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O direito a olhar
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Palavras-chave

Complexos de visualidade. Cultura visual. Visualidade. Contravisualidade.

Como Citar

MIRZOEFF, Nicholas. O direito a olhar. ETD - Educação Temática Digital, Campinas, SP, v. 18, n. 4, p. 745–768, 2016. DOI: 10.20396/etd.v18i4.8646472. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/etd/article/view/8646472. Acesso em: 25 abr. 2024.

Resumo

Este ensaio foi publicado como prévia do meu livro “The Right to Look: A Counterhistory of Visuality”. Ele foi escrito primeiramente como apresentação para a Conferência sobre Cultura Visual na Universidade de Westminster, organizada por Marq Smith e Jo Morra em 2010. Em “O direito a olhar”, desenvolvi um quadro decolonial comparativo para os estudos de cultura visual. Considerando a modernidade como uma competição em curso entre visualidade e contravisualidade (“O direito a olhar”), apresento como a visualidade conecta autoridade e poder, naturalizando a referida conexão. A visualidade, conceito do início do século XIX, refere-se à visualização da história, e tem sido fundamental para a legitimação da hegemonia ocidental. Neste texto, identifico três “complexos de visualidade”: 1. a escravidão nas plantations; 2. o imperialismo; e 3. o atual complexo militar-industrial. Explico como em cada um desses complexos o poder é tornado auto-evidente graças à técnicas de classificação, separação e estetização. Ao mesmo tempo, apresento como cada complexo de visualidade tem sido combatido: pelos escravizados, pelos colonizados, e pelos oponentes da guerra, os quais proclamam sua autonomia da autoridade, reivindicando o direito a olhar.
https://doi.org/10.20396/etd.v18i4.8646472
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