Banner Portal
La reactivación de la derecha en Brasil
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

Derecha
Despolarización
Activación de predisposiciones ideológicas
Bolsonaro
Elecciones de 2018

Cómo citar

SINGER, André. La reactivación de la derecha en Brasil. Opinião Pública, Campinas, SP, v. 27, n. 3, p. 705–729, 2022. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/op/article/view/8668732. Acesso em: 17 ago. 2024.

Resumen

¿Cuál es la estructura de las predisposiciones ideológicas del electorado brasileño y cómo se ven afectadas por las estrategias de las diferentes fuerzas políticas? El artículo busca mostrar, a partir de datos de Datafolha, que hubo una continuidad entre lo observado justo después de la redemocratización de 1988 y los treinta años que siguieron, es decir, la preferencia por la derecha de la mayoría relativa del electorado en las encuestas de auto-ubicación en el espectro ideológico. Luego, utilizando la noción teórica de activación, el artículo contrasta, a partir de una investigación de Eseb, la hipótesis de que, entre 2006 y 2014, hubo una tendencia a deshabilitar las predisposiciones ideológicas. La conclusión es que el lulismo despolarizó la disputa política y le tocó a Bolsonaro, con una postura radical, reactivar el conservadorismo en las elecciones de 2018, cuando el campo de derecha llegó a reunir el 45% de los votantes

PDF (Português (Brasil))

Citas

Almeida, A. C. O motivo que levou à vitória de Bolsonaro (online). Poder 360, 31 out. 2018. Disponível em: https://www.poder360.com.br/opiniao/eleicoes/o-motivo-que-levou-a-vitoria-de-bolsonaro-segundo-alberto-carlos-almeida/. Acesso em: 6 dez. 2020.

Almeida, J. Marketing político: hegemonia e contra-hegemonia. São Paulo: FPA/Xamã, 2002.

Amaral, O. E. “The victory of Jair Bolsonaro according to the Brazilian Electoral Study of 2018”. Brazilian Political Science Review , vol. 14, nº 1, maio 2020.

Anderson, P. Brazil apart (1964-2019) . Londres: Verso, 2019.

Avritzer, L. Política e antipolítica: a crise do governo Bolsonaro. São Paulo: Todavia, 2020.

Carreirão, Y. S. “Identificação ideológica, partidos e voto na eleição presidencial de 2006”. Opinião Pública , vol. 13, nº 2, p. 307-339, nov. 2007.

Datafolha. Avaliação do governo FHC. Junho de 2000. Banco de dados cedido diretamente ao autor pelo Datafolha em 2020.

Datafolha. Ditadura X Democracia/Esquerda X Direita. Março/Abril de 2003, nº 02499. In: Banco de Dados do Centro de Estudos de Opinião Pública. Unicamp, Campinas. Disponível em: https://www.cesop.unicamp.br/por/banco_de_dados/v/2375. Acesso em: out. 2020.

Datafolha. Intenção de Voto para Presidente da República. Agosto de 2006, nº 02538. In: Banco de Dados do Centro de Estudos de Opinião Pública. Unicamp, Campinas. Disponível em: https://www.cesop.unicamp.br/por/banco_de_dados/v/2297. Acesso em: out. 2020.

Datafolha. Intenção de Voto para Presidente da República. Maio de 2010, nº 03364. In: Banco de Dados do Centro de Estudos de Opinião Pública. Unicamp, Campinas. Disponível em: https://www.cesop.unicamp.br/por/banco_de_dados/v/3145. Acesso em: out. 2020.

Datafolha. Avaliação do governo Michel Temer. Dezembro de 2016. Banco de dados cedido diretamente ao autor pelo Datafolha em 2020.

Datafolha. Avaliação do governo Michel Temer. Junho de 2017, nº 04422. In: Banco de Dados do Centro de Estudos de Opinião Pública. Unicamp, Campinas. Disponível em: https://www.cesop.unicamp.br/por/banco_de_dados/v/4252 Acesso em: out. 2020.

Datafolha. Avaliação do governo Bolsonaro - 1 ano. Dezembro de 2019. Banco de dados cedido diretamente ao autor pelo Datafolha em 2020.

Datafolha/Cedec. Cultura e Política III. Março de 1990, nº 00219. In: Banco de Dados do Centro de Estudos de Opinião Pública. Unicamp, Campinas. Disponível em: https://www.cesop.unicamp.br/por/banco_de_dados/v/458 Acesso em: out. 2020.

Dieguez, C. “Direita, volver”. Piauí , vol. 120, set. 2016.

Dimenstein, G.; Souza. J. A história real: trama de uma sucessão. São Paulo: Ática, 1994.

Eseb 2002. Cesop-FGV-DataUFF – Brasil – 2002/Dez-01838. In: Banco de Dados do Centro de Estudos de Opinião Pública, Unicamp, Campinas. Disponível em: https://www.cesop.unicamp.br/por/banco_de_dados/v/1762. Acesso em: 2020.

Eseb 2006. Cesop-Ipsos – Brasil – 2006/Dez-02489. In: Banco de Dados do Centro de Estudos de Opinião Pública, Unicamp, Campinas, 2020. Disponível em: https://www.cesop.unicamp.br/por/banco_de_dados/v/1583. Acesso em: 2020.

Eseb 2010. Cesop-Vox Populi – Brasil – 2010/Nov-02639. In: Banco de Dados do Centro de Estudos de Opinião Pública, Unicamp, Campinas. Disponível em: https://www.cesop.unicamp.br/por/banco_de_dados/v/2419. Acesso em: 2020.

Eseb 2014. Cesop-Ibope – Brasil – 2014/Nov-03928. In: Banco de Dados do Centro de Estudos de Opinião Pública, Unicamp, Campinas. Disponível em: https://www.cesop.unicamp.br/por/banco_de_dados/v/3716. Acesso em: 2020. Disponível também no Repositório de Dados de Pesquisa da Unicamp (Redu): https://redu.unicamp.br/dataset.xhtml?persistentId=doi:10.25824/redu/IDSFRV.

Eseb 2018. Cesop-Ibope – Brasil – 2018/Nov-04622. In: Banco de Dados do Centro de Estudos de Opinião Pública, Unicamp, Campinas. Disponível em: https://www.cesop.unicamp.br/por/banco_de_dados/v/4538. Acesso em: 2020. Disponível também no Repositório de Dados de Pesquisa da Unicamp (Redu): https://redu.unicamp.br/dataset.xhtml?persistentId=doi:10.25824/redu/HWZVV6.

Folha de S. Paulo “Bolsonaro segura aprovação, e maioria o isenta por mortes”, 14/12/2020, primeira página.

Fuks, M.; Marques. P. H. “Contexto e voto: o impacto da reorganização da direita sobre a consistência ideológica do voto nas eleições de 2018”. Opinião Pública , vol. 26, nº 3, p. 401-430, set.-dez. 2020.

Janoni, A. “Inércia da opinião pública reflete tensão entre pandemia e economia, aponta Datafolha”. Folha de S. Paulo , 14 dez. 2020, p. A4. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2020/12/inercia-da-opiniao-publica-reflete-tensao-entre-pandemia-e-economia-aponta-datafolha.shtml. Acesso em: 11 nov. 2021.

Kroh, M. “Surveying the left-right dimension: the choice of a response format”. German Institut for Economic Research , Discussion Paper 491, 2005.

Lamounier, B. (Org.). Voto de desconfiança: eleições e mudança no Brasil (1970-1979). São Paulo: Cebrap, 1980.

Lamounier, B. (Org.). De Geisel a Collor: o balanço da transição. São Paulo: Sumaré, 1990.

Lazarsfeld, P.; Berelson, B.; Gaudet, H. El pueblo elige: estudio del proceso de formación del voto durante una campaña presidencial. Buenos Aires: Ediciones 3, 1960.

Lichotte, C A hora do Arenão (online). Piauí, 20 nov. 2020. Disponível em: https://piaui.folha.uol.com.br/hora-do-arenao/. Acesso em: 23 dez. 2020.

Lipset, S. M. O homem político . Rio de Janeiro: Zahar, 1967.

Miller, W. E.; Shanks, J. M. The new American voter . Cambridge (MA): Harvard University Press, 1996.

Nicolau, J. O Brasil dobrou à direita: uma radiografia da eleição de Bolsonaro em 2018. Rio de Janeiro: Zahar, 2020.

Oliveira, F. Collor: a falsificação da ira. Rio de Janeiro: Imago, 1992.

Oliveira, C.; Turgeon, M. “Ideologia e comportamento político no eleitorado brasileiro”. Opinião Pública , vol. 21, nº 3, p. 574-600, dez. 2015.

Oyama, T. Tormenta: o governo Bolsonaro: crises, intrigas e segredos. São Paulo: Companhia das Letras, 2020.

Pereira, F. B. “ Non causa pro causa: o voto de direita e esquerda no Brasil”. Opinião Pública , vol. 26, nº 2, p. 154-179, ago. 2020.

Pierucci, A. F. Linguagens autoritárias, voto popular. In: Dagnino, E. (Org.). Os anos 90: política e sociedade no Brasil. São Paulo: Brasiliense, p. 137-149, 1994.

Pierucci, A. F. Ciladas da diferença . São Paulo: 34, 1999.

Power, T. J.; Rodrigues-Silveira, R. “Mapping ideological preferences in Brazilian elections, 1994-2018: a municipal-level study”. Brazilian Political Science Review , vol. 13, nº 1, fev. 2019.

Reis, F. W. Mercado e utopia: teoria política e sociedade brasileira. São Paulo: Edusp, 2000.

Rennó, L. As eleições de 2022 (online). Veja, 14 dez. 2020. Disponível em: https://veja.abril.com.br/blog/matheus-leitao/as-eleicoes-de-2022/. Acesso em: 17 dez. 2020.

Schwarz, R. Seja como for: entrevistas, retratos e documentos. São Paulo: Duas Cidades; Ed. 34, 2019.

Singer, A. "Ideologia e voto no segundo turno da eleição presidencial de 1989". Tese de Doutorado em Ciência Política, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1993.

Singer, A.. Esquerda e direita no eleitorado brasileiro: a identificação ideológica nas disputas presidenciais de 1989 e 1994. São Paulo: Edusp, 2000.

Singer, A. Os sentidos do lulismo: reforma gradual e pacto conservador. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.

Singer, A. O lulismo em crise: um quebra-cabeça do período Dilma (2011-2016). São Paulo: Companhia das Letras, 2018.

Singer, A.; Venturi, G. Sismografia de um terremoto eleitoral. In: Vários autores. Democracia em crise? São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

Suassuna, L.; Novaes, L. A. Como Fernando Henrique foi eleito presidente . São Paulo: Contexto, 1994.

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.

Derechos de autor 2021 André Singer

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.