: <http://www.cdc.gov/growthcharts>. Acesso em 5 mar. 2005.

[NCI] HHHQ – Dietsys Analysis Software. Versão 4.01. National Cancer Institute, 1999.

[USDA] United States Department of Agriculture. Nutritive Value of Foods.[on line]. Disponível em: <http://www.nal.usda.gov/fnic/foodcomp>. Acesso em 30 mar. 2004 .

Philippi ST, Szarfac SC, Latterza AR. Virtual Nutri (software). Versão 1.0 for Windows. São Paulo: Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo; 1996.

Fisberg RM, Slater B. Manual de receitas e medidas caseiras para cálculos de inquéritos alimentares. São Paulo: Signus; 2002.

Pinheiro ABV. Tabela para Avaliação de Consumo Alimentar em medidas caseiras. 5. ed. Rio de Janeiro: Atheneu; 2004.

[USDA] United States Department of Agriculture. Dietary Guidelines for Americans 2005. [on line]. Disponível em: <http://www.healthierus.gov/dietaryguidelines>. Acesso em 26 jul. 2005.

Karanja NM, Obarzanek E, Lin PH, McCullough ML, Phillips KM, Swain JF et al. Descriptive characteristics of the dietary patterns used in the Dietary Approaches to Stop Hypertension trial. JADA 1999; 99 (8 Suppl 1): 19-27.

[SPSS] Statistical Package for the social Sciences (SPSS) for windows Student (software). Versão 10. Chicago: Marketing Department; 1996.

Garcia GCB, Gambardella AMD, Frutuoso MFP. Estado nutricional e consumo alimentar de adolescentes de um centro de juventude da cidade de São Paulo. Rev Nutr 2003; 16 (1): 41-50.

Carvalho CMRG, Nogueira AMP, Teles JBM, Paz SMR, Sousa RML. Consumo alimentar de adolescentes matriculados em um colégio particular de Teresina, Piauí, Brasil. Rev Nutr 2001; 14 (2): 85-93.

Bulck JV, Mierlo JV. Energy intake associated with television viewing in adolescents, a cross sectional study. Appetite 2004; 43 (2):181-4.

Epstein LH, Roemmich JN, Paluch RA, Raynor HA. Influence of changes in sedentary behavior on energy and macronutrient intake in youth. Am J Clin Nutr 2005; 81 (2): 361-6.

Sichieri R. Epidemiologia da obesidade. Rio de Janeiro: UERJ; 1998.

Stockman NKA, Schenkel TC, Brown JN, Duncan AM. Comparison of energy and nutrient intakes among meals and snacks of adolescents males. Prev Med 2005; 41 (1): 203-10.

Albano RD. Estado nutricional e consumo alimentar de adolescentes [dissertação de mestrado]. São Paulo: Universidade de São Paulo; 2000.

Lerner BR, Lei DLM, Chaves SP, Freire RD. O cálcio consumido por adolescentes de escolas públicas de Osasco, São Paulo. Rev Nutr 2000; 13 (1): 57-63.

Speck BJ, Bradley CB, Harrell JS, Belyea MJ. A Food Frequency Questionnaire for Youth: Psychometric Analysis and Summary of Eating Habits in Adolescents. J Adolesc Health 2001; 28:16-25.

Demory-Luce D, Morales M, Nicklas T, Baranowski T, Zakeri I, Berenson G. Changes in Food Group Consumption Patterns from Childhood to Young Adulthood: The Bogalusa Heart Study. JADA 2004; 104 (11):1684-91.

MAGAREY A, Daniels LA, Smith A. Fruit and vegetable intakes of Australians aged 2-18 years: an evaluation of the 1995 National Nutrition Survey data. Aust N Z J Public Health 2001; 25 (2): 155-61.

A revista Segurança Alimentar e Nutricional utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.