@article{Barbosa_Barbosa_Salles_2018, place={Campinas, SP}, title={Métodos de avaliação de isótopos estáveis (δ2h E δ18o) na hidrologia: uma revisão}, volume={14}, url={https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/td/article/view/8649972}, DOI={10.20396/td.v14i2.8649972}, abstractNote={<p>Atualmente, através do ciclo hidrológico pode-se observar que toda a água da Terra é de alguma forma afetada por atividades antrópicas. Com a perspectiva de crescente escassez, as decisões de onde extrair, utilizar e administrar a água deve ser baseada em informações confiáveis, de forma a proteger este recurso para as gerações futuras. Nesse contexto, a utilização dos isótopos estáveis na hidrologia possibilita interpretações da origem e mecanismos de recarga das águas subterrâneas, separação de hidrogramas, drenança vertical entre aquíferos, riscos de salinização e contaminação dos recursos hídricos, dentre outros. A razão pelo qual os isótopos estáveis são úteis nos estudos hidrológicos se deve às reações físico-químicas entre as espécies químicas, que promovem um fracionamento dos isótopos do mesmo elemento entre reagentes e produtos. Os dados isotópicos de δ<sup> 18</sup>O e δ<sup> 2</sup>H refletem os valores das precipitações médias locais. Esses geralmente são modificados por processos de difusão que podem alterar os valores isotópicos antes que a água alcançe a zona saturada. Sua importância em relação aos estudos hidrológicos tradicionais é que os isótopos estáveis fazem parte da própria molécula de água, tornando as interpretações mais precisas e independentes do grau de variabilidade e frequência de amostragem. Sob essa perspectiva, nos dias atuais, a integração do maior número possível de marcadores químicos e isotópicos constitui uma importante fronteira de pesquisa hidrológica e na gestão integrada dos recursos hídricos.</p>}, number={2}, journal={Terrae Didatica}, author={Barbosa, Natanael da Silva and Barbosa, Natali da Silva and Salles, Lucas de Queiroz}, year={2018}, month={jun.}, pages={157–172} }