Banner Portal
Relations between collectives with the Journeys of June
PDF (Português (Brasil))

Keywords

Collectives
Journeys of June
Antipartisanism.

How to Cite

PEREZ, Olívia Cristina. Relations between collectives with the Journeys of June . Opinião Pública, Campinas, SP, v. 25, n. 3, p. 577–596, 2019. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/op/article/view/8658119. Acesso em: 16 aug. 2024.

Abstract

This article discusses political organizations called collectives and their relations with the cycle of protests known as the Jornadas de Junho (June Journeys) in 2013. As part of this exploratory research, we interviewed the members of 21 collectives throughout the city of Teresina and systematized 725 pages of information about the collectives documented on the social network Facebook. The results indicate that these collectives were created mainly in the last six years, and members of some of them identified the collectives as a form of political organization after the June Journeys. In addition to this relationship, the collectives criticize political parties and traditional organizations due to their hierarchies and inefficiency. Criticism of the government and parties were also common at the June Journeys. In opposition to this model of political organization, some collectives advocate more autonomous and horizontal practices. To understand the emergence of organizations after the protests, we review the literature of theorists of social movements. This text contributes to studies on social mobilization by analyzing the legacies of the June Journeys, such as incentives to engage in collectives.

PDF (Português (Brasil))

References

ALONSO, A. “A política das ruas? Protestos em São Paulo de Dilma a Temer”. Novos Estudos Cebrap, São Paulo, p. 49-58, 2017.

AMADOR, A.; CASTRO, E. "O coletivo (com preguiça): encontros, fluxos, pausas, artes". Interface, Botucatu, vol. 20, nº 56, p. 267-280, 2016.

AUGUSTO, A; ROSA, P. O.; RESENDE, P. E. R. “Capturas e resistências nas democracias liberais: uma mirada sobre a participação dos jovens nos novíssimos movimentos”. Revista Estudos de Sociologia, Araraquara, vol. 21, nº 40, p. 21-37, 2016.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2006.

BORDT, R. L. “Show alternative ideas become institutions: the case of feminist collectives”. Non Profit and Voluntary Sector Quarterly, vol. 26, nº 2, p. 132-155, 1990.

BORELLI, S.; ABOBOREIRA, A. “Teorias/metodologias: trajetos de investigação com coletivos juvenis em São Paulo/Brasil”. Revista Latinoamericana de Ciencias Sociales, Manizales (Colombia), vol. 9, nº 1, p. 161-172, 2011.

BRINGEL, B. Miopias, sentidos e tendências do levante brasileiro de 2013. In: BRINGEL, B.; DOMINGUES, J. M. (orgs.). As Jornadas de Junho em perspectiva global. Rio de Janeiro: Netsal; Iesp, p. 16-29, 2013.

BRINGEL, B. Movimientos sociales y la nueva geopolítica de la indignación global. In: BRINGEL, B.; PLEYERS, G. (eds.). Protesta e indignación global: los movimientos sociales en el nuevo orden mundial. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Clacso; Rio de Janeiro: Faperj, p. 29-36, 2017.

BRINGEL, B.; PLEYERS, G. “Junho de 2013… Dois anos depois: polarização, impactos e reconfiguração do ativismo no Brasil”. Nueva Sociedad, Buenos Aires, vol. 259, p. 4-17, 2015.

COSTA, D.; PAULON, S. “Participação social e protagonismo em saúde mental: a insurgência de um coletivo”. Saúde em Debate, Rio de Janeiro, vol. 36, nº 95, p. 572-582, 2012.

DAGNINO, E. Sociedade civil, participação e cidadania: do que estamos falando?. In: MATO, D. (ed.). Políticas de ciudadanía y sociedad civil in tiempos de globalización. Caracas, Venezuela: FaCES, Universidad Central de Venezuela, 2004. DESOUZA, S. “The strenght of collective processes: an ‘outcome analysis’ of women’s collectives in India”. Indian Journal of Gender Studies, vol. 19, nº 3, p. 373-392, 2012.

FERES JUNIOR, J.; SASSARA, L. “O terceiro turno de Dilma Rousseff”. Saúde Debate, Rio de Janeiro, vol. 40, p. 176-185, 2016.

FERREIRA, G. “Margeando ativismos globalizados: nas bordas do Mujeres Al Borde”. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, nº 312, p. 207-218, 2015.

FOMINAYA, C. “Collective identity in social movements: central concepts and debates”. Sociology Compass, nº 4, p. 393-404, 2010.

G1. “Estudantes de Teresina articulam protesto pacífico no dia 20 de junho”, 15/6/2013. Disponível em: http://g1.globo.com/pi/piaui/noticia/2013/06/estudantes-de-teresina-articulam-protestopacifico-no-dia-20-de-junho.html. Acesso em: jan. 2018.

GOHN, M. G. Manifestações e protestos no Brasil. São Paulo: Cortez, 2017.

GOHN, M. G. “Jovens na política na atualidade: uma nova cultura de participação”. Caderno CRH, Salvador, vol. 31, nº 82, p. 117-133, 2018.

IBGE. “Acesso à internet e à televisão e posse de telefone móvel celular para uso pessoal: 2015”. Rio de Janeiro, 2016.

LATINOBARÔMETRO. Banco de dados: Latinobarômetro 2010, 2013 e 2015. Disponível em: http://www.latinobarometro.org. Acesso em: 4 maio 2018.

MAIA, G. L. “A juventude e os coletivos: como se articulam novas formas de expressão política”. Revista Eletrônica do Curso de Direito da UFSM, Santa Maria, vol. 8, nº 1, p. 58-73, 2013.

MELUCCI, A. “Um objetivo para os movimentos sociais?”. Lua Nova, São Paulo, nº 17, p. 49-66,

MELUCCI, A. A invenção do presente: movimentos sociais nas sociedades complexas. Petrópolis: Vozes, [1982] 2001.

MESQUITA, M. R. “Cultura e política: a experiência dos coletivos de cultura no movimento estudantil”. Revista Crítica de Ciências Sociais, Coimbra (Portugal), vol. 81, p. 179-207, 2008.

MORA, C.; RIOS, M. “De política de representación a política de coalición? Posibilidades de movilización feminista en el Chile post-dictadura”. Revista de la Universidad Bolivariana, Chile, vol. 8, nº 24, p. 133-145, 2009.

PALÁCIO, F. “Sob o céu de Junho. Após cinco anos do enigmático Junho de 2013, ainda cabem mais perguntas do que respostas”. Portal da Revista Cult-UOL, 11 jun. 2018. Disponível em: https://revistacult.uol.com.br/home/sob-o-ceu-de-junho-2013/. Acesso em: ago. 2018.

PERRUSO, M. “As manifestações de Junho de 2013 e o horizonte dos movimentos sociais no Brasil”. Anais do 38º Encontro Anual da Anpocs. Caxambu, 2014.

PLEYERS, G.; GLASIUS, M. “The global moment of 2011: democracy, social justice and dignity”. Development and Change, vol. 44, nº 3, p. 547-567, 2013.

SAPRIEZA, G. “‘Nos habíamos amado tanto’. Años revueltos. Mujeres, colectivos y la pelea por el espacio público”. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, nº 23, p. 939-958, 2015.

SIQUEIRA, J. L.; LAGO, A. V. “Coletivo da música: um estudo sobre relações entre arte e saúde mental”. Estudos Interdisciplinares de Psicologia, Londrina, vol. 3, nº 1, p. 93-111, 2012. TARROW, S. O poder em movimento: movimentos sociais e confronto político. Petrópolis: Vozes, 2009.

TATAGIBA, L. “1984, 1992 e 2013: sobre ciclos de protestos e democracia no Brasil”. Política & Sociedade, vol. 13, nº 28, p. 35-62, 2014.

TATAGIBA, L.; GALVÃO, A. “Os protestos no Brasil em tempos de crise (2011-2016)”. Opinião Pública, Campinas, vol. 25, nº 1, p. 63-96, 2019.

TAVARES, F. M. M.; RORIZ, J. H. R.; OLIVEIRA, I. C. “As Jornadas de Maio em Goiânia: para além de uma visão sudestecêntrica do Junho brasileiro em 2013”. Opinião Pública, Campinas, vol. 22, nº 1, p. 140-166, 2016.

TILLY, C. “Os movimentos sociais como política”. Revista Brasileira de Ciência Política, vol. 3, p. 133160, 2010.

URBINATI, N, “Uma revolta contra os corpos intermediários”. Leviathan: Cadernos de Pesquisa Política, nº 12, p. 176-200, 2016.

VALK, A. M. “Living a feminist lifestyle: the intersection of theory and action in a lesbian feminist collective”. Feminist Studies, vol. 28, nº 2, p. 303-332, 2002.

VOMMARO, P. Juventudes y políticas en la Argentina y en América Latina: tendencias, conflictos y desafios. Argentina: Grupo Editor Universitário, 2015.

A Opinião Pública utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Downloads

Download data is not yet available.