Resumo
Este artigo tem o objetivo de analisar um caso de abuso e imposição sexual perpetrado por um militante de organizações de esquerda revolucionária, Darcy Rodrigues, contra uma companheira mulher, Carmen Monteiro, durante a ditadura civil-militar brasileira. A principal fonte utilizada é o livro Mulheres que foram à luta armada, de autoria do jornalista Luiz Maklouf Carvalho, que conta com relatos de ex-integrantes da Vanguarda Popular Revolucionária. A análise será feita levando em consideração a ideia de que a sexualidade não é apenas biológica ou inata, mas sim influenciada por elementos socioculturais.
Referências
CARVALHO, Luiz. Mulheres que foram a` luta armada São Paulo, Globo, 1998a.
LUNGARETTI, Celso. Náufrago da utopia: vencer ou morrer na guerrilha, aos 18 anos São Paulo, Geração Editorial, 2005.
MENKES, Roberto Ribeira. In: FERRER, Eliete (org.). '68, a geração que queria mudar o mundo: relatos. Brasília, Comissão de Anistia, 2011, pp.332-336.
PATARRA, Judith. Iara: reportagem biográfica. São Paulo, Rosa dos Tempos, 1992.
CARVALHO, Mario Cesar. Tabus da guerrilha. Folha de S. Paulo, +mais!, 3 mai. 1998b.
LAMARCA, Carlos. Querido Mano Darcy. 1970. In: EDITORIAL ADANDÉ (org.). Lamarca: ousar lutar, ousar vencer. Feira de Santana, Adandé, 2021.
PATRÍCIA. [Ilegível] na guerra revolucionária [1969]. In: STM. Autos findos 1.452, São Paulo, 1970, v. 7, fls. 1744-1745, pp.347-350.

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Copyright (c) 2025 Cadernos Pagu