Banner Portal
Voces del sur: alfabetizaciones subversivas de mujeres migrantes en la educación de jóvenes y adultos
PDF (Inglés)

Palabras clave

Alfabetizaciones
Epistemología del Sur
Educación de idiomas

Cómo citar

Voces del sur: alfabetizaciones subversivas de mujeres migrantes en la educación de jóvenes y adultos. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, SP, v. 64, p. e025012, 2025. Disponível em: http://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/tla/article/view/8676753. Acesso em: 1 jun. 2025.

Resumen

El concepto de “alfabetización ideológica” (STREET, 1984) nos permite validar todos y cada uno de los modelos de escritura. Desde esta perspectiva, las prácticas de alfabetización marginadas son tan legítimas, a pesar de estar socialmente estigmatizadas, como las prácticas de alfabetización dominantes. En este artículo, investigo cómo la escritura de dos estudiantes de Educación de Jóvenes y Adultos se configura como una subversión de las normas sociales y lingüísticas. Para ello, utilizo el análisis narrativo como metodología que incorpora el carácter discursivo, situado y performativo de los relatos estudiados (MOITA LOPES, 2021). A nivel social, el acceso a la lectura y la escritura es, para los estudiantes, una subversión de las normas impuestas, que los privaban del derecho a la educación. Como mujeres que migraron del Nordeste al Sudeste de Brasil en busca de mejores condiciones de vida, volver a la escuela y aprender a leer y escribir son actos de resistencia que desafían el status quo. A nivel lingüístico, los estudiantes reiteran sus intenciones enunciativas transgrediendo la norma estándar de la lengua portuguesa, ampliando las posibilidades de significado en los textos a través del uso subversivo de la puntuación y los deícticos. Los resultados enfatizan la necesidad de reconocer los relatos de alfabetización de los estudiantes como una denuncia del desempeño insuficiente del Estado en ofrecer educación de calidad para todos. Además, los resultados indican la necesidad de una enseñanza de lenguas que reconozca los escritos no institucionalizados como conocimientos a estudiar en el aula, minimizando la línea abismal (SANTOS, 2010) entre conocimientos escolares y no escolares.

PDF (Inglés)

Referencias

ARMITAGE, J. (2023). Anangu literacy practices unsettle northern models of literacy. In: Makoni, S.; Kaiper-Marquez, A.; Mokwena, L. (org.), The Routledge handbook of language and the global south/s. Abingdon, Oxon: Routledge, p. 397-411.

ASSOLINI, F. E.; TFOUNI, L. V. (1999). Os (des)caminhos da alfabetização, do letramento e da leitura. Paidéia, v. 9, n. 17, p. 25–34. https://doi.org/10.1590/S0103-863X1999000200004

BARBOSA, B.; MARTINS NETO, I. A. (2019). Heterogeneidade da escrita: “erros” ortográficos propositais em redes sociais digitais e a construção do sentido. Revista de Letras Norte@ mentos, v. 12, n. 29, p. 158-176. https://periodicos.unemat.br/index.php/norteamentos/article/view/7461

BARTON, D.; HAMILTON, M. (2000). Literacy practices. In: Barton, D.; Hamilton, M.; Ivanič, R. Situated literacies: reading and writing in context. Abingon, Oxon: Routledge, p. 7-15.

BECHARA, E. (2015). Moderna gramática portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.

BELLO, L.; BRITTO, V. (2024) Proporção de jovens de 6 a 14 anos no ensino fundamental cai pelo terceiro ano. Agência IBGE notícias, March 22, 2024. Available at: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/39530-proporcao-de-jovens-de-6-a-14-anos-no-ensino-fundamental-cai-pelo-terceiro-ano Access: Mai 27, 2024.

CORRÊA, M.L.A. (2001). Letramento e heterogeneidade da escrita no ensino de Português. In: Signorini, I. (org.), Investigando a relação oral/escrito e as teorias do letramento. Campinas, SP: Mercado de Letras, p. 135-166.

DE GRANDE, P. B. (2015). Formação continuada no local de trabalho do professor: possibilidades de agência e construção de sentidos para a docência. PhD Thesis in Applied Linguistics. Instituto de Estudos da Linguagem, Unicamp, Campinas. https://hdl.handle.net/20.500.12733/1624691

DUARTE, M. E.; SERRA, C. (2015). Gramática(s), ensino de português e “adequação linguística”, Matraga, v. 22, n. 36, p. 31-55. https://www.e-publicacoes.uerj.br/matraga/article/view/17046

GNERRE, M. (1991). Linguagem, escrita e poder. São Paulo: Martins Fontes.

HEATH, S. B. (1983). Ways with words: language, life, and work in communities and classrooms. Cambridge: Cambridge University Press.

JESUS, C. A. (1995). Reescrita: para além da higienização. PhD Thesis in Applied Linguistics. Instituto de Estudos da Linguagem, Unicamp, Campinas. https://hdl.handle.net/20.500.12733/1582731

LISBOA, T. K. (2006). Gênero e migrações  trajetórias globais, trajetórias locais de trabalhadoras domésticas. Revista Interdisciplinar da Mobilidade Humana, n. 26-27, p. 151-166. https://remhu.csem.org.br/index.php/remhu/article/view/39

LIU, C.; CHUNG, K. K. H. (2022). Effects of fathers’ and mothers’ expectations and home literacy involvement on their children’s cognitive–linguistic skills, vocabulary, and word reading. Early Childhood Research Quarterly, v. 60, p. 1-12. https://doi.org/10.1016/j.ecresq.2021.12.009

MARTINS NETO, I. A. (2020). Adaptação, criação e juventude: diálogos entre práticas de letramento escolar e não escolar. PhD Thesis in Language Studies. Universidade Estadual de Londrina, Londrina. https://repositorio.uel.br/handle/123456789/8468

MARTINS NETO, I. A. ALMEIDA, A. L. de C. (2021). Zonas culturais híbridas em práticas de letramento escolar. Signum: Estudos da Linguagem, v. 24, n. 3, p. 11–29. https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/signum/article/view/40936.

MAYBIN, J. (2000). The new literacy studies: context, intertextuality and discourse. In: Barton, D.; Hamilton, M.; Ivanič, R. Situated literacies: reading and writing in context. Abingon, Oxon: Routledge, p. 197-209.

MOITA LOPES, L. P. (2021). Os espaçotempos da narrativa como construto teórico-metodológico na investigação em linguística aplicada. Caderno de Letras, n. 40, p. 11-33. https://doi.org/10.15210/cdl.v0i40.21413

ORELUS, P. W. (2012). Facing with courage racial and linguistic discrimination: the narrative of an ELL Caribbean immigrant living in the U.S. Diaspora. Diaspora, Indigenous, and Minority Education, v, 6, n. 1, p. 19-33. https://doi.org/10.1080/15595692.2011.633130

PENNYCOOK, A.; MAKONI, S. (2020). Innovations and challenges in applied linguistics from the global south. Abingdon, Oxon: Routledge.

PEREIRA, C. G. C. (2020). Análise do sufixo avaliativo diminutivo no português brasileiro a partir de corpus eletrônico. Enlaces, v. 1, n. 1, p. 32-59. https://doi.org/10.55847/enlaces.v1i1.697

R’BOUL, H. (2023). English and the dissemination of local knowledges: a problematic for south-south dialogue. In: Makoni, S.; Kaiper-Marquez, A.; Mokwena, L. (org.), The Routledge handbook of language and the global south/s. Abingdon, Oxon: Routledge, p. 147-157.

SANTOS, B. de S. (2010). Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. In: Santos, B. S.; Meneses, M. P. (org.), Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez Editora, p. 31-83.

SANTOS, B. de S.; MENESES, M. P. (2010). Introdução. In: Santos, B. S.; Menezes, M. P. (org.), Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez Editora, p. 15-27.

SANTOS, B. de S.; MENESES, M. P. (2020). Introduction: epistemologies of the South — giving voice to the diversity of the south. In: Santos, B. de S.; Meneses, M. P. (org.), Knowledges born in the struggle: constructing the epistemologies of the south. Abingdon, Oxon: Routledge, p. 18-43.

SIGNORINI, I. (2001). Construindo com a escrita “outras cenas de fala”. In: Signorini, I. (org.), Investigando a relação oral/escrito e as teorias do letramento. Campinas, SP: Mercado de Letras, p. 97-134.

SILVA, Y. M. P. (2016). “Esses nordestinos...”: discurso de ódio em redes sociais da internet na eleição presidencial de 2014. Master’s Dissertation in Human Rights and Citzenship. Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares, UnB, Brasília. http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/22791

SITO, L. (2010). Ali está a palavra deles: um estudo sobre práticas de letramento em uma comunidade quilombola do litoral do estado do Rio Grande do Sul. Master’s Dissertation in Applied Linguistics. Instituto de Estudos da Linguagem, Unicamp, Campinas. https://hdl.handle.net/20.500.12733/1612165

SOUZA, L. M. T. M. (2001). Para uma ecologia da escrita indígena: a escrita multimodal Kaxinawá. In: Signorini, I. (org.), Investigando a relação oral/escrito e as teorias do letramento. Campinas, SP: Mercado de Letras, p. 167-192.

SOUZA, S. T.; SILVEIRA, D. L. S. (2010). Migrantes nordestinas e escolarização em Ituiutaba-MG (anos 1950-1960). Revista HISTEDBR On-line, n. 40, p. 245-257. https://doi.org/10.20396/rho.v10i40.8639817

STREET, B. V. (1984). Literacy in theory and practice. Cambridge: Cambridge University Press.

STREET, B. V. (2014). Letramentos sociais: abordagens críticas do letramento no desenvolvimento, na etnografia e na educação. Translated by Marcos Bagno. São Paulo: Parábola Editorial.

VERGNA, M. A. (2021). Concepções de letramento para o ensino da língua portuguesa em tempos de uso de artefatos digitais. Texto Livre, v. 14, n. 1, p. 1-16. https://doi.org/10.35699/1983-3652.2021.24366

XAVIER, J. S. (2020). O preconceito cultural e linguístico enraizado entre regiões do Brasil. Revista Scientia, Salvador, v. 5, n. 3, p. 44-58. https://revistas.uneb.br/index.php/scientia/article/view/8907

YANG, S. (2023). Literacy autobiographies from the global South: an autoethnographic study of English literacy in China. Abingdon, Oxon: Routledge.

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.

Derechos de autor 2025 Irando Alves Martins Neto