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Devir-Selvática: linhas de ruptura e adaptalidade
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Palavras-chave

reprodutibilidade
ressignificação
agenciamento
subjetivação.

Como Citar

FERREIRA, Dina Maria Machado Andréa Martins; SILVA, Jony Kellson Castro da. Devir-Selvática: linhas de ruptura e adaptalidade. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, SP, v. 58, n. 2, p. 918–938, 2019. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/tla/article/view/8654446. Acesso em: 19 abr. 2024.

Resumo

Pretendemos mapear linhas de ruptura e adaptabilidade de um devir-selvática. A articulação teórica versa sobre: a consideração da arte e sua reprodutibilidade técnica, segundo Walter Benjamin; o aspecto iterável da linguagem, operacionalizado por Derrida; e a relação entre agenciamento, subjetivação e devir, de acordo com Deleuze e Guattari. Considerando a prática discursiva de um devir-selvática, vemos processos de ruptura e adaptabilidade para com uma metafísica da unidade.

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