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A difícil integração do inglês como língua franca e o livro didático
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Palavras-chave

Inglês como Língua Franca
Inglês como Língua Estrangeira
Compreensão oral
Livro didático

Como Citar

PINTO, Lori de Santana; DALBEN, Tatiany Pertel Sabaini; AUDI, Luciana Cristina da Costa. A difícil integração do inglês como língua franca e o livro didático: análise de atividades de compreensão oral em livro didático de língua inglesa. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, SP, v. 63, n. 3, p. 564–578, 2024. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/tla/article/view/8674693. Acesso em: 14 nov. 2024.

Resumo

O presente trabalho objetiva apresentar uma análise de um livro didático de língua inglesa com o intuito de verificar a predominância dos paradigmas do Inglês como Língua Estrangeira (ILE) e do Inglês como Língua Franca (ILF) nas atividades de compreensão oral em língua inglesa de um livro didático aprovado pelo PNLD em 2018, usado em escolas públicas do município de Ilhéus - BA. Apoiamo-nos nos conceitos subjacentes ao  ILE e ILF discutidos por Jenkins (2000; 2002; 2006; 2009) e Jenkins, Cogo & Dewey (2011), e, também, nos princípios da Pedagogia Crítica de Freire (1987), da Linguística Aplicada Crítica, apresentada por Pennycook (2001) apud Urzêda-Freitas & Rocha (2012) e da Pedagogia Pós-Método, proposta por Kumaravadivelu (2003). A metodologia foi de natureza qualitativa, utilizando-se a pesquisa exploratória e descritiva, bem como a técnica de Análise de Conteúdo proposta por Bardin (1977), para a sistematização dos dados. Os resultados da análise demonstram uma compreensão de que o ILE foi o modelo mais recorrente ao longo das seções de compreensão oral, o que evidencia a perpetuação de valores da colonialidade na elaboração de livros didáticos de língua inglesa.

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