Banner Portal
Ênfase seletiva e interação estratégica: a eleição presidencial de 2022 no horário gratuito de propaganda eleitoral
PDF

Palavras-chave

Análise de redes sociais
HGPE
MARPOR
Partidos políticos
Teoria da saliência

Como Citar

CONTRERA, Flávio; GREGÓRIO, Paulo Cesar dos Santos; LIMA, Bárbara; ALVES, Mércia Kaline Freitas. Ênfase seletiva e interação estratégica: a eleição presidencial de 2022 no horário gratuito de propaganda eleitoral. Opinião Pública, Campinas, SP, v. 30, p. e3014, 2024. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/op/article/view/8676884. Acesso em: 17 jul. 2024.

Dados de financiamento

Resumo

O presente artigo tem como objetivo compreender a competição partidária no Horário Gratuito de Propaganda Eleitoral, na eleição presidencial brasileira de 2022, a partir da Saliency Theory. Assim, enseja contribuir ao discutir o poder explicativo desta teoria – desenvolvida com foco em manifestos de campanha – na campanha televisiva. Ao mobilizar técnicas de Análise de Conteúdo e de Análise de Redes Sociais, atestamos a extensão do alcance da teoria para o HGPE, espaço em que os partidos tendem, assim como nos manifestos, a enfatizar questões que são vantajosas para eles. Contudo, verificamos que esse alcance não se aplica ao escopo da interação com os oponentes na campanha eleitoral. Assim, não se pode argumentar que a estratégia da “ênfase seletiva” é empregada em detrimento da estratégia de “confrontação”. Explicando tal estratégia através do conceito de interação estratégica, mostramos que a eleição de 2022 configura-se em uma rede com dois espaços de competição: o primeiro ocupado por PT e PL; e o segundo opondo candidaturas da “terceira via” ao PT e ao PL.

PDF

Referências

ABERS, R. N. “Ativismo na burocracia? O médio escalão do Programa Bolsa Verde”. In: CAVALCANTE, P.; LOTTA, G. (Orgs.). Burocracia de médio escalão. 2ed. Brasília: ENAP, 2015.

ABERS; R. N.; KECK, M. Autoridade prática: ação criativa e mudança institucional na política do Brasil. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2017.

ALBERT, R.; BARABASI, A. “Statistical Mechanics of Complex Networks”. Reviews of Modern Physics, 74, 47-97, 2002.

ALBUQUERQUE, A. “Aqui você vê a verdade na tevê: A propaganda política na televisão”. Niterói. 204p. Tese (Doutorado em Comunicação, Imagem e Informação) (MCII). Universidade Federal Fluminense, 1999.

ALBUQUERQUE, A. Propaganda Política e Eleitoral. In: RUBIM, A. A. C. (Org.). Comunicação e Política: Conceitos e abordagens. 1º ed. São Paulo/Salvador: UNESP/UFBA, v. 1, p. 453-485, 2004.

ALDRICH, J. Why Parties? A second look. Chicago and London: University of Chicago Press, 2011.

ALVES, M.; LIMA, B. “Campanhas e legislação eleitoral: Análise da Minirreforma no contexto das eleições municipais brasileiras de 2016”. Revista Eletrônica de Ciência Política, vol. 9, nº 1, p. 119-140, 2018.

ALVES, M.; LIMA, B. “Campanhas e Legislação Eleitoral: os governos estaduais nas eleições de 2018”. Revista Sul-Americana de Ciência Política, vol. 6, nº 1, p. 157-175, 2020.

ANDERSON, C. “The Dynamics of Public Support for Coalition Governments”. Comparative Political Studies, vol. 28, nº 3, p. 350-383, 1995.

ARANTES, P. E. Zero à Esquerda. São Paulo: Conrad Livros, 2004.

AZEVEDO, A. “Espaço público, mídia e modernização das campanhas eleitorais no Brasil”. In: IV Reunião Anual da Compós, PUC- São Paulo, p.1-05. 1998.

AZEVEDO, F. A. “Mídia e democracia no Brasil: relações entre o sistema de mídia e o sistema político”. Opinião Pública, Campinas, vol. 12, p. 88-113, 2006.

BARABÁSI, A. L. Network science. Cambridge: Cambridge University Press, 2016.

BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2002.

BARELA, T. “Comunicação no processo eleitoral brasileiro: informação em tempo de campanha e influência das reformas legislativas (2002-2018)”. Dissertação de Mestrado em Ciência Política. Instituto Superior de Ciências Sociais e Política, Universidade de Lisboa, Lisboa, 2023.

BENKLER, Y. “Networks of power, degrees of freedom”. International Journal of Communication, nº 5, p. 721-755, 2011.

BENOIT, W. L. Communication in political campaigns. New York: Oxford University Press, 2007.

BORBA, F. “A Influência das Campanhas nas Eleições Presidenciais Brasileiras”. Civitas, Porto Alegre, vol. 08, p. 300-322, 2008.

BORBA, F. “A propaganda negativa: estratégia e voto nas eleições brasileiras”. Tese de Doutorado em Ciência Política. Instituto de Estudos Sociais e Políticos, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2012.

BORBA, F. “Propaganda negativa nas eleições presidenciais brasileiras”. Opinião Pública, vol. 21, nº 2, p. 268-295, 2015.

BORBA, F. “Medindo a propaganda negativa na TV, rádio, debates, imprensa e Facebook: o caso das eleições presidenciais de 2014”. Intercom, Rev. Bras. Ciênc. Comun, vol. 42, nº 1, p. 37-56, 2019.

BORBA, F.; ALDÉ, A. “O Horário Eleitoral e a Formação da Opinião Pública”. In: 10º Encontro da Associação Brasileira de Ciência Política, Belo Horizonte. Ciência Política e a Política: Memória e Futuro, 2016.

BORBA, F.; CERVI, E. U. “Relação entre propaganda, dinheiro e avaliação de governo no desempenho de candidatos em eleições majoritárias no Brasil”. Opinião Pública, Campinas, vol. 23, nº3, p. 754-785, 2017.

BORBA, F.; DUTT-ROSS, S. “Horário Gratuito de Propaganda Eleitoral e a formação da opinião pública na eleição presidencial de 2018”. Opinião Pública, Campinas, vol. 27, nº 3, set.-dez., p. 851-877, 2021.

BORBA, F.; MEDEIROS, L. "O HGPE e a democracia brasileira. As eleições de 2014 e 2018 em perspectiva comparada". In: Anais do 8º Encontro da Associação Brasileira de Pesquisadores em Comunicação e Política - Compolítica. Brasília, 2019.

BORBA, F.; MEIRA, J. F.; DUTT-ROSS, S. O HGPE morreu? A audiência da propaganda eleitoral e o voto. In: Lavareda, A.; Telles, H. (Eds.). Eleições municipais na pandemia. Rio de Janeiro: Editora FGV, p.195-214, 2022.

BORBA, F.; VASCONCELLOS, F. “A campanha negativa como estratégia eleitoral na perspectiva dos consultores políticos: quem atacar, quando atacar e como atacar”. Intercom: Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, São Paulo, vol. 45, p. 1-20, 2022.

BORBA, F.; VEIGA, L. F.; MARTINS, F. B. “Propaganda negativa na eleição presidencial de 2014. Ou como tudo que é frágil se desmancha no ar”. Revista Estudos Políticos, vol. 6, p. 171-189, 2015.

BORBA, F.; VEIGA, L. F.; MARTINS, F. B. “Os condicionantes da aceitação e da rejeição à propaganda negativa na eleição presidencial de 2014”. Revista Brasileira de Ciência Política, nº 25, p. 205-236, 2018.

BORGATTI, S.; EVERETT, M.; JOHNSON, J. Analyzing social networks. London: Sage Publications, 2013.

BOURDIEU, P. La reproducción. España: Fontamara, 1996.

BRASIL. Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965. Institui o Código Eleitoral. Publicação Original. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/cciViL_03/LEIS/L4737.htm. Acesso em: 21 mar. 2023.

BRAGA, S.; CARLOMAGNO, M. “Eleições como de costume? Uma análise longitudinal das mudanças provocadas nas campanhas eleitorais brasileiras pelas tecnologias digitais (1998-2016)”. Revista Brasileira de Ciência Política, Brasília, nº 26, p.7-62, 2018.

BRESSER-PEREIRA, L. C. “Reforma gerencial e legitimação do estado social”. Revista de Administração Pública, vol. 51, nº 1, p. 147-156, 2017.

BUDGE, I., et al. (Eds.). Mapping policy preferences. Oxford: Oxford University Press, 2001.

BUDGE, I. “Issue emphases, saliency theory and issue ownership: a historical and conceptual analysis”. West European Politics, vol. 38, nº 4, p. 761-777, 2015.

BUDGE, I; FARLIE, D. Voting and party competition. London: John Wiley & Sons, 1977.

BUDGE, I; FARLIE, D. Explaining and predicting elections: Issue effects and party strategies in Twentythree democracies. London: George Allen & Unwin, 1983a.

BUDGE, I; FARLIE, D. Party competition: selective emphasis or direct confrontation? An alternative view with data. In: DAALDER, H.; MAIR, P. (Eds.). Western European party systems. London: Sage, 1983b.

BUDGE, I.; MEYER, T. Understanding and validating the Left-Right Scale (RILE). In: VOLKENS, A., et al. (Orgs.). Mapping policy preferences from texts: Statistical Solutions For Bibliography Manifesto Analysts. Oxford: Oxford University Press, p. 85-106, 2013.

CARVALHO, F. "O centro do labirinto: um estudo sobre a competição eleitoral na TV". Dissertação de Mestrado em Ciência Política. Instituto de Pesquisas do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1994.

CERVI, E. “O uso do HGPE como recurso partidário em eleições proporcionais no Brasil: um instrumento de análise de conteúdo”. Opinião Pública, Campinas, vol. 17, nº 1, p. 106-136, 2011.

CERVI, E. Manual de métodos quantitativos para iniciantes em Ciência Política – vol. 1. Curitiba: CPOP-UFPR, 2017.

CERVI, E. Manual de métodos quantitativos para iniciantes em Ciência Política – vol. 2. Curitiba: CPOP-UFPR, 2019.

CERVI, E.; MASSUCHIN, M. "O uso do Twitter nas eleições de 2010: o microblog nas campanhas dos principais candidatos ao governo do Paraná". Contemporanea: comunicação e cultura, vol. 9, nº 2, p. 319–334, 2011.

CERVI, E.; PANKE, L. “Análise de comunicação eleitoral: uma proposta metodológica para estudos de HGPE”. Contemporânea (UFBA. Online), vol. 9 p. 390-404, 2011.

CHAIA, V. Eleições no Brasil: o medo como estratégia política. In: RUBIM, A. A. C. (Ed.). Eleições presidenciais em 2002 no Brasil: ensaios sobre mídia, cultura e política. São Paulo: Hacker, 2004.

CONTADOR, J. C. Campos e armas da competição. São Paulo: Saint Paul, 2008.

CONTRERA, F.; CASSOTTA, P. L.; HEBLING, M. L. “Estudio de la aplicación del método estándar del Marpor para el posicionamiento ideológico de partidos argentinos, brasileños y chilenos en campañas presidenciales”. Revista SAAP, vol. 15, nº 2, p. 449-477, 2021.

CONTRERA, F.; GREGORIO, P. C.; LIMA, B. “Interações estratégicas na eleição presidencial brasileira de 2018: uma análise das redes configuradas no HGPE”. Confluências, vol. 22, nº 3, p. 137-171, 2020.

CURINI, L. “The conditional ideological inducement to campaign on character valence issues in multiparty systems: the case of corruption”. Comparative Political Studies, vol. 48, nº 2, p. 168-192, 2015.

DAHL, R. A. Who governs? Democracy and power in an American City. New Haven and London: Yale University Press, 1961.

DANTAS, H. “O horário eleitoral gratuito na televisão e o padrão das coligações em eleições majoritárias municipais”. Leviathan, nº 5, p. 1-14, 2012.

DOLEZAL, M., et al. “Beyond salience and position taking: how political parties communicate through their manifestos”. Party Politics, vol. 24, nº 3, p. 240-252, 2018.

FARRELL, D. M. Political Parties in a Changing Campaign Environment. In: KATZ, R.; CROTTY, W. (Eds.). Handbook of Political Parties. London. Sage Publications Ltd, p. 122-132, 2005.

FARRELL, D. M., et al. Campaign Strategies and Tactics: Comparing Democracies: Elections and Voting in Global Perspective. Thousand Oaks, CA: Sage Publications Ltd, 1996.

FARRELL, D. M.; KOLODNY, R., MEDVIC, S. “Parties and Campaign Professionals in a Digital Age: Political Consultants in the United States and Their Counterparts Overseas”. Harvard International Journal of Press/Politics, vol. 6, nº4, p. 11–3, 2001.

FERRETI, V.; JUNCKES, I.; CLEMENTE, A. “Ciência política e análise de redes: uma metodologia para o mapeamento de comunidades temáticas”. Guaju, vol. 4, nº 2, p. 229-251, 2018.

FIGUEIREDO, M., et al. “Estratégias de persuasão eleitoral: uma proposta metodológica para o estudo da propaganda eleitoral”. Opinião Pública, Campinas, vol. 4, nº 3, p. 182-2013. 1997.

FORTUNATO, S. “Community detection in graphs”. Physics Reports, nº 486, 75-174, 2010.

FRIDKIN, K.; KENNEY, P. The impact of negative campaigning on citizens’ actions and attitudes. In: SEMETKO, H.; SCAMM, M. (Eds.). The SAGE Handbook of Political Communication. Los Angeles, CA: Sage, p. 173-185, 2012.

GEER, J. G. Defense of Negativity: attack ads in presidential campaigns. Chicago, IL: University of Chicago Press, 2006.

GREGORIO, P. C. “Padrões de interação estratégica nas eleições presidenciais de 2018: atores e temáticas”. Dissertação de Mestrado em Ciência Política. Universidade Federal de São Carlos – PPGPol/UFSCar, São Carlos, 2021

KLINGEMANN, H. D., et al. Mapping policy preferences II: estimates for parties, electors, and governments in Eastern Europe, European Union, and the OECD (1990-2003). Oxford: Oxford University Press. 2006.

LAZEGA, E.; HIGGINS, S. Redes sociais e estruturas relacionais. Belo Horizonte: Fino Traço, 2014.

LE PENNEC, C.; PONS, V. “How do Campaigns Shape Vote Choice? Multicountry Evidence from 62 Elections and 56 TV Debates”. The Quarterly Journal of Economics, vol. 138, nº 2, p. 703-767, 2023.

LIMA, B. “Campanhas Eleitorais e agenda temática nas eleições de 1994 a 2014: PT e PSDB”. Tese de Doutorado em Ciência Política. Universidade Federal de São Carlos – PPGPol/UFSCar, São Carlos, 2021.

LOURENÇO, L. C. "Propaganda negativa: ataque versus votos nas eleições presidenciais de 2002". Opinião Pública, Campinas, vol. 15, nº 1, p. 133-158, 2009.

MAIER, J.; JANSEN, C. “When do candidates attack in election campaigns? Exploring the determinants of negative candidate messages in German televised debates”. Party Politics, vol. 23, nº 5, p. 549-559, 2017.

MAIER, J.; NAI, A. “Mapping the drivers of negative campaigning: Insights from a candidate survey”. International Political Science Review, vol. 44, nº 2, p. 195-211, 2021.

MAIR, P. Smaghi vs. the parties: representative government and institutional constraints. In: SCHÄFER, A.; STREECK, W. (Eds.). Politics in the Age of Austerity. Cambridge: Polity Press, p. 143-168, 2013.

MAIR, P. Representative versus responsible government. In: MAIR, P. (Ed.). On parties, party systems and Democracy. Colchester: ECPR Press, p. 581-596, 2014.

MANCINI, P; SWANSON, D. Politics, Media and Modern Democracy: introduction. In: SWANSOM, D.; MANCINI, P. (Eds.). Politics, media and modern democracy: an international study of innovations in electoral campaigning and their consequences. Westport, London: Praeger, p.1-28, 1996.

MANCUSO, W. P.; FERRAZ, A. S. As distorções do financiamento de campanhas. Revista Fórum, 108. 2012.

MANCUSO, W. P; SPECK, B. W. “Financiamento empresarial e desempenho eleitoral no Brasil: um estudo das eleições para deputado federal em 2010”. In VIII Workshop Empresa, Empresários e Sociedade. Curitiba, 2012.

MANIN, B. “As metamorfoses do governo representativo”. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, nº 29, 1995.

MARSH, M.; TILLEY, J. “The attribution of credit and blame to governments and its impact on vote choice”. British Journal of Political Science, vol. 40, nº 1, p. 115-134, 2010.

MASSUCHIN, M. G: CAVASSANA, F. “A construção da propaganda eleitoral: a estrutura do HGPE no Brasil a partir de uma perspectiva longitudinal”. Revista Teoria & Pesquisa, São Carlos, vol. 29 nº 1, p. 81-109, 2020.

MASSUCHIN, M.; CAVASSANA, F.; CERVI, E. "Political Communication, Television Advertising and Elections in Brazil: A Longitudinal Analysis of Two Major Parties’ Use of Free Electoral Advertising Time". Brazilian Political Science Review, vol. 15, nº 3, p. 1–33, 2021.

MASSUCHIN, M.; TAVARES, C. "Disputa eleitoral e estratégias de campanha na internet: padrões de uso dos websites pelos candidatos em 2012". Paraná Eleitoral: Revista Brasileira de Direito Eleitoral e Ciência Política, vol. 3, nº 3, p. 437–472, 2014.

MAZZOLENI, G. La Comunicación Política. Madrid: Alianza Editorial S.A., 2010

MELTZER, A. H.; RICHARD, S. F. “A Rational Theory of the Size of Government”. Journal of Political Economy, vol. 89, nº 5, p. 914-27, 1981.

MIGUEL, L. F. “Televisão e construção da agenda eleitoral no Brasil”. Diálogos Latino-americanos, nº10, p. 141-154, 2005.

MINOZZI, W., et al. “Field experiment evidence of substantive, attributional, and behavioral persuasion by members of Congress in online Town Halls”. Proceedings of the National Academy of Sciences, vol. 112, p. 3937-3942, 2015

MOLLO, M. L. R. A questão da austeridade na política econômica. In: Balanço e perspectivas do governo Dilma Rousseff. São Paulo: Carta Maior; Friedrich Ebert Stiftung, 2015.

MÜLLER, S. “Media coverage of campaign promises throughout the electoral cycle”. Political Communication, vol. 37, nº 5, p. 696-718, 2020.

NAI, A.; TRESCH, A.; MAIER, J. “Hardwired to attack: candidates’ personality traits and negative campaigning in three European countries”. Acta Politica, vol. 57, p. 772-797, 2022.

NAURIN, E.; ROYED, T.; THOMSON, R. (Eds.). Party mandates and democracy: making, breaking and keeping election pledges in twelve countries. Ann Arbor: University of Michigan Press, 2019.

NEWMAN, M. “The structure and function of complex networks”. SIAM Review, vol. 45, p. 167-256, 2003.

NEWMAN, M. Networks: An Introduction. Oxford University Press, Oxford, 2010.

OLIVEIRA, L. “A importância da mídia nas disputas eleitorais: as estratégias para 2010”. Em Debate, Belo Horizonte, vol. 2, nº 8, p. 18-23, 2010.

PASQUINO, G. “Liderazgo y comunicación política”. Psicología Política, vol. 1, p. 65-85, 1990.

PENTEADO, C. “Marketing político na era digital: perspectivas e possibilidades”. Revista USP, nº 90, p.6-23, 2011.

PETROCIK, J. R. “Issue ownership in presidential elections, with a 1980 case study”. American Journal of Political Science, vol. 40, nº 3, p. 825-850, 1996.

PETROCIK, J. R.; BENOIT, W. L.; HANSEN, G. J. “Issue ownership and presidential campaigning (1952-2000)”. Political Science Quarterly, vol. 118, nº 4, p. 599-626, 2003.

PITKIN, H. The concept of representation. Berkeley: University of California Press, 1967.

PORTO, M.; GUAZINA, L. “A política na TV: o horário eleitoral da eleição presidencial de 1994”. Revista Contracampo, Niterói, nº 3, p 5-33,1999.

PORTO, M.; BASTOS, B.; VASCONCELOS, R. A televisão e o primeiro turno das eleições presidenciais de 2002: análise do Jornal Nacional e do horário eleitoral. In: RUBIM, A. A. C. (Org.). Eleições presidenciais em 2002 no Brasil: ensaios sobre mídia, cultura e política. São Paulo: Hacker, 2004.

ROBERTSON, D. B. A theory of party competition. London: John Wiley & Sons, 1976.

RUDOLPH, T. “Who’s responsible for the economy? The formation and consequences of responsibility attributions”. American Journal of Political Science, vol. 47, nº 4, p. 698-713, 2003.

SALGADO, E. D.; NEVES, D. “O efeito reverso das mudanças da legislação da propaganda eleitoral: um estudo sobre as leis eleitorais a partir de 1992”. Analecta Política, vol. 10, nº 19, p. 117-139, 2020.

SARMENTO, R.; MASSUCHIN, M.; MENDONÇA, R. F. "Comunicação e Política no Brasil: um panorama recente". BIB: Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais, vol. 95, p. 1–39, 2021.

SERRA, G. “Polarization of what? A model of elections with endogenous valence”. The Journal of Politics, vol. 72, nº 2, p. 426-437, 2010.

SILVA, B. C. M., et al. “Política de Cotas e Meritocracia: uma análise da percepção de professores universitários”. DADOS, vol. 65, nº 1, p. 1-34, 2022.

SILVEIRA, S. Direita nas redes sociais online. In: CRUZ, S.; KAYSEL, A.; CODAS, G. (Orgs.). Direita, volver! O retorno da direita e o ciclo político brasileiro. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo.2015.

SPECK, B. W. O financiamento político e a corrupção no Brasil. In: BIASON, R. C. (Org.). Temas de corrupção política. São Paulo: Balão Editorial, 2012.

SPECK, B. W.; CERVI, E. "Tempo e Memória Eleitoral: Os Mecanismos que Levam ao Voto nas Eleições para Prefeito em 2012". Dados, vol. 59, nº 1, p. 53–90, 2016.

STEIBEL, F. Feios, sujos e malvados: políticos, juízes e a campanha eleitoral de 2002 na TV. Rio de Janeiro: E-PAPER. 2007.

STÜCKELBERGER, S. “Mobilizing and chasing: the voter targeting of negative campaigning – lessons from the Swiss case”. Party Politics, vol. 2, nº 27, p. 341-350, 2021.

TAROUCO, G.; VIEIRA, S.; MADEIRA, R. “Mensuração de preferências políticas: análise de manifestos partidários”. Política Hoje, vol. 24, nº 2, p. 135-150, 2015.

TSEBELIS, G. Jogos Ocultos: escolha racional no campo da política comparada. São Paulo: Edusp. 1998.

VEIGA, L.; SANTOS, S. "O referendo das armas no Brasil: estratégias de campanha e comportamento do eleitor". Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, vol. 23, nº 66, p. 59-77, 2008.

VIEIRA, C., et al. “Reflexões sobre a meritocracia na educação brasileira”. Revista Reflexão e Ação, vol. 21, p. 316-334, 2013.

WALTER, A. S. “Women on the battleground: does gender condition the use of negative campaigning?”. Journal of Elections: Public Opinion and Parties, vol. 23, nº 2, p. 154-176, 2013.

WALTER, A. S. “Negative campaigning in Europe: Similar or different?”. Political Studies, vol. 62, nº 1, p. 42-60, 2014.

WASSERMAN, S., FAUST, K. Social network analysis: methods and applications. Cambridge: Cambridge University Press. 1994.

WATTS, D. J.; STROGATZ, S. H. “Collective dynamics of ‘small-world’ networks”. Nature, vol. 393, nº 6684, p. 440-442, 1998.

WELLMAN, B. “El análisis estructural de las redes sociales: del método y la metáfora a la teoría y la sustancia”. Debates en Sociología, nº 22, p. 47-97, 1997.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2024 Opinião Pública

Downloads

Não há dados estatísticos.