Banner Portal
Régua de inovação:
Entrada monumental da Gruta do Lago Azul, ricamente ornamentada por estalactites e estalagmites, situada no município de Bonito, a E da Serra da Bodoquena e a sudoeste do município de Miranda. A região serrana foi edificada em unidades carbonáticas dos grupos Cuiabá e Corumbá, de idade Neoproterozoica. Fotografia: Adriano Gambarini.
PDF

Palavras-chave

Educação
Geologia
Escola básica
Geociências

Como Citar

BARBOSA, Ronaldo; CARNEIRO, Celso Dal Ré. Régua de inovação:: uma ferramenta de apoio à Educação em Geociências. Terrae Didatica, Campinas, SP, v. 16, p. e020015, 2020. DOI: 10.20396/td.v16i0.8658118. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/td/article/view/8658118. Acesso em: 19 abr. 2024.

Resumo

Este trabalho sustenta a hipótese de que estudos sobre inovação nas empresas podem contribuir para formulação de propostas criativas na esfera educacional. Na literatura específica sobre inovação frequentemente citam-se trabalhos dos autores Nonaka e Takeuchi, que utilizaram a epistemologia de Michael Polanyi para elaborar um modelo de criação de conhecimento organizacional. No artigo resgatamos algumas ideias dos autores e propomos um instrumento de predição e análise de inovações denominado "régua de inovação" para ser aplicado em planejamento, execução e avaliação de projetos educacionais. A aplicação da régua em projeto de pesquisa (Projeto Geo-Escola) sobre ensino de Geociências no município de Monte Mor (SP) revelou que nenhum dos dez fatores foi plenamente satisfeito. Uma explicação é que, na época, o desenvolvimento de ambientes que favoreçam a elaboração do conhecimento pelo professor e pelos estudantes ainda não era, estritamente, considerada pelos autores como inovação educacional.

https://doi.org/10.20396/td.v16i0.8658118
PDF

Referências

Alvarenga, C. E. A. (2011). Autoeficácia de professores para utilizarem tecnologias de informática no ensino. Tese (Doutorado). Campinas, SP, Brasil, Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas. URL: http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/251367.

Angeloni, M. T. (2008). Organizações do Conhecimento: infra-estrutura, pessoas e tecnologia. São Paulo: Saraiva.

Barbosa, R. (2003). Projeto Geo-Escola: recursos computacionais de apoio ao ensino de geociências nos níveis fundamental e médio. Campinas: Instituto de Geociências, Universidade Estadual de Campinas. 105p. (Dissert. Mestrado Geociências, CD-ROM incl.). URL: http://repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/287234.

Barbosa, R. (2013). Projeto Geo-Escola: Geociências para uma escola inovadora. Campinas: Instituto de Geociências, Universidade Estadual de Campinas. 105p. (Doutorado, PPPG-Ensino e História de Ciências da Terra). URL: http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=000920387.

Carbonell, J. (2002). A aventura de inovar: a mudança na escola. Porto Alegre: Artmed Editora.

Carneiro, C. D. R., Barbosa, R., & Piranha, J. M. (2007). Bases teóricas do Projeto Geo-Escola: uso de computador para ensino de Geociências. Revista Brasileira de Geociências, 37(1), 90-100. doi: 2010.25249/0375-7536.200737190100.

Christensen, C. M. (2009). Inovação na sala de aula: como a inovação de ruptura muda a forma de aprender. Trad. Raul Rubenich. Porto Alegre: Bookman.

Contreras, J. (2002). Autonomia dos professores. São Paulo: Cortez.

Davenport, T.; & Prusak, L. (1998). Conhecimento empresarial. Rio de Janeiro: Campus.

Drucker, P. F. (2003). Inovação e espírito empreendedor: prática e princípios. São Paulo: Pioneira Thomson.

Fagundes, L. (2007). Seminário do Projeto “Um Computador por aluno” (UCA). II Semana das Mídias, realizada entre 13 e 17 de agosto de 2007. URL: http://www.youtube.com/watch?v=eB00GXtzXpg. Acesso 15. abr. 2012

Geraldi, G. M. G.; Fiorentini, D.; Pereira, E. M. A. (Orgs.). (1998). Cartografias do trabalho docente: professor(a) pesquisador(a). Campinas: Mercado das Letras.

Malaquias Jr., J. R. (2013). O ensino de Geociências como ponte entre o local e o global: Projeto Geo-Escola em Monte Mor, SP. Campinas: Instituto de Geociências, Universidade Estadual de Campinas. 105p. (Mestrado, PPG Ensino e História de Ciências da Terra). URL: http://repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/287206.

Mota, R. (2011). Olhando para o futuro: visões da educação brasileira para os próximos dez anos. Brasília: Estudos (ABMES), 39, 11-28, URL: https://abmes.org.br/editora/detalhe/24/revista-estudos-n-39. Acesso 15.01.2020.

Nonaka I., Takeuchi, H. (2008). Gestão do Conhecimento. Porto Alegre: Bookman.

Nóvoa, A. (2001). Entrevista concedida ao Programa Salto para o Futuro. Rio de Janeiro, 13 set. 2001. URL: http://www.tvbrasil.org.br/saltoparaofuturo/entrevista.asp?cod_Entrevista=59. Acesso 31.jul.2010.

Oblinger, D., & Oblinger J. (Orgs.). (2005). Education the Net Generation. Boulder: Educause. URL: www.educause.edu/educatingthenetgen/.

Oliveira, M. K. (1995). Vygotsky: Aprendizado e desenvolvimento um processo sócio-histórico. São Paulo, Scipione.

Oliveira, A. R. (2008). Geografia e cartografia escolar: o que sabem e como ensinam professoras das séries iniciais do Ensino Fundamental? São Paulo, Educ. Pesqui., 34(3). doi: 10.1590/S1517-97022008000300005.

Oliveira, J. B. A. (2012). Sobram pedagogos e faltam gestores, diz especialista. Revista Veja, 17/08/2012. URL: http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/sobram-pedagogos-e-faltam-gestores-diz-especialista. Acesso 10.set.2012.

Polanyi, M. (1966). The tacit dimension. London: Routledge & Kegan Paul.

Polanyi, M. (2003). A lógica da liberdade: reflexões e réplicas. Rio de Janeiro: Topbooks.

Quel, L. F. (2006). Gestão de conhecimentos e os desafios da complexidade nas organizações. São Paulo: Saraiva,

Sabbag, P. Y. (2007). Espirais do conhecimento: ativando indivíduos, grupos e organizações. São Paulo: Saraiva.

Saiani, C. (2004). O valor do conhecimento tácito: a epistemologia de Michael Polanyi na escola. São Paulo: Escrituras Editora. (Coleção Ensaios Transversais).

Schön, D. (1997). Formar professores como profissionais reflexivos. In: Nóvoa, A. (org.) (1997). Os professores e a sua formação. Lisboa: Dom Quixote. p.77-91

Tapscott, D. A. (2010). Hora da Geração Digital: como os jovens que cresceram usando a Internet estão mudando tudo, das empresas aos governos. Rio de Janeiro: Agir Negócios.

Tardif, M. (2002). Saberes profissionais dos professores e conhecimentos universitários: elementos para uma epistemologia da prática profissional dos professores e suas conseqüências para a formação docente. In: Tardif, M. (2002). Saberes Docentes e Formação Profissional. Petrópolis, RJ: Vozes.

Valeriano, D. L. (1998). Gerência em Projetos. São Paulo: Makron Books.

Zeichner, K. M. (1993). A formação reflexiva de professores: Idéias e práticas. Lisboa: EDUCA.

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

Copyright (c) 2020 Terrae Didatica

Downloads

Não há dados estatísticos.