Banner Portal
A história recente das ciências da terra como estratégia de ensino para confrontar representações epistemológicas ingênuas
PDF

Palavras-chave

Educação em ciência. Actividades exteriores à sala de aula (AESA). Natureza do conhecimento científico. Integração de saberes. Incerteza e imprevisibilidade. Valorização do ambiente natural. Trabalho cooperativo.

Como Citar

BONAN, Leonor. A história recente das ciências da terra como estratégia de ensino para confrontar representações epistemológicas ingênuas. Terrae Didatica, Campinas, SP, v. 5, n. 1, p. 4–9, 2015. DOI: 10.20396/td.v5i1.8637489. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/td/article/view/8637489. Acesso em: 18 abr. 2024.

Resumo

O ambiente outdoor vem sendo reconhecido pela investigação como importante no âmbito da Educação em Ciência (EC) e é frequentemente usado pelos professores de ciências. Atendendo à ausência de uma designação em português que corresponda à natureza daquele conceito em língua inglesa, propõe-se aqui a de Actividades Exteriores à Sala de Aula (AESA). O estudo desenvolve-se em quatro momentos. No primeiro, apresentam-se alguns dos desafios colocados à EC e faz-se o seu enquadramento social, bem como se abordam as implicações em termos de ensino e de aprendizagem. No segundo, foca-se na discussão sobre a natureza dos ambientes exteriores à sala de aula, dando uma particular ênfase ao que ocorre no domínio das Ciências da Terra. De seguida, e num terceiro momento, reflecte-se sobre a contribuição das AESA na consecução das grandes finalidades sugeridas para a EC. A terminar, e num quarto momento, efectuar-se-ão comentários finais do estudo com particular ênfase no processo complexo do ensino e de aprendizagem, bem como na necessidade de uma melhor interacção entre investigadores educacionais e professores, em ordem a aproveitar, de forma articulada com outras actividades, as potencialidades das que são desenvolvidas fora da sala de aula. Em síntese, pretende-se contribuir para melhorar os resultados da Educação em Ciência no âmbito das Ciências da Terra.
https://doi.org/10.20396/td.v5i1.8637489
PDF

Referências

Adúriz-Bravo A., Izquierdo M., Estany A. 2002. Una propuesta para estructurar la formación epistemológica del profesorado de ciencias. Enseñanza de las Ciencias, 20(3):465-476.

Bonan L. 2002. Evolución del modelo de convección en el manto terrestre: Fundamentos conceptuales que estructuran su análisis didáctico. XII Simposio sobre Enseñanza de la Geología, AEPECT. Girona, julio de 2002.

Bonan L. 2003. Modelos Teóricos de Convección en el Manto. Análisis de su Evolución Disciplinar. Documento inédito elaborado en el marco de la materia: “Geofísica de la Tierra Sólida”. Depto. Geología, FCEyN, UBA. Buenos Aires.

Bonan L., Sellés-Martínez J., Praia J. 2004. Las controversias como mecanismo científico a desarrollar en las clases de ciencias. Un ejemplo proveniente del estudio de la dinámica terrestre. In: Simposio sobre Enseñanza de la Geología, 13, Alicante, 2004. Actas... Alicante: AEPECT. p.48-53.

Bradley W.H. 1970. Leyes geologicas. In: Albritton Jr. C.C. ed. 1970. Filosofía de la Geología. México: Compañía Editorial Continental. p. 25-38.

Davies G. 1999. Dynamic Earth. Plates, Plumes and Mantle Convection. Cambridge: Cambridge Univ. Press. 458p.

Davies G. 1977. Whole mantle convection and plate tectonics. Geophys. J. R. Astr. Soc., 49:459-486.

Davies G., Richards M.A. 1992. Mantle convection. Journal of Geology, 100:151-206.

Drury M.R., Gerald J.D.F. 2000. Mantle rheology: insights from laboratory studies of deformation and phase transition. In: Jackson I. ed. 2000. The Earth’s mantle: composition, structure, and evolution. Cambridge: Cambridge University Press. p. 503-559.

Frodeman R. 1995. Geological reasoning: Geology as an interpretive and historical science. Geological Society of America Bulletin, 107(8):960-968.

Gil D., Fernández I., Vilches A., Cachapuz A., Praia J.A., Valdés P., Salinas J. 2005. Questioning and overcoming distorted views of science: an essential requisite for the renewal of science Education. In: McComas W. ed. 2005. The nature of science in science education: rationales and strategies. Klüwer Academic Publ. 363p.

Glatzmaier G., Schubert G. 1993. Three-dimensional spherical models of layered and whole mantle convection. J. Geophys. Res. 98:21969-21976.

Jackson I. ed. 1998. The Earth’s Mantle. Composition, Structure and Evolution. Cambridge: Cambridge Univ. Press. 566p.

Knopoff L. 1969. The Earth’s Crust and the Upper Mantle. In: Hart, P. ed. 1969. Washington: American Geophysical Union.

Le Grand H. 1988. Drifting continents and shifting theories. Cambridge: Cambridge Univ. Press. 313p.

Lyell C. 1866. Principles of Geology. 10 ed. London: John Murray. 2 v.

Oreskes N. 2001. From continental drift to plate tectonics. In: Oreskes N. ed. 2001. Plate tectonics: an insider’s history of the modern theory of the Earth. Boulder (CO): Westview Press. p. 3-27.

Potapova M.S. 1968. Geology as an historical science of nature. In: Interaction of sciences in the study of the Earth. Moscow: Progress Publisher. p.117–126. Tradução: Potapova M.S. 2008. Geologia como uma ciência histórica da natureza. Terræ Didatica, 3(1):86-90. URL: http://www.ige.unicamp.br/terraedidatica/. Acesso 16.12.2008.

Ritcher F., McKenzie D. 1981. On some consequences and possible causes of layered mantle convection. Journal of Geophysical Research, 86(B7):6133-6142.

Schubert G. 1979. Subsolidus convection in the mantles of terrestrial planets. Annu. Rev. Earth Planet Sci., 7:289-342.

Schubert G., Turcotte D., Olson P. 2001. Mantle Convection in the Earth and Planets. Cambridge: Cambridge Univ. Press. 940p.

Sequeiros L., Anguita F. 2003. Nuevos saberes y nuevos paradigmas en Geología. Historia de las nuevas propuestas en las Ciencias de la Tierra en España entre 1978 y 2003. Llull, Sociedad Española de Historia de las Ciencias y de las Técnicas, 26:279-307.

Terrae Didatica utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto, em que:

  • A publicação se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores;
  • Os originais não serão devolvidos aos autores;
  • Os autores mantêm os direitos totais sobre seus trabalhos publicados na Terrae Didatica, ficando sua reimpressão total ou parcial, depósito ou republicação sujeita à indicação de primeira publicação na revista, por meio da licença CC-BY;
  • Deve ser consignada a fonte de publicação original;
  • As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.