Banner Portal
Contexto e voto
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

Ideología
CComportamiento electoral
Elecciones 2018

Cómo citar

FUKS, Mario; MARQUES, Pedro Henrique. Contexto e voto: o impacto da reorganização da direita sobre a consistência ideológica do voto nas Passe de 2018. Opinião Pública, Campinas, SP, v. 26, n. 3, p. 401–430, 2021. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/op/article/view/8663852. Acesso em: 17 jul. 2024.

Resumen

Este artículo tiene como objetivo evaluar el efecto de la ideología en el voto de Bolsonaro en las elecciones presidenciales de 2018. Nuestro argumento es que, luego de un largo período de acción discreta sobre el comportamiento político de los brasileños, los factores ideológicos vuelven a ser relevantes. Desde una perspectiva contextualista, presentamos evidencia de que la reorganización de la derecha en el parlamento, en las calles y en los medios de comunicación y la oferta de un candidato de extrema derecha en la competencia electoral crearon condiciones favorables para el alineamiento, en el electorado, entre ideologías. y la elección electoral en 2018. Los datos revelan que el brasileño tiene una orientación más ideológica y confirman el impacto de la ideología en la votación.

PDF (Português (Brasil))

Citas

ABRAMOWITZ, A. I. The disappearing center: engaged citizens, polarization, and American democracy. New Haven, London: Yale University Press, 2010.

ALMEIDA, A. C. A cabeça do brasileiro. São Paulo: Record, 2007.

ALONSO, A. “A política das ruas: protestos em São Paulo de Dilma a Temer”. Novos EstudosCebrap, São Paulo, vol. 37, nº1, p. 49-58, jun. 2017.

AVRITZER, L. “Participation in democratic Brazil: from popular hegemony and innovation to middle-class protest”. Opinião Pública, Campinas, vol. 23, nº 1, p. 43-59, abr. 2017.

BAFUMI, J.;SHAPIRO, R. Y. “New partisan voter”.The Journal of Politics, vol. 71, nº 1, p. 1-24, 2009.

BONIFÁCIO, R.;CASALECCHI, G.;SANDES-FREITAS, V. Ideologia e voto nas eleições presidenciais brasileiras. In: BONIFÁCIO, R.;CASALECCHI, G.;DEUS, C. (Orgs.). O voto para presidente no Brasil: condicionantes e fatores explicativos (1989-2010). Curitiba: Editora Íthala, p. 285-316, 2014.

BORGES, A.;VIDIGAL, R. “Do lulismo ao antipetismo? Polarização, partidarismo e voto nas eleições presidenciais brasileiras”. Opinião Pública, Campinas, vol. 24, nº 1, p. 53-89, jan.-abr. 2018.

BUSTIKOVA, L.;ZECHMEISTER, E. J. Voting in new(er) democracies. In:ARZHEIMER, K.;EVANS, J.; LEWIS-BECK, M. S. (Orgs.). The Sagehandbook of electoral behaviour. Londres:Sage Publications, p. 92-134, 2017.

CAMPBELL, A.,et al. The American voter. New York: John Wiley, 1960.

CARMINES, G. E.; ENSLEY, M. J.; WAGNER, M. W. “Who fits the left-right divide? Partisan polarization in the American”. American Behavioral Scientist, Madison, vol. 56, nº 12, p. 1.631-1.653, out. 2012a.

________. “Political ideology in American politics: one, two or none?”. The Forum, vol. 10, nº 3, p. 1-18, out. 2012b.

CARREIRÃO, Y. S. “A decisão do voto nas eleições presidenciais do Brasil (1989 a 1998): a importância do voto por avaliação de desempenho”. Tese de Doutorado em Ciência Política. USP, São Paulo, 2000.

________. “Identificação ideológica e voto para presidente”.Opinião Pública, Campinas, vol. 8, nº 1, p.54-79, 2002.

________. “Identificação ideológica, partidos e voto na eleição presidencial de 2006”. Opinião Pública, Campinas, vol. 13, nº 2, p. 307-339, nov. 2007.

________. “Opiniões políticas e sentimentos partidários dos eleitores brasileiros”. Opinião Pública, Campinas, vol. 14, nº 2, nov. 2008.

CARREIRÃO, Y. S.;KINZO, M. D., “Partidos políticos, preferência partidária e decisão eleitoral no Brasil (1989-2002)”. Dados, Rio de Janeiro, vol. 47, nº 1, p. 131-168, 2004.

CASTRO, M. M. M. "O comportamento eleitoral no Brasil: diagnóstico e interpretações". Teoria e Sociedade, Belo Horizonte, vol. 1, nº 1, p.126-168, 1997.

CHALOUB, J. G. S.; PERLATTO, F. “Intelectuais da ‘nova direita’ brasileira: ideias, retórica e prática política”. Insight Inteligência, Rio de Janeiro, vol. 1, nº 72, p. 25-42, 2016.

CINTRA. A. O. “Partidos políticos em Belo Horizonte: um estudo do eleitorado”. Dados, nº 5, p. 82-112, 1968.

CONVERSE, P. “The nature of belief systems in mass publics”. Critical Review, London, vol. 18, nº 1-3, p. 1-74, [1964] 2006a.

________. “Democratic theory and electoral reality”.Critical Review, London, vol. 18, nº 1-3, p. 297-329, 2006b.

DALTON, R. J. Left-right orientations, context, and voting choices. In: DALTON, R. J.;ANDERSON, C. J. (Eds.).Citizens, context, and choice: how context shapes citizens’electoral choices.New York: Oxford University Press, p. 103-125, 2011.

DATAFOLHA/BRASIL-1989/SET- 00186. INTENÇÃO DE VOTO PRESIDENTE VI - CULTURA POLÍTICA I- CEDEC. In: Banco de Dados do Cesop/Unicamp. Disponível em: https://www.cesop.unicamp.br/por/banco_de_dados/v/421. Acesso em: 15 fev. 2020.

DATAFOLHA/BRASIL-1993/FEV- 00318. PENA DE MORTE/PLEBISCITO. In: Banco de Dados do Cesop/Unicamp. Disponível em: https://www.cesop.unicamp.br/por/banco_de_dados/v/1380. Acesso em: 15 fev. 2020.

DATAFOLHA/BRASIL-1999/JUN- 01045. AVALIAÇÃO PRESIDENTE FERNANDO HENRIQUE CARDOSO /INTENÇÃO DE VOTAR PARA PRESIDENTE/AVALIAÇÃO PLANO REAL/AVALIAÇÃO CONGRESSO NACIONAL. In: Banco de Dados do Cesop/Unicamp. Disponível em: https://www.cesop.unicamp.br/por/banco_de_dados/v/174. Acesso em: 15 fev. 2020.

DATAFOLHA 2000 e 2003. Disponível em: https://www.cesop.unicamp.br/por/banco_de_dados/v/174. Acesso em: 21 fev. 2020.

ELLIS, C.; STIMSON, J. A. Ideology in America. New York: Cambridge University Press, 2012.

ESEB-2002-ESTUDO ELEITORAL BRASILEIRO - CESOP-FGV/BRASIL-2002/NOV-01838. In: Banco de Dados do Cesop/Unicamp. Disponível em: https://www.cesop.unicamp.br/por/eseb/ondas/5. Acesso em: 21 out. 2019.

ESEB-2014-ESTUDO ELEITORAL BRASILEIRO - CESOP-IBOPE/BRASIL-2014/NOV-03928. In: Banco de Dados do Cesop/Unicamp. Disponível em: https://www.cesop.unicamp.br/por/eseb/ondas/8. Acesso em: 21 out. 2019.

ESEB-2018-ESTUDO ELEITORAL BRASILEIRO - CESOP-IBOPE/BRASIL-2018/NOV- 04622. In: Banco de Dados do Cesop/Unicamp. Disponível em: https://www.cesop.unicamp.br/por/eseb/ondas/11. Acesso em: 21 out. 2019.

FAGANELLO, M. A. Bancada da bala: uma onda na maré conservadora. In: CRUZ, S. V.; KAYSEL, A.; CODAS, G. (orgs.). Direita, volver!: o retorno da direita e o ciclo político brasileiro. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, p. 145-162, 2015.

FERNANDES, D. C.; VIEIRA, A. M. “A direita mora do mesmo lado da cidade: especialistas, polemistas e jornalistas”. Novos Estudos Cebrap, São Paulo, vol. 38, nº 1, p. 157-182, jan.-abr. 2019.

FIORINA, M. P.; ABRAMS, S. J. “Political polarization in the American public”. Annual Review of Political Science, Palo Alto, vol. 11, nº 1, p. 563-588, jun. 2008.

FIORINA, M. P.; ABRAMS, S. J.; POPE, J. C. Culture war? The myth of a polarized America. New York: Pearson Education, 2006.

FUKS, M.; RIBEIRO, E.; BORBA, J. “From antipetismo to generalized antipartisanship: the impact of rejection of political parties on the 2018 vote for Bolsonaro. Brazilian Political Science Review, vol. 15, nº 1, nov. 2020.

HETHERINGTON, M. J. “Resurgent mass partisanship: the role of elite polarization article”. American Political Science Review, Cambridge, vol. 95, nº 3, p.619-631, set. 2001.

KINDER, D. “Belief systems today”. Critical Review, Cambridge, vol. 18, nº 1-3, p.197-216, jan. 2006.

KINDER, D.; KALMOE, N. Neither liberal nor conservative: ideological innocence in the American public. Chicago: University of Chicago Press, 2017.

LACHAT, R. “The impact of party polarization on ideological voting”. Electoral Studies, Londres, vol. 27, nº 4, p. 687-698, 2008.

LAMOUNIER, B. O voto em SP: 1970-1978. In: LAMOUNIER, B. (Org.). Voto de desconfiança:eleições e mudança política no Brasil: 1970-1979. Petrópolis: Vozes, p. 15-80, 1980.

LAPOP-2007/BRASIL-2007/MAR-ABR 2007. In: Banco de Dados do Lapop/Wanderbilt. Disponível em: https://www.vanderbilt.edu/lapop/. Acesso em: 21 out. 2019.

LAPOP-2008/BRASIL-2008/MAR-ABR 2008. In: Banco de Dados do Lapop/Wanderbilt. Disponível em: https://www.vanderbilt.edu/lapop/. Acesso em: 21 out. 2019.

LAPOP-2010/BRASIL-2010/MAR-ABR 2010. In: Banco de Dados do Lapop/Wanderbilt. Disponível em: https://www.vanderbilt.edu/lapop/. Acesso em: 21 out. 2019.

LAPOP-2012/BRASIL-2012/MAR-ABR 2012. In: Banco de Dados do Lapop/Wanderbilt. Disponível em: https://www.vanderbilt.edu/lapop/. Acesso em: 21 out. 2019.

LAPOP-2014/BRASIL-2014/MAR-ABR 2014. In: Banco de Dados do Lapop/Wanderbilt. Disponível em: https://www.vanderbilt.edu/lapop/. Acesso em: 21 out. 2019.

LAPOP-2017/BRASIL-2017/ABR-MAI 2017. In: Banco de Dados do Lapop/Wanderbilt. Disponível em: https://www.vanderbilt.edu/lapop/. Acesso em: 21 out. 2019.

LAPOP-2019/BRASIL-2019/JAN-MAR 2019. In: Banco de Dados do Lapop/Wanderbilt. Disponível em: https://www.vanderbilt.edu/lapop/. Acesso em: 21 out. 2019.

LAYMAN, G. C.; CARSEY, T. M. “Party polarization and party structuring of policy attitudes: a comparison of three NES panel studies”. Political Behavior, Berlin, vol. 24, p. 199-236, set. 2002.

LEVENDUSKY, M. S. “Clearer cues, more consistent voters: abenefit of elite polarization”.Political Behavior, Berlin, vol. 32, nº 1, p. 111-131, mar. 2010.

LICIO, E. C.; RENNÓ, L.; CASTRO, H. C. O. "Bolsa Família e voto na eleição presidencial de 2006: em busca do elo perdido". Opinião Pública, Campinas, vol. 15, nº 1, p. 31-54, 2009.

MASON, L. Uncivil agreement: how politics became our identity. Chicago: University of Chicago Press, 2018.

MELO, C. R.; CÂMARA, R.; SANTOS, M. What can ideology tell us? An analysis of deputies and parties in the Brazilian, Chilean and Uruguayan legislatives. In: ALCÁNTARA SÁEZ, M.; GARCÍA MONTERO, M.; RIVAS PÉREZ, C. (Eds.). Politics and political elites in Latin America. Boulder: Springer International Publishing, 2020.

MESSENBERG, D. “A direita que saiu do armário: a cosmovisão dos formadores de opinião dos manifestantes de direita brasileiros”. Revista Sociedade e Estado, Brasília, vol. 32, nº 3, p. 621-648, set.-dez. 2017.

NICOLAU, J. “Determinantes do voto no primeiro turno das eleições presidenciais brasileiras de 2010: uma análise exploratória”. Opinião Pública, Campinas, vol. 20, nº 3, p. 311-325, dez. 2014.

NIE, N. H.; ANDERSEN, K. “Mass belief systems revisited: political change and attitude structure”.The Journal of Politics, Atlanta, vol. 36, nº 3, p. 540-591, ago. 1974.

NIE, N. H.; RABJOHN, J. A. “Revisiting mass belief systems revisited: or, doing research is like watching a tennis match”.American Journal of Political Science, Bloomington, vol. 23, nº 1, p. 139-175, fev. 1979.

OLIVEIRA, C.; TURGEON, M. “Ideologia e comportamento político no eleitorado brasileiro”. Opinião Pública, Campinas, vol. 21, nº 3, p. 574-600, dez. 2015.

PENTEADO, C., LERNER, C. “A direita na rede: mobilização online no impeachment de Dilma Rousseff”. Em Debate, Belo Horizonte, vol. 10, nº 1, p. 12-24, abr. 2018.

PIERUCCI, A. F. O. “As bases da nova direita”. Novos Estudos Cebrap,São Paulo, nº 19, p. 26-45, dez. 1987.

________. Ciladas da diferença. São Paulo: Editora 34, 1999.

POWER, T.; ZUCCOJÚNIOR, C. “Estimating ideology of Brazilian legislative parties, 1990-2005: a research communication”. Latin American Research Review, Pittsburgh, vol. 44, nº 1, p. 218-246, 2009.

QUADROS, M. P. R; MADEIRA, R. M. “Fim da direita envergonhada? Atuação da bancada evangélica e da bancada da bala e os caminhos da representação do conservadorismo no Brasil”. Opinião Pública, Campinas, vol. 24, nº 3, set.-dez. 2018.

REIS, F. W. Classe social e opção partidária: as eleições de 1976 em Juiz de Fora. In:REIS, F. W. (Org.).Os partidos e o regime: a lógica do processo eleitoral brasileiro. São Paulo: Símbolo, p. 218-287, 1978.

________. "Identidade, política e a teoria da escolha racional". Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, vol. 3, nº 6, fev. 1988.

ROCHA, C. “‘Menos Marx, mais Mises’: uma gênese da nova direita brasileira (2006-2018)”. Tese de Doutorado em Ciência Política.USP, São Paulo, 2018.

RODRIGUES, L. M. Quem é quem na Constituinte: uma análise sociopolítica dos partidos e deputados. São Paulo: OESP-Maltese, 1987.

SAAD-FILHO, A.; BOITO, A. “Brazil: the failure of the PT and the rise of the ‘new right’”. Socialist Register, Londres, vol. 52, p. 213-230, 2016.

SAMUELS, D. “A evolução do petismo (2002-2008)”. Opinião Pública, Campinas, vol. 14, nº 2, p.302-318, nov. 2008.

SAMUELS, D. J.; ZUCCO JÚNIOR, C. Partisans, antipartisans, and nonpartisans: voting behavior in Brazil. New York: Cambridge University Press, 2018.

SCHATTSCHNEIDER, E. E. The semi-sovereign people: arealist’s view of democracy in America. New York: Holt, Rinehart and Winston, 1960.

SILVA, T. M. “Para além de esquerda e direita: a multidimensionalidade das crenças no Brasil contemporâneo (1989-2014)”. Tese de Doutorado em Ciência Política.UnB, Brasília, 2017.

SINGER. A. Esquerda e direita no eleitorado brasileiro:a identificação ideológica nas disputas presidenciais de 1989 e 1994. São Paulo: Edusp, 2000.

SINGER, M. “Elite polarization and the electoral impact of left-right placements: evidence from Latin America, 1995-2009”.Latin American Research Review, Pittsburgh, vol. 51, nº 2, p. 174-194, 2016.

STIMSON, J. “Belief systems: constraint, complexity, and the 1972 election”. American Journal of Political Science, Bloomington, vol. 19, nº 3, p. 394-417, 1975.

TAROUCO, G. S.; MADEIRA, R. M. "Os partidos brasileiros segundo seus estudiosos: análise de um expert survey". Civitas - Revista Ciênciais Sociais, vol. 15, nº 1, p. 24-39, 2015.

VEIGA, L. F. "Os partidos brasileiros na perspectiva dos eleitores: mudanças e continuidades na identificação partidária e na avaliação das principais legendas após 2002". Opinião Pública, Campinas, vol. 13, nº 2, p. 340-365, nov. 2007.

VISCONTI, G. “Policy preferences after crime victimization: panel and survey evidence from Latin America”.British Journal of Political Science, Cambridge University Press, vol. 50, nº 4, p. 1.481-1495,out., 2020.

WIESEHOMEIER, N.; BENOIT, K. Parties and presidents in Latin America: data from expert surveys in 18 Latin American countries, 2006-2007. [Data set]. University of Konstanz e Trinity College Dublin, 2007.

ZALLER, J. The nature and origins of mass opinion. New York: Cambridge University Press, 1992.

ZECHMEISTER, E.; CORRAL,M. “Individual and contextual constraints on ideological labels in Latin America”.Comparative Political Studies, vol. 46, nº 6, p. 675-701, 2013.

ZUCCO JÚNIOR, C. Esquerda, direita e governo. A ideologia dos partidos políticos brasileiros. In: POWER, T.;ZUCCO JÚNIOR, C. (orgs.). O Congresso por ele mesmo: autopercepções da classe política brasileira. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2011.

ZUCCO JÚNIOR, C. "When payouts pay off: conditional cashtransfersand voting behavior in Brazil 2002-10".American Journal of Political Science, Bloomington, vol. 57, nº 4, p. 810-822, abr. 2013.

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.

Derechos de autor 2020 Opinião Pública

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.