Banner Portal
A determinação da idade das rochas
PDF

Palavras-chave

Idade das rochas.

Como Citar

CARNEIRO, Celso Dal Ré; MIZUSAKI, Ana Maria Pimentel; ALMEIDA, Fernando Flávio Marques de. A determinação da idade das rochas. Terrae Didatica, Campinas, SP, v. 1, n. 1, p. 6–35, 2015. DOI: 10.20396/td.v1i1.8637442. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/td/article/view/8637442. Acesso em: 19 abr. 2024.

Resumo

Em pouco mais de 200 anos, a idade da Terra admitida pela ciência passou de alguns milhares para cerca de 4,56 bilhões de anos. Muitas analogias são empregadas para facilitar a compreensão dos conceitos de tempo profundo ou abismo do tempo mas, não obstante, essas idéias permanecem de difícil assimilação, pois as escalas e relações envolvidas são incomuns e freqüentemente complexas. A profunda inflexão no pensamento, e até mesmo na perspectiva humana, sobre a idade da Terra, decorre do amadurecimento da Geologia como ciência. Métodos específicos são necessários para determinação de idades de rochas e sua aplicação mais direta: o estudo do tempo geológico. Os métodos estratigráficos, paleontológicos e geocronológicos são empregados
muitas vezes de forma integrada, para garantir resultados confiáveis; constituem parte essencial do conceito moderno de Geociências ou de Ciências da Terra. É conveniente fazer um estudo dos princípios teóricos e das principais - e acaloradas - polêmicas envolvidas, para se compreender de que modo o conhecimento acumulado a partir desses princípios e métodos tornou o planeta tão antigo; são idéias que afetaram profundamente a visão atual sobre a duração e permanência da espécie humana na Terra.

https://doi.org/10.20396/td.v1i1.8637442
PDF

Referências

Ager, D.V. 1963. Paleoecology. An introduction to the study of how and where animals and plants lived in the past. New York: McGraw-Hill. 371p.

Albritton Jr., C.C. 1989. Catastrophic episodes in earth history. London: Chapman & Hall, 221p.

Almeida, F.F.M. de; Carneiro, C.D.R. 1995. Geleiras no Brasil e os parques naturais de Salto e Itu. Ciência Hoje, 19(112):24-31. Agosto.

Almeida, F.F.M. de; Carneiro, C.D.R. 1998. Botucatu: o grande deserto brasileiro. Ciência Hoje, 24 (143):36-43. Outubro.

Almeida, F.F.M. de; Carneiro, C.D.R. 2004. Inundações marinhas fanerozóicas no Brasil e recursos minerais associados. In: Mantesso Neto, V.; Bartorelli, A.; Carneiro, C.D.R.; Brito-Neves, B. B. orgs. 2004. Geologia do Continente Sul-Americano: Evolução da obra de Fernando Flávio Marques de Almeida. São Paulo: Beca. p. 43-60. (Cap. 3).

Alvarez, L.W.; Alvarez, W.; Asaro, F.; Mitchel, H.V. 1980. Extraterrestrial cause for Cretaceous/Tertiary extinction. Science, 208:1095-1109.

Arthur, M.A. 1993. When words collide: the end Cretaceous global crisis. Earth and Mineral Sciences, 62(1):3-12

Attendorn, H.G.; Bowen, R.N.C. 1997. Radioactive and stable isotope Geology. London: Chapman & Hall, 522p.

Bradshaw, M.J. 1973. A new geology. London: Hodder and Stoughton Educ., 280p.

Carneiro, C.D.R.; Almeida, F.F.M. de. 1989. Vulcões no Brasil. Ciência Hoje, 11(62):29-36.

Carneiro, C.D.R.; Brito-Neves, B.B. de; Amaral, I.A. do; Bistrichi, C.A. 1994. O Atualismo como princípio metodológico em Tectônica. Bol. Geoc. Petrobrás, 8(2/4):275-293.

De Paolo, D.J.; Wasserburg, G.J. 1976. Inferences about magma sources and mantle structure from variations 143Nd/144Nd. Geophys. Res. Letters, 3:743-746.

De Paolo, D.J. 1981. Neodimium isotopes in the Colorado Front Range and crust-mantle evolution in the Proterozoic. Nature, 291:193-196.

Dickin, A.P. 1995. Radiogenic isotope geology. Cambridge: Cambridge University Press. 490p.

Duarte, O.O. 1997. Dicionário enciclopédico Inglês-Português de Geofísica e Geologia. Ed. Prel. Rio de Janeiro: Petrobras. 304p.

Eicher, D.L.; McAlester, A.L. 1980. History of the Earth. Englewood Cliffs: Prentice-Hall. 413p.

Eicher, D.L. 1969. Tempo geológico. São Paulo: Blücher/Edusp. (série Textos Básicos de Geociência).

Erwin, D.H 1996. The mother of mass extinctions. Scientfic American, p. 56-62. July. Foster, R.; Skinner, B.J. 1977. Physical geology. 2 ed. New York: J. Wiley.

Gaessner, M.F. 1984. The down of animal life. Cambridge: Cambridge University Press.

Geyh, M.A.; Schleicher. 1992. Absolute age determination. Berlin: Springer-Verlag. 503p.

Gohau, G. 1991. A history of Geology. New Brunswick: Rutgers Univ. Press. 259p. (rev. and transl. from the French by A.V. Carozzi & M. Carozzi).

Gould, S.J. 1965. Is Uniformitarianism Necessary? Am. J. Sci., 263:223-228.

Gould, S.J. 1967. Is Uniformitarianism Useful? In: Cloud, P. ed. 1970. Adventures in Earth History. San Francisco: Freeman. p. 51-53.

Gould, S.J. 1984. Toward the vindication of punctuational change. In: Berggren, W.A. & Van

Couvering, J.A. eds. Catastrophes and Earth history. Princeton: Princeton Univ. Press. p. 9-34.

Gould, S.J. 1987. Seta do tempo. Ciclo do tempo. São Paulo: Cia. das Letras. 221p.

Gradstein, F.M.; Ogg, J.G.; Smith, A.G.; Bleeker W.; Lourens, L.J. 2004. A New Geologic Time Scale, with special reference to Precambrian and Neogene. Episodes, 27(3):83-100.

Gretener, P.E. 1984. Reflections on the rare event and related concepts in geology. In: Berggren, W.A. & Van Couvering, J.A. eds. 1984. Catastrophes and Earth history. Princeton: Princeton Univ. Press. p. 77-89.

Guidon, N.; Pessis, A.-M. 1999. Datações em Arqueologia. In: SBPC. Tempo e Espaço (série Ciência Hoje na Escola), livro 7, p. 20-24.

Hellman, H. 1999. Grandes debates da ciência: dez das maiores contendas de todos os tempos. Trad. Marques, J.O.A., original de 1998. São Paulo: Unesp. 277p.

Holmes, A. 1923. A idade da Terra. Introdução às teorias geológicas. Trad. Correia, A.M. Lisboa: Ed. Inquérito. (Série F Ciência IV).

Hooke, R.L. 2000. On the history of humans as geomorphic agents. Geology, 28(9):843-846.

Hsü, J.K. 1980. Terrestrial catastrophe caused by cometary impact at the end of Cretaceous. Nature, 265 : 201-203.

Lolson, E.C. 1982. Extintions of Permian and Triassic non-marine vertebrates. In: Silver, L.T. & Schultz P.H. eds. Geological implications of impacts of large asteroids and comets on the Earth. Geol. Soc. Am. Spec. Paper, 190:501-511.

Mizusaki, A.M.P.; Carneiro, C.D.R.; Almeida, F.F.M. de. 2000. As idades das rochas. In: Carneiro, C.D.R. (Editor cient.). 2000. Geologia. São Paulo: Global/SBPC Projeto Ciência Hoje na Escola. 80p. (Série Ciência Hoje na Escola, v. 10).

Nir, D. 1983. Man, a Geomorphological agent. Jerusalem, Israel: Keter Publ. House. 165p.

Pedrinaci, E.; Sequeiros, L. 1994. El concepto de tiempo geológico: orientaciones para su tratamiento en la Educación Secundária. Rev. de la Enseñanza de las Ciencias de la Tierra, 2(1):240-251.

Popp, J.H. 1987. Introdução ao estudo da estratigrafia e da interpretação de ambientes de sedimentação. Curitiba: Scientia et Labor. 323p.

Poupeau, G. 1980. Fission track dating. Ciência e Cultura, 33(3):325-352.

Press, F.; Siever, R. 1986. Earth. 4 ed. New York: Freeman.

Read, H.H.; Watson, J. 1968. Introduction to Geology. 2 ed. London: Macmillan. 693p. (v.1, Principles)

Rohn. R. 2000. Uso estratigráfico dos fósseis e tempo geológico. In: Carvalho, I.S. Paleontologia. Rio de Janeiro: Ed. Interciência. p. 47-59.

Sepkoski Jr., J.J. 1982. Mass extintions in the Phanerozoic oceans: a review In: Silver, L.T. & Schultz, P.H., eds. Geological implications of impacts of large asteroids and comets on the Earth. Geol. Soc. Am. Spec. Paper, 190:283-289.

Sepkoski Jr., J.J. 1986. Phanerozoic overview of mass extinction, In: Raup, D.M. & Jablonski, D. eds. Patterns and Processes in the History of Life. Berlin: Springer-Verlag. p. 277-295.

Sequeiros, L.; Pedrinaci, E.; Berjillos, P. 1996. Como enseñar y aprender los significados del tiempo geológico: algunos ejemplos. Rev. de la Enseñanza de las Ciencias de la Tierra, 4(2):113-119.

Svitl, K.A. 1998. Probing the Past. Discover, 19(1):96-101.

Tarbuck, E.J.; Lutgens, F.K. 1996. Earth. An introduction to physical geology. New Jersey: Prentice-Hall. 605p.

Van Loon, A.J. 2001. Changing the face of the Earth. Earth-Science Reviews, 52:371-379.

Weiner, J. 1988. O Planeta Terra. São Paulo: Martins Fontes. 361p.

Zanda, B. 1996. Les meteorites. Le dossier. Geochronique, 60:12-19.

Terrae Didatica utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto, em que:

  • A publicação se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores;
  • Os originais não serão devolvidos aos autores;
  • Os autores mantêm os direitos totais sobre seus trabalhos publicados na Terrae Didatica, ficando sua reimpressão total ou parcial, depósito ou republicação sujeita à indicação de primeira publicação na revista, por meio da licença CC-BY;
  • Deve ser consignada a fonte de publicação original;
  • As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.