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Capacitação em gerenciamento do risco de inundações e movimentos de massa para profissionais de defesa civil
Entrada monumental da Gruta do Lago Azul, ricamente ornamentada por estalactites e estalagmites, situada no município de Bonito, a E da Serra da Bodoquena e a sudoeste do município de Miranda. A região serrana foi edificada em unidades carbonáticas dos grupos Cuiabá e Corumbá, de idade Neoproterozoica. Fotografia: Adriano Gambarini.
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Palavras-chave

Defesa civil
Setorização de risco
Sistema de alerta
Plano de contingências

Como Citar

SAITO, Silvia Midori; LAZARETTI, Andrea Fregolente; FERNANDES FILHO, Eduardo Cesar; PRIETO, Carla Corrêa; FACURI, Gabriel Guimarães; LIMA, Gilberto; LACERDA, Renato Santos. Capacitação em gerenciamento do risco de inundações e movimentos de massa para profissionais de defesa civil. Terrae Didatica, Campinas, SP, v. 16, p. e020035, 2020. DOI: 10.20396/td.v16i0.8659129. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/td/article/view/8659129. Acesso em: 25 abr. 2024.

Resumo

Capacitação contínua é necessária para que os profissionais de defesa civil realizem suas ações, em vista do amplo campo envolvido na identificação e avaliação de ameaças, suscetibilidades e vulnerabilidades a desastres. Este texto descreve experiência de planejamento e execução intra e intergovernamental de um curso presencial de capacitação, buscando integrar, de forma prática, o gerenciamento de risco de desastres. Três instrumentos de gerenciamento foram apresentados aos participantes: setorização de áreas de risco para movimentos de massa e inundações; monitoramento e alerta; e planos de contingência. O curso foi composto de aulas teóricas e práticas, que evidenciaram a importância de conhecer e monitorar os riscos de forma integrada, além de aperfeiçoar a resposta diante da ocorrência de desastres. Em duas edições do curso, foram capacitados 74 técnicos de defesa civil de 32 municípios, o que possibilitou maior autonomia desses profissionais para atuar localmente no gerenciamento do risco de desastres.

https://doi.org/10.20396/td.v16i0.8659129
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