Banner Portal
Movimentos da crosta e relações entre Tectônica e dinâmica atmosférica
PDF

Palavras-chave

Geologia. Circulação atmosférica. Oceanos. Orogênese. Ensino-aprendizagem.

Como Citar

FAUSTINON, Jackeline Monteiro; CARNEIRO, Celso Dal Ré. Movimentos da crosta e relações entre Tectônica e dinâmica atmosférica. Terrae Didatica, Campinas, SP, v. 11, n. 3, p. 173–181, 2016. DOI: 10.20396/td.v11i3.8643645. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/td/article/view/8643645. Acesso em: 16 abr. 2024.

Resumo

Longas cadeias montanhosas exercem papel fundamental na dinâmica das esferas fluidas da Terra, pois o ar ascendente se resfria em zonas montanhosas e a umidade se condensa, causando precipitação orográfica e gerando aridez em zonas de sombra. Grandes áreas elevadas também aumentam a sinuosidade dos ventos na troposfera, participam do controle do albedo planetário e influenciam o balanço energético global. Esta síntese bibliográfica focaliza os efeitos na circulação atmosférica causados pela mudança dos limites das terras emersas e do relevo, em escala continental. Processos endógenos interferem nos padrões de denudação e nos ciclos da água e de elementos químicos como carbono e nitrogênio. Não há consenso, entretanto, no entendimento dessa dinâmica: vários pesquisadores atribuem papel decisivo da Tectônica de Placas nas alterações climáticas globais ao longo do Tempo Geológico, enquanto outros identificam apenas uma singela, porém intrigante, ligação. Apresenta-se proposta de atividade didática para visualização das interações entre o relevo e a atmosfera.

https://doi.org/10.20396/td.v11i3.8643645
PDF

Referências

Buck W.R. 1991. Mode of continental lithospheric extension. J. Geophys. Res., 96(12), 20p.

Burke K., Crowley T.J. 1998. Tectonic boundary conditions for climate reconstructions. Oxford Univ. Press.

Carneiro C.D.R., Brito-Neves B.B.de, Amaral I.A.do, Bistrichi C.A. 1994. O Atualismo como princípio metodológico em Tectônica. Bol. Geoc. Petrobrás. 8(2/4):275-293.

Cohen K.M., Finney S.C., Gibbard P.L., Fan J.-X. 2013. The ICS International Chronostratigraphic Chart. Episodes, 36(3):199-204. URL: www.episodes.org/index.php/epi/article/ view/59399/46434. Acesso 21.07.2015.

Constante A., Vasconcelos C. 2010. Actividades lúdico-práticas no ensino da geologia: complemento motivacional para a aprendizagem. Terræ Didatica, 6(2):85-103. URL: http://www.ige.unicamp.br/ terraedidatica/. Acesso 21.03.2014.

Cooper M.A., Williams G.D. 1989. Inversion Tectonics. Geol. Soc. London, Special Publ. 44.

Coward M.P. 1986. Heterogeneous stretching, simple shear and basin development. Earth Planet. Sci. Letters, 80:325-336.

De Conto R.M. 2009. Plate Tectonics and Climate Change. Encyclopedia of Paleoclimatology and Ancient Environments. Springer. 1049 p.

Ferreira M.R.A. 2008. A construção de uma metodologia lúdica em Geociências: Reflexões sobre o Jogo da Memória e Oficinas pedagógicas como método de ensino de Minerais e Rochas nas escolas de Ensino Básico. URL http://www.geografiaememoria.ig.ufu.br/downloads/303_Marcus_Romero_Andrade_Ferreira_2008.pdf . Acesso 20.07.2012.

Gonçalves P.W., Carneiro C.D.R. 2008. La danza de los continentes en el tiempo geológico. Rev. de la Enseñanza de las Ciencias de la Tierra, 16(1):107- 116. URL: http://www.raco.cat/index.php/ECT/ article/view/120993/166508. Acesso 18.03.2010.

Gradstein F.M., Ogg J.G., Schmitz M.D., Ogg G.M. eds. 2012 The geologic time scale 2012. Amsterdam: Elsevier. 2v., 1.144p. URL: http://www.sciencedirect.com/science/book/9780444594259. Acesso 21.07.2015.

Gradstein F.M., Ogg J.G., Smith A.G., Bleeker W., Lourens L.J. 2004. A New Geologic Time Scale, with special reference to Precambrian and Neogene. Episodes, 27(3):83-100.

Hasui Y. 2012a. Evolução dos continentes. In: Hasui Y., Carneiro C.D.R., Almeida F.F.M.de, Bartorelli A. eds. 2012. Geologia do Brasil. São Paulo: Ed. Beca. p. 98-111. (ISBN 978-85-62768-10-1).

Hasui Y. 2012b. Tectônica de Placas. In: Hasui Y., Carneiro C.D.R., Almeida F.F.M.de, Bartorelli A. eds. 2012. Geologia do Brasil. São Paulo: Ed. Beca. p. 66-97. (ISBN 978-85-62768-10-1).

Hay W.W. 1996. Tectonics and climate. Geol. Rundsch., 85:409–437.

Hay W.W., DeConto R.M., Wold C.N. 1997. Climate: Is the past the key to the future?. Geol. Rundsch., 86(2):471–491.

Hay W.W. et al. 2002. The late cenozoic uplift. Climate change paradox. J. Earth Sci., 91:746-774.

Hoffman D.L. 2009. The Grand View: 4 Billion Years of Climate Change. Co2sceptic (Site Admin). ago 28th 2009. URL: http://climaterealists.com/?id=3939. Acesso 20.07.2015.

Liccardo A. S.d. Clima e tectônica de placas. Ponta Grossa: geoturismobrasil. URL: http://geoturismobrasil.com/aulasN.html. Acesso 6.10.2015.

Liccardo A. s.d. Tectônica de Placas. Influências no Clima. Ponta Grossa: Geoturismobrasil. URL: http://geoturismobrasil.com/aulasN.html. Acesso 6.10.2015.

Lister G.S., Etheridge M.A., Symonds P.A. 1989. Detachment models for the formation of passive continental margins. Tectonics, 10:1038-1064.

Martins J.R.S. 2014. Controvérsias e problematização no ensino de Geociências. Campinas: Inst. Geoc., Unicamp. (Tese Dout. PEHCT).

Molnar P., England P. 1990. Late Cenozoic uplift of mountain ranges and global climate change: chicken or egg? Nature, 346:29-34.

Ruddiman W.F. 1997. Tectonic Uplift and climate change. New York: Plenum Press.

Toniolo J.C., Carneiro C.D.R. 2010. Processos geológicos de fixação do carbono na Terra e aquecimento global. Terræ Didatica, 6(1):31-56. URL: http://www.ige.unicamp.br/terraedidatica/v6_1/ v6_1_A4.html. Acesso 2.08.2011.

Twiss R.J., Moores E.M. 1992. Structural Geology. W.H. Freeman & Co. 532p van Anden T.H. 1994. New views on an old planet. 2 ed. Cambridge: Cambridge Univ. Press. 439p. (reprinted 1995).

van Loon A.J. 1999. The meaning of “abrupteness” in the geological past. Earth Sci. Rev., 45:209-214.

Watts 2001. Isostasy and Flexure of the litosphere. Cambridge Univ. Press.

Wernicke B., Burchfiel B.C. 1982. Modes of extensional tectonics. J. Struct. Geol., 4(2):105-115.

Terrae Didatica utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto, em que:

  • A publicação se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores;
  • Os originais não serão devolvidos aos autores;
  • Os autores mantêm os direitos totais sobre seus trabalhos publicados na Terrae Didatica, ficando sua reimpressão total ou parcial, depósito ou republicação sujeita à indicação de primeira publicação na revista, por meio da licença CC-BY;
  • Deve ser consignada a fonte de publicação original;
  • As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.