@article{Martins_2016, place={Campinas, SP}, title={"Os lusíadas" na tradução de William Julius Mickle: a reencenação de uma "translatio studii et imperii"}, volume={54}, url={https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/tla/article/view/8641520}, abstractNote={"The Lusiad; or, The Discovery of India", a tradução de "Os lusíadas" de Camões feita pelo poeta escocês William Julius Mickle, publicada na Inglaterra em 1776, fez sucesso em sua época e no século que se seguiu, sendo até hoje a mais lida e citada entre todas as traduções poéticas de Os lusíadas para o inglês. Este artigo procura demonstrar que a tradução de Mickle (e os elementos paratextuais que a acompanham) são uma reencenação da teoria medieval da "translatio studii et imperii" (a transferência não apenas do poder imperial, mas também do conhecimento e da cultura do leste para o oeste). Mickle adaptou a epopeia camoniana para o público britânico do final do século XVIII, rotulou-a como “A Epopeia do Comércio” e acrescentou paratextos de cunho ideológico. Manipulando o poema original tanto poética quanto ideologicamente, Mickle transformou "Os lusíadas" em uma narrativa a serviço do Império Britânico e contribuiu, como outros “poetas do comércio” que celebraram o crescimento da riqueza e poder da Grã-Bretanha, para forjar uma identidade poética e cultural para o Império Britânico.}, number={1}, journal={Trabalhos em Linguística Aplicada}, author={Martins, Cláudia Santana}, year={2016}, month={nov.}, pages={29–51} }