Resumo
Impressos em 1869, em Bruxelas, Os Cantos de Maldoror não circulariam durante a vida do seu autor, nascido em Montevidéu e morto aos vinte e quatro anos de idade numa Paris sitiada pelo exército prussiano: seriam lidos e comentados, durante a belle époque, apenas por pequenos grupos de simbolistas belgas e de decadentistas franceses. Redescobertos pelos surrealistas durante a segunda guerra mundial, os Cantos se transformariam, entretanto, rapidamente, numa das chaves para a compreensão da nossa modernidade e são hoje considerados como uma das realizações mais radicais da escrita da crueldade, depois de Sade e antes de Artaud.
Referências
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