Banner Portal
Partidos políticos en formación en Brasil después de 2013 y la retórica anti-establishment político
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

Populismo
Movimientos anti-establishment político
Programa de partidos políticos
Formación de partidos políticos
Protestas de 2013 en Brasil

Cómo citar

CÔRTES, Pâmela de Rezende; OLIVEIRA, André Matos de Almeida. Partidos políticos en formación en Brasil después de 2013 y la retórica anti-establishment político. Opinião Pública, Campinas, SP, v. 27, n. 1, p. 127–153, 2021. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/op/article/view/8665628. Acesso em: 30 jun. 2024.

Resumen

El propósito de este artículo es averiguar si, entre 2013 y 2017, hubo movimientos con retórica política antisistema que se aplicaron para convertirse en partidos políticos en Brasil. La evaluación será empírica-descriptiva, analizando los programas de los partidos que intentaron registrarse después de los días de junio de 2013. Para conceptualizar la retórica de un movimiento como un anti-establecimiento político, se utilizarán los tres criterios propuestos por Abedi (2004). Con base en el análisis de estos datos, y en base a estos criterios, se concluye que hubo, en Brasil, durante el período estudiado, partidos en formación que tenían retórica política antisistema. Obtener esta información es importante para comprender nuestra situación política, especialmente en vista de la importancia del tema para las democracias contemporáneas. A medida que el artículo analiza objetos que generalmente no reciben mucha atención empírica, los partidos políticos en formación pueden contribuir con reflexiones iniciales sobre la metodología apropiada para analizarlos, así como para analizar la retórica política anti-establecimiento.

PDF (Português (Brasil))

Citas

ABEDI, A. Anti-political establishment parties: a comparative analysis. Série Routledge Studies in Extremism and Democracy. Londres: Routledge, 2004.

ABEDI, A.; LUNDBERG, T. C. “Doomed to failure? Ukip and the organisational challenges facing right-wing populist anti-political establishment parties”. Parliamentary Affairs, vol. 62, nº 1, p. 72-87, 2009.

ALCÁNTARA, M.; FREIDENBERG, F. “Partidos políticos na América Latina”. Opinião Pública, Campinas, vol. 8, nº 2, p. 137-157, 2002.

ASLANIDIS, P. “Is populism an ideology? A refutation and a new perspective”. Political Studies, vol. 64, nº 1, 2016, p. 88-104, 2016.

BALCERE, I. “Populism in the manifestos of Latvian political parties: increasingly used but ineffective?”. Journal of Baltic Studies, vol. 45, nº 4, p. 477-497, 2014.

BARR, R. R. “Populists, outsiders and anti-establishment politics”. Party Politics, vol. 15, nº 1, p. 29-48, 2009.

BRASIL. Lei nº 9.096, de 19 de setembro de 1995. Dispõe sobre partidos políticos, regulamenta os arts. 17 e 14, § 3º, inciso V, da Constituição Federal. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9096.htm. Acesso em: 27 nov. 2017.

BRASIL. Resolução nº 23.571, de 29 de maio de 2018. Disciplina a criação, organização, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos. Disponível em: https://www.tse.jus.br/legislacao/codigo-eleitoral/normas-editadas-pelo-tse/resolucao-no-23-571-de-29-de-maio-de-2018-2013-brasilia-df. Acesso em: 10 mar. 2021.

DALTON, R.; MCALLISTER, I.; WATTENBERG, M. “Democracia e identificação partidária nas sociedades industriais avançadas”. Análise Social, vol. 38, nº 167, p. 295-320, 2003.

ERLINGSSON, G. O.; PERSSON, M. “The Swedish Pirate Party and the 2009 European Parliament election: protest or issue voting?”. Politics, vol. 31, nº 3, p. 121-128, 2011.

FLINDERS, M. “The general rejection? Political disengagement, disaffected democrats and ‘doing politics’ differently”. Parliamentary Affairs, vol. 68, nº 1, p. 241-254, 2015.

FOLHA DE S. PAULO. “Corinthians repudia aprovação do Partido Nacional Corinthiano pelo TRE”, 19 maio 2016. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/esporte/2016/05/1772961-corinthians-repudia-aprovacao-do-partido-nacional-corinthiano-pelo-tre.shtml. Acesso em: 8 mar. 2019.

FRAGA, E. “71% dos brasileiros não têm partido de preferência”. Folha de S. Paulo, Caderno Poder, 9 fev. 2015. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/02/1587139-71-dos-brasileiros-nao-tem-partido-de-preferencia.shtml. Acesso em: 16 nov. 2017.

FREDRIKSSON, M. "Piracy & social change: The Pirate Party and the politics of communication". International Journal of Communication, vol. 9, p. 16, 2015. Disponível em: <https://ijoc.org/index.php/ijoc/article/view/3742>. Acesso em: 10 mar. 2021.

FREITAS, S. “Resistência Guarani-Kaiowá no Mato Grosso do Sul marca 2012”. Portal EBC, 21 dez. 2012. Disponível em: http://www.ebc.com.br/noticias/retrospectiva-2012/2012/12/resistencia-indigena-no-mato-grosso-do-sul-marca-2012. Acesso em: 5 abr. 2019.

GOHN, M. G. “A sociedade brasileira em movimento: vozes das ruas e seus ecos políticos e sociais”. Caderno CRH, vol. 27, nº 71, 2014.

HANLEY, S.; SIKK, A. “Economy, corruption or floating voters? Explaining the breakthroughs of anti-establishment reform parties in Eastern Europe”. Party Politics, vol. 22, nº 4, p. 522-533, 2016.

HARTLEB, F. “Here to stay: anti-establishment parties in Europe”. European View, vol. 14, nº 1, p. 39-49, 2015.

HOBOLT, S. B. “The Brexit vote: a divided nation, a divided continent”. Journal of European Public Policy, vol. 23, nº 9, p. 1.259-1.277, 2016.

INNERARITY, D. A política em tempos de indignação: a frustração popular e os riscos para a democracia. Rio de Janeiro: LeYa, 2017.

KEMMERS, R.; VAN DER WAAL, J.; AUPERS, S. “Becoming politically discontented: anti-establishment careers of Dutch nonvoters and PVV voters”. Current Sociology, vol. 64, nº 5, p. 757-774, 2016.

KINZO, M. “Partidos, eleições e democracia no Brasil pós-1985”. Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol. 19, nº 54, p. 23–51, 2004.

KROUWEL, A.; VAN ELFRINKHOF, A. “Combining strengths of methods of party positioning to counter their weaknesses: the development of a new methodology to calibrate parties on issues and ideological dimensions”. Quality & Quantity, vol. 48, nº 3, p. 1.455-1.472, 2014.

LACLAU, E. La razón populista. 2ª ed. México: FCE, 2006.

LATINOBARÓMETRO. Informe Latinobarómetro 2018. Santiago de Chile. Disponível em: http://www.latinobarometro.org. Acesso em: 4 fev. 2019.

MAIR, P. Ruling the void: the hollowing of Western democracy. London/New York: Verso Books, 2013.

MARCH, L.; ROMMERSKIRCHEN, C. “Out of left field? Explaining the variable electoral success of European radical left parties”. Party politics, vol. 21, nº 1, p. 40-53, 2015.

MATTES, R., et al. Parties, elections, voters and democracy. In: GUNTHER, R., et al. (Eds.). Voting in old and new democracies. New York: Routledge, 2015.

MOREIRA, O. L.; SANTIAGO, I. Vem Pra Rua: os protestos de junho. SOUSA, C. M. (Org.). Jornadas de Junho: repercussões e leituras. Campina Grande: EDUEPB, p. 13-21, 2013.

MUDDE, C. “The populist zeitgeist”. Government and Opposition, vol. 39, nº 4, p. 541-563, 2004.

NICOLAU, J. “Os quatro fundamentos da competição política no Brasil (1994-2014)”. Journal of Democracy, vol. 6, nº 1, p. 83-106, 2017.

ODILLA, F. “Em dois anos, partidos em formação duplicam no Brasil: 68 legendas buscam assinaturas”. BBC Brasil, 24 set. 2017. Disponível em: http://www.bbc.com/portuguese/brasil-41266392. Acesso em: 28 nov. 2017.

PARTIDO NACIONAL INDÍGENA. “Programa do Partido Nacional Indígena”. Diário Oficial da União, seção 3, nº 127, p. 191-193, 4 jul. 2013.

PARTIDO PIRATA DO BRASIL. “Programa do Partido Pirata do Brasil”. Diário Oficial da União, seção 3, nº 169, p. 289, 2 set. 2013.

PARTIDO TRIBUNA POPULAR. “Programa de governo do Tribuna Popular: a corrupção é a mãe de todos os males”. Diário Oficial da União, seção 3, nº 70, p. 133, 11 abr. 2017.

POLK, J., et al. “Explaining the salience of anti-elitism and reducing political corruption for political parties in Europe with the 2014 Chapel Hill expert survey data”. Research & Politics, vol. 4, nº 1, 2017.

POWER, T. J.; JAMISON, G. D. “Desconfiança política na América Latina”. Opinião Pública, Campinas, vol. 11, nº 1, p. 64-93, mar. 2005.

QUINTELLA, S. “Partido Nacional Corinthiano pede condenação de João Doria”. Veja SP, 22 mar. 2018. Disponível em: https://vejasp.abril.com.br/cidades/partido-nacional-corinthiano-pede-condenacao-de-joao-doria/. Acesso em: 8 mar. 2019.

RAIZ – MOVIMENTO CIDADANISTA. “Programa Partidário da Raiz – Movimento Cidadanista”. Diário Oficial da União, seção 3, nº 86, p. 218-219, 6 maio 2016.

RAMA CAAMAÑO, J.; CASAL BÉRTOA, F. “Are anti-political-establishment parties a peril for European democracy? A longitudinal study from 1950 till 2017”. Representation, p. 1-24, 2019.

RYDGREN, J. “Is extreme right‐wing populism contagious? Explaining the emergence of a new party family”. European Journal of Political Research, vol. 44, nº 3, p. 413-437, 2005.

SCHEDLER, A. “Anti-political-establishment parties”. Party Politics, vol. 2, nº 3, p. 291-312, 1996.

SCHUMACHER, G.; VAN KERSBERGEN, K. “Do mainstream parties adapt to the welfare chauvinism of populist parties?”. Party Politics, vol. 22, nº 3, p. 300-312, 2016.

SINGER, A. “Brasil, junho de 2013, classes e ideologias cruzadas”. Novos Estudos – Cebrap, São Paulo, nº 97, p. 23-40, nov. 2013.

SMITH, J. M. “Does crime pay? Issue ownership, political opportunity, and the populist right in Western Europe”. Comparative Political Studies, vol. 43, nº 11, p. 1.471-1.498, 2010.

TODOROV, T. Os inimigos íntimos da democracia. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.

TSE. Tribunal Superior Eleitoral. “Brasil tem 75 partidos políticos em processo de formação”, 25 jan. 2019. Disponível em: http://www.tse.jus.br/imprensa/noticias-tse/2019/Janeiro/brasil-tem-75-partidos-politicos-em-processo-de-formacao. Acesso em: 8 mar. 2019.

VAN KESSEL, S. “Explaining the electoral performance of populist parties: the Netherlands as a case study”. Perspectives on European Politics and Society, vol. 12, nº 1, p. 68-88, 2011.

VAN SPANJE, J. “Keeping the rascals in: anti‐political‐establishment parties and their cost of governing in established democracies”. European Journal of Political Research, vol. 50, nº 5, p. 609-635, 2011.

ZUCCO JR., C. Estabilidad sin raíces: institucionalización de sistemas de partidos en Brasil. In: TORCAL, M. (Coord.). Sistemas de partidos en América Latina. Barcelona: Anthropos Editorial; Santa Fe, Argentina: Ediciones Universidad Nacional del Litoral, Siglo XXI, p. 78-107, 2015.

ZULIANELLO, M. “Anti-system parties revisited: concept formation and guidelines for empirical research”. Government and Opposition, vol. 53, nº 4, p. 653-681, 2018.

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.

Derechos de autor 2021 Pâmela de Rezende Côrtes, André Matos de Almeida Oliveira

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.