Banner Portal
Povo, política e comunicação: a recepção do discurso do presidente Rafael Correa
PDF

Palabras clave

Comunicação política. Estudos de recepção. Discurso político. Opinião pública. Equador.

Cómo citar

CERBINO, Mauro; MALUF, Marcia; RAMOS, Isabel. Povo, política e comunicação: a recepção do discurso do presidente Rafael Correa. Opinião Pública, Campinas, SP, v. 23, n. 2, p. 485–508, 2017. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/op/article/view/8650188. Acesso em: 30 jun. 2024.

Resumen

Este artigo analisa o dispositivo de comunicação política denominado Enlace Ciudadano conduzido semanalmente pelo presidente equatoriano Rafael Correa e transmitido por rádio e televisão, com a finalidade de caracterizar os sentidos de construção dos cidadãos em torno das ações do governo, suas relações com a mídia, as formas de comunicação política, suas propostas e as relações com outros atuantes políticos afins e opositores. Através de um estudo qualitativo que combinou a análise do discurso e estudos de recepção, comprovou-se que o discurso presidencial promoveu nas audiências a geração de novos julgamentos e significados ao pensar na política e na relação dos cidadãos com o Estado e os meios de comunicação. O artigo mostra as diversas racionalidades e interpretações de cidadãos que são ao mesmo tempo destinatários e receptores ativos do discurso político. Esses resultados abordam alguns pontos-chave dos processos político-culturais que estão na base da manutenção que os presidentes denominados pejorativamente de “populistas”, como Rafael Correa, conseguiram na população de seus países, em particular entre os setores econômico e social mais desfavorecidos. Eles contribuem para a formação de subjetividades que reconhecem o valor de identidade, direitos, autoestima, e a necessidade de relações menos desiguais, também deixando uma porta aberta para a diferença e o confronto político. Além disso, o artigo promove a discussão ao redor do significado político do sentido comum na configuração da hegemonia no contexto contemporâneo caracterizado pela midiatização da política.

PDF

Citas

Angenot, M. El discurso social: los límites históricos de lo pensable y lo decible. Buenos Aires: Siglo XXI, 2010.

Bartra, R. “Populismo y democracia en América Latina”. Letras Libres, nº 112, abr. 2008. Disponible en: http://www.letraslibres.com/mexico/populismo-y-democracia-en-america-latina. Acceso en: 10 mar. 2017.

Bourdieu, P. La opinión pública no existe. In: Bourdieu, P. Cuestiones de sociología. Madrid: Akal, p. 220-232, 2000.

Bouza, F. “Comunicación política: encuestas, agendas y procesos cognitivos electorales”. Praxis Sociológica, Toledo, n° 3, p. 49-58, 1998.

Cerbino, M., et al. The dispute over public opinion: the mediatization of politics and the politicization of the media in Ecuador. In: Martens, C.; Vivares, E.; Mcchesney, R. (eds.). The international political economy of communication, media and power in South America. Londres: Palgrave Macmillan, p. 65-83, 2014.

Charaudeau, P. Pathos e discurso político. In: Machado, I.; Menezes, W.; Mendez, E. (coords.). As emoções no discurso. Rio de Janeiro: Lucerna, p. 240-251, 2007.

Charaudeau, P. La argumentación persuasiva: el ejemplo del discurso político. In: Shiro, M., et al. Haciendo discurso: homenaje a Adriana Bolívar. Caracas: Facultad de Humanidades y Educación, Universidad Central de Venezuela, 2009.

Charaudeau, P. “Las emociones como efectos de discurso”. Versión, México, n° 26, p. 97-118, jun. 2011.

Chavero, P.; Cerbino, M. “Más allá de la rendición de cuentas: los Enlaces Ciudadanos como escenario de disputa político‐mediática en Ecuador”. In: Anales del VI Congreso Internacional GIGAPP “Nuevos caminos para la gobernanza en Iberoamérica”, Madrid, 2015.

De La Torre, C. “El tecnopopulismo de Rafael Correa ¿Es compatible el carisma con la tecnocracia?”. Latin American Research Review, Pittsburgh, vol. 48, nº 1, p. 24-43, 2013.

Dewey, J. La opinión pública y sus problemas. Madrid: Morata, 2004.

Fraser, N. Pensando de nuevo la opinión pública: una contribución a la crítica de las democracias existentes. In: Fraser, N. Iustitia interrupta. Reflexiones críticas desde la posición postsocialista. Bogotá: Siglo del Hombre Editores, Universidad de los Andes, p. 95-133, 1997.

Gramsci, A. Antología. Buenos Aires: Siglo XXI, 2004.

Laclau, E. La razón populista. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica, 2005.

Lazarsfeld, P. “Public opinion and the classical tradition”. The Public Opinion Quarterly, Princeton, vol. 21, nº 1, p. 39-53, 1957.

Lippmann, W. “The press and the public opinion”. Political Science Quarterly, Nueva York, vol. 46, nº 2, p. 161-170, 1931.

Noelle-Neumann, E. La espiral del silencio: opinión pública nuestra piel social. Buenos Aires: Paidós, 1995.

Novaro, M. “Los populismos latinoamericanos transfigurados”. Nueva Sociedad, Buenos Aires, n° 144, p. 90-103, 1996.

Orozco Gómez, G. “Los estudios de recepción: de un modo de investigar, a una moda, y de ahí a mucho modos”. Intexto, vol. 2, n° 9, p. 1-13, jul.-dic. 2003.

Palacio, E. “No a las mentiras”. El Universo, 6 feb. 2011. Disponible en: http://www.eluniverso.com/2011/02/06/1/1363/mentiras.html. Acceso en: 15 mayo 2016.

Paramio, L. “Giro a la izquierda y regreso del populismo”. Nueva Sociedad, n° 205, p. 62-74, 2006.

Romano, A. “Humor y discurso político”. PhaoS: Revista de Estudos Clássicos, n° 1, p. 59-169, 2001.

Sánchez Parga, J. “La democracia caudillista en Ecuador”. Araucaria: Revista Iberoamericana de Filosofía, Política y Humanidades, n° 22, p. 186-214, 2009.

Verón, E. La palabra adversativa: observaciones sobre la enunciación política. In: Verón, E., et al. El discurso político: lenguajes y acontecimientos. Buenos Aires: Hachette, 1987.

A Opinião Pública utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.