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Políticas de estágio e o contexto do serviço social
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Palavras-chave

Políticas de estágio. Estágio supervisionado. Serviço social. Formação profissional

Como Citar

SOUZA, Tatiana Machiavelli Carmo; OLIVEIRA, Cirlene Aparecida Hilário da Silva; BUENO, Cléria Maria Lobo Bittar Pucci. Políticas de estágio e o contexto do serviço social. Serviço Social e Saúde, Campinas, SP, v. 9, n. 1, p. 131–156, 2015. DOI: 10.20396/sss.v9i1.8634874. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/sss/article/view/8634874. Acesso em: 18 abr. 2024.

Resumo

O presente artigo busca explorar o contexto do estágio supervisionado em Serviço Social tendo como ponto de partida as políticas de estágio brasileiras. É certo que a importância do estágio aumenta frente às profundas transformações no mundo do trabalho e ao constante desenvolvimento científico e tecnológico, provocando o acirramento das discussões sobre o tema e instigando a academia a repensar seu processo formador, notadamente o Serviço Social. O estágio tem como finalidade a vinculação da educação formal ao mundo do trabalho e a prática social. No Serviço Social, o estágio supervisionado constitui-se como elemento do processo formativo, sendo que nesse locus, o estagiário tem a possibilidade de decifrar as relações institucionais e elaborar novos conhecimentos a partir do conhecimento das expressões da questão social que constituem o objeto de intervenção profissional. Nesse sentido, o estágio prático tem como função preponderante contribuir para que o estagiário aproprie-se do significado social do Serviço Social e da construção de sua identidade profissional, individual e coletiva. O desafio posto, na contemporaneidade, é o de direcionar o estagiário à formação reflexiva e analítica, a fim de que as práticas do Serviço Social não incidam apenas na imediaticidade.

https://doi.org/10.20396/sss.v9i1.8634874
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