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La desindustrialización y la dinámica de las elecciones presidenciales en Brasil (2002-2018)
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Palabras clave

Desindustrialización
Economía brasileña
Partido de los trabajadores
Geografía electoral

Cómo citar

SANTOS, Fabiano; MOURA, Rafael; VAZ, Camila; PAIVA, Yago. La desindustrialización y la dinámica de las elecciones presidenciales en Brasil (2002-2018). Opinião Pública, Campinas, SP, v. 30, p. e3012, 2024. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/op/article/view/8676875. Acesso em: 17 jul. 2024.

Resumen

El objetivo de este artículo es evaluar si, y en qué medida, la desindustrialización de la economía brasileña ha afectado la geografía del voto en las últimas dos décadas, en particular, con interés en examinar la inflexión del voto del PT. El trabajo considera la desindustrialización como un choque económico exógeno que, al cambiar los ingresos y la naturaleza del empleo disponible en las localidades, altera el apoyo electoral para el partido en el poder a nivel nacional. Nuestras principales fuentes de datos empíricos son: el Instituto Brasileño de Geografia y Estadística (IBGE) y el Tribunal Superior Electoral (TSE); y nuestras unidades espaciales de análisis son los municipios. Nuestros
resultados confirman la hipótesis de que la desindustrialización afectó negativamente el voto del
Partido de los Trabajadores. Destacamos también las características regionales de tal proceso, fundamentales, sobre todo, para la comprensión del resultado electoral de 2018. La originalidad del artículo radica en llenar un vacío en la literatura de los estudios electorales cuando se trata de cambios estructurales en el capitalismo brasileño como un vector explicativo primordial.

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