Abstract
This study intends to reflect on the possibilities to escape the dichotomous logic of European thinking that subordinates subjects and knowledge while promoting mass epistemicide. Considering post-war reality as a turning point, we wish to evade the epistemic occidental pattern as a referential model of knowledge that ensures permanence of an intellectual elite who follows a white canon that is unfit to comprehend the internal dynamics of brazilian society. As such, we propose a bibliographical review based on authors such as Santos (2007), Hall (2019), Ela (2016), and Mbembe (2014), among others that invest in racialization as a way to understand how European’s project of colonization establishes itself as way of domination. It is evident the permanent need of questioning the European model and how it applies the enlightenment knowledge, which will contribute to highlight new voices and to widespread different knowledge. After all, it is unacceptable to think western’s production of knowledge without questioning the investment made in denying the production of knowledge of non-European people.
References
ADORNO, T. W., & HORKHEIMER, M. Dialética do esclarecimento: fragmentos
filosóficos. Rio de Janeiro: Zahar, 1985.
CARNEIRO, A. S. A construção do outro como não-ser como fundamento do ser. São
Paulo: FEUSP, 2005. Acesso em 15 de maio de 2022, disponível
em https://repositorio.usp.br/item/001465832.
DU BOIS, W. E. B. As almas do povo negro. São Paulo: Veneta, 2021.
ELA, J. M. Investigação Científica e Crise da Racionalidade. Serra da Amoreira: Edições Pedago, 2016.
FANON, F. Pele negra, máscaras brancas. Salvador: EDUFBA, 2008.
FOUCAULT, M. Ditos e escritos II – arqueologia das ciências e história dos sistemas
de pensamento. FOUCAULT, M. Ditos e escritos II – arqueologia das ciências e
história dos sistemas de pensamento. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2000, p.
-351.
GILROY, P. O Atlântico negro: modernidade e dupla consciência. Rio de Janeiro:
Universidade Candido Mendes, Centro de Estudos Afro-Asiáticos, 2001.
GUERREIRO RAMOS, A. A UNESCO e as relações de raça. In: NASCIMENTO, A. D. O negro revoltado. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982, p. 153-159.
HALL, S. Da Diáspora: identidades e mediações. Belo Horizonte / Brasília: Editora
UFMG / UNESCO, 2003.
HALL, S. El Triângulo Funesto: raza, etnia, nación. Madrid: Traficantes de Sueños, 2019.
HEGEL, W. Filosofia da História. Brasília: Editora UNB, 1999.
KI-ZERBO, J. História Geral da África: I Metodologia e pré-história da África (Vol. 8). Brasília: UNESCO, 2010.
MAIO, M. C. O Projeto Unesco: ciências sociais e o "credo racial brasileiro. Revista USP, Junho/agosto, 2000, p. 115-128.
MALDONADO-TORRES, N. Sobre la colonialidad del ser: contribuciones al desarrollo de un concepto. In: CASTRO-GÓMEZ, S.; GROSFOGUEL, R. (orgs.). El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre, 2007.
MBEMBE, A. Sair da Grande Noite. Serra da Amoreira: Edições Pedago, 2014.
SANTOS, B. d. Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia
de saberes. Novos Estudos, 79, 2007, p. 71 - 94. Acesso em 24 de fevereiro de 2022.
SANTOS, B. d; MENEZES, M. P. Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, 2010.

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2024 Daiane da Fonseca Pereira