Banner Portal
The symbolic reproduction of inequalities between women and men in Brazil
PDF (Português (Brasil))

Keywords

Social representations
Symbolic violence
Gender
Public space
Private área

How to Cite

SCHABBACH, Letícia Maria. The symbolic reproduction of inequalities between women and men in Brazil . Opinião Pública, Campinas, SP, v. 26, n. 2, p. 323–350, 2020. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/op/article/view/8661075. Acesso em: 2 jul. 2024.

Abstract

This article deals with collective representations (Durkheim, 1996) or social representations (Moscovici, 2003) with a gender perspective (Scott, 1986) on matters concerning the public and private spaces (Saffioti, 1999; Fougeyrollas-Schwebel, 2009). From compilation and analysis of data from the National Survey "Brazilian women and gender in public and private spaces”, it was sought: a) to know the general diffusion of the representations; b) compare the feminine and masculine opinions, in their similarities and differences. The representations reinforce the role of women as responsible for reproductive and unpaid work and for men as providers of the home and active in public space, as demonstrated, for example, for the distrust manifested by the interviewees about the political-administrative capacity of women and the masculine ability in perform household chores.

PDF (Português (Brasil))

References

BANDEIRA, L. M.; PRETURLAN, R. B. “As pesquisas sobre uso do tempo e a promoção da igualdade de gênero no Brasil”. In: FONTOURA, N.; ARAÚJO, C. (Org.). Uso do tempo e gênero. Brasília: Secretaria Especial de Política para Mulheres; Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Rio de Janeiro: Universidade do Estado do Rio de Janeiro, p. 43-59, 2016.

BARAJAS, M. L. P. L. Avanços na América Latina na medição e valoração do trabalho não remunerado realizado pelas mulheres. In: FONTOURA, N.; ARAÚJO, C. (Org.). Uso do tempo e gênero. Brasília: Secretaria Especial de Política para Mulheres; Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Rio de Janeiro: Universidade do Estado do Rio de Janeiro, p. 21-42, 2016.

BAUER, M. A popularização da ciência como imunização cultural: a função de resistência das representações sociais. In: GUARESCHI, P.; JOVCHELOVITCH, S. (Org.). Textos em representações sociais. Petrópolis: Vozes, p. 223-257, 1994.

BAUER, M.; GASKELL, G. (Ed.). Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. Petrópolis: Vozes, 2008.

BIROLI, F. O público e o privado. In: MIGUEL, L. F.; BIROLI, F. Feminismo e política: uma introdução. São Paulo: Boitempo, 2014.

BOURDIEU. P. O poder simbólico. Lisboa: Difel, 1989.

_______. A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva, 1992.

_______. A dominação masculina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999. BRASIL. Lei Federal nº 9.504, de 30 de setembro de 1997. Estabelece normas para eleições. Brasília: Presidência da República, 1997.

_______. Lei Federal nº 11.340, de 7 de agosto de 2006. Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências. Brasília: Presidência da República, 2006.

BRASIL. TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL. Resultados das eleições 2016. Brasília, 2016. Disponível em: http://www.tse.jus.br/ . Acesso em: 13 mar. 2019.

_______. TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL. Resultados das eleições 2018. Brasília, 2018. Disponível em: . Acesso em: http://www.tse.jus.br/ 13 mar. 2019.

CASTRO, M. G. Temas persistentes e enfoques emergentes resgatando o conceito de patriarcado em gênero. In: ARILHA, M., et al. (Org.). Diálogos transversais em gênero e fecundidade: articulações contemporâneas. Campinas: Librum Editora, Associação Brasileira de Estudos Populacionais (Abep), 2012. Disponível em: http://www.abep.org.br/publicacoes/index.php/livros. Acesso em: 19 jan. 2019.

CHARAUDEAU, P. Discurso das mídias. 2ª ed. São Paulo: Contexto, 2013. CONCEIÇÃO, A. C. L. “Teorias feministas: da questão da mulher ao enfoque de gênero”. Revista Brasileira de Sociologia da Emoção, João Pessoa, vol. 8, nº 24, p. 738-757, dez. 2009.

DEDECCA, C. S. Uso do tempo e gênero: uma dimensão da desigualdade socioeconômica brasileira. In: ARILHA, M., et al. (Org.). Diálogos transversais em gênero e fecundidade: articulações contemporâneas. Campinas: Librum Editora, Associação Brasileira de Estudos Populacionais (Abep), 2012. Disponível em: http://www.abep.org.br/publicacoes/index.php/livros. Acesso em: 20 jan. 2019.

DURKHEIM, E. As regras do método sociológico. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1974. _______. As formas elementares da vida religiosa. São Paulo: Martins Fontes, 1996.

FONTOURA, N.; ARAÚJO, C. Introdução. In: FONTOURA, N.; ARAÚJO, C. (Org.). Uso do tempo e gênero. Brasília: Secretaria Especial de Política para Mulheres; Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Rio de Janeiro: Universidade do Estado do Rio de Janeiro, p. 17-20, 2016.

FOUCAULT, M. Dits et ecrits. Paris: Galimard, 1984.

_______. Arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1987.

_______. História da sexualidade I: A vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal, 1988. FOUGEYROLLAS-SCHWEBEL, D. Trabalho doméstico. In: HIRATA, H., et al. (Org.). Dicionário crítico do feminismo. São Paulo: Editora Unesp, p. 257-262, 2009.

FUNDAÇÃO PERSEU ABRAMO; SESC – Serviço Social do Comércio. Pesquisa “Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado”. São Paulo: 2010. Disponível em: http://fpadados.fpabramo.org.br/. Acesso em: 10 de fevereiro de 2018.

HIRATA, H., et al. (Org.). Dicionário crítico do feminismo. São Paulo: Editora Unesp, 2009.

IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. Suplemento Outras Formas de Trabalho. Brasília, 2019a.

_______. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral. Tabelas 4093 e 5429. Brasília, 1º trimestre de 2019b.

JODELET, D. La representación social: fenómenos, concepto y teoria. In: MOSCOVICI, S. (org.). Psicologia social. Barcelona: Paidós, 1985.

_______. Représentations sociales: un domaine en expansion. In: JODELET, D. (org.). Les représentations sociales. Paris: PUF, 1989.

JOVCHELOVITCH, S. Vivendo a vida com os outros: intersubjetividade, espaço público e representações sociais. In: GUARESCHI, P.; JOVCHELOVITCH, S. (Org.). Textos em representações sociais. Petrópolis: Vozes, 1994.

_______. Os contextos do saber: representações, comunidade e cultura. Petrópolis: Vozes, 2011.

LEVIN, J.; FOX, J. A. Estatística para ciências humanas. São Paulo: Prentice Hall, 2004.

MARX, K. Prefácio. In: MARX, K. Contribuição à crítica da economia política. São Paulo: Expressão Popular, [1859] 2008.

MIGUEL, L. F. “Perspectivas sociais e dominação simbólica: a presença política das mulheres entre Iris Marion Young e Pierre Bourdieu”. Revista Sociologia e Política, Curitiba, vol. 18, nº 6, p. 25-49, jun. 2010.

MINAYO, M. C. S. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 1994.

MOSCOVICI, S. Representações sociais: investigações em psicologia social. Petrópolis: Vozes, 2003.

MOTTA, D. A. “Ditadura, direitos humanos e dilemas da Justiça de Transição: representações sociais e discursos sobre a Comissão Nacional da Verdade nas revistas semanais de informação geral”. Tese de Doutorado em Sociologia, Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2018.

PATEMAN, C. O contrato sexual. São Paulo: Paz e Terra, 1993.

PORTO, M. S. G. “Crenças, valores e representações sociais da violência”. Sociologias, Porto Alegre, nº 16, p. 250-273, 2006.

PORTO, M. S. G. Sociologia da violência. Brasília: Verbana, 2010.

POSTER, M. Foucault, marxismo e história. Buenos Aires: Paidós, 1987.

SAFFIOTI, H. A síndrome do pequeno poder. In: AZEVEDO, M. A.; GUERRA, V. N. A. (Org.). Crianças vitimizadas: a síndrome do pequeno poder. São Paulo: Iglu Editora, 1989.

_______. “Já se mete a colher em briga de marido e mulher”. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, vol. 13, nº 4, p. 82-91, 1999.

_______. Gênero, patriarcado, violência. Fundação Perseu Abramo, São Paulo, 2004.

SCOTT, J. W. “Gender: a useful category of historical analysis”. American Historical Review, vol. 91, nº 5, p. 1.053-1.075, dez. 1986.

SPINK, M. J. “O conceito de representação social na abordagem psicossocial”. Cadernos de Saúde Pública, vol. 3, nº 9, p. 300-308, jul.-set. 1993.

VALA, J. Representações sociais e psicologia social do pensamento quotidiano. In: VALA, J.; MONTEIRO, M. B. (Org.). Psicologia social. 4ª ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2000.

VENTURI, G.; GODINHO, T. (Org.). Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado: uma década de mudanças na opinião pública. São Paulo: Fundação Perseu Abramo; Edições Sesc, 2013.

WEBER, M. Economía y sociedad. México: Fondo de Cultura Económica, 1969. WIEVIORKA, M. Violence en France. Paris: Seuil, 1999.

WORLD BANK GROUP. “Data: proportion of seats held by women in national parliaments (%)”, 2018. Disponível em: https://data.worldbank.org/indicator/SG.GEN.PARL.ZS?locations=ZJ&view=chart. Acesso em: 2 jun. 2019.

A Opinião Pública utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Downloads

Download data is not yet available.