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Sobre o Periódico

Foco e Escopo

Resgate – Revista Interdisciplinar de Cultura é um periódico de publicação contínua, criado em 1990 e editado em formato eletrônico a partir de 2010, que se dedica à divulgação de resultados de pesquisas nas áreas das Ciências Humanas e das Artes.

Dentro desse escopo, a revista publica dossiês temáticos, artigos, ensaios, entrevistas e resenhas que contribuam para aprofundar discussões acadêmicas e que tenham potencial de atingir e sensibilizar o público em geral.

A revista é aberta à publicação em línguas portuguesa, espanhola e inglesa, de autores da comunidade acadêmica nacional e internacional.

Processo de Avaliação pelos Pares

Os trabalhos submetidos à Resgate passam inicialmente por triagem realizada pelo Comitê Editorial, que avalia a adequação do texto às normas de publicação da revista e a pertinência do recorte proposto à linha editorial, foco e escopo da publicação.

Caso aceito após a triagem inicial, o Comitê Editorial encaminha o trabalho para avaliação de dois pareceristas com comprovada experiência na temática abrangida, preservando o sigilo da identificação entre autor/avaliador.

Ao final do processo, os autores recebem comunicação relativa aos pareceres emitidos, garantindo-se a confidencialidade dos pareceristas.

Há três opções:

  1. Aceitação do artigo tal como enviado;

  2. Aceitação do artigo após as revisões sugeridas pelos pareceristas;

  3. Recusa.

Recursos e problemas específicos são examinados e decididos pelos Editores.

A revista Resgate trabalha com a avaliação cega por pares, em que os avaliadores não identificam os autores das contribuições e vice-versa.

Estrato Qualis-CAPES / Qualis-CAPES Evaluation (2017-2019)

Qualis Unificado - A3

Patrocínio

Setor de Comunicação e Publicações

Fontes de Apoio

Setor de Comunicação e Publicações (CMU)

Periodicidade

A partir de 2020, a revista Resgate, passa a dotar a modalidade de publicação contínua.

Histórico do periódico

Resgate foi criada em 1990 como iniciativa do fundador e então diretor do Centro de Memória - Unicamp (CMU), professor José Roberto do Amaral Lapa (1929-2000), cuja gestão esteve sempre voltada à consolidação do órgão como espaço para uma “nova experiência de interdisciplinaridade acadêmica”.

Assista abaixo a reportagem sobre o evento de lançamento da Resgate, que traz entrevistas com o Prof. José Roberto do Amaral Lapa, então diretor do CMU, e com os professores Octavio Ianni e Hector Hernan Bruit, do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH/Unicamp).


 

Reunindo diferentes áreas do conhecimento em torno da tarefa de preservar e difundir a memória de Campinas e região, em seu quinto ano de existência o CMU concretizou, por meio da criação da Resgate, um importante passo no sentido de levar para além dos muros da universidade toda a efervescência de ideias e debates que marcou o período pós-redemocratização do país, quando estavam sendo traçados novos rumos para a política, a cultura e a sociedade brasileiras. Era urgente participar dessa construção, bem como compartilhar os desdobramentos e descobertas que a lida nos arquivos do CMU, no seio de uma universidade pública, fazia emergir:

 

 “O que pretendemos – ou em última análise vamos perseguir – é resgatar para a universidade um debate crítico, mais atual e comprometido, que fuja do discurso acadêmico convencional, que nesse sentido fica muitas vezes distanciado das grandes questões que a sociedade brasileira enfrenta e que devem ser naturalmente objeto das ciências humanas, das artes e das letras”.

(Apresentação – Resgate, n. 1, 1990).

 

Tal empreitada envolveu desafios previstos desde a primeira edição. Talvez o mais determinante deles para o histórico da revista tenha sido o de garantir a periodicidade semestral prometida aos leitores, sem a previsão de recursos contínuos para sua impressão.

Fruto desse desafio, a Resgate enfrentou alguns interstícios e hiatos de incertezas que, no entanto, nunca chegaram a distanciá-la da linha editorial traçada. A cada nova etapa da publicação, pelo contrário, novas discussões e temas permitiram que ela se mantivesse como espaço de um diálogo profícuo e necessário entre academia e sociedade, marcado especialmente pela interdisciplinaridade.

Até 1993, quando foi lançada a quinta edição da Resgate, uma parceria com a editora Papirus garantiu sua impressão. Mas devido ao fim desta colaboração, a sexta edição foi publicada apenas em 1996, já com a periodicidade anual, que se manteve nos treze anos seguintes, ao longo dos quais a impressão contou com apoio da Fapesp, de gráficas locais e da Arte Escrita Editora.

Foi em 2010, ano em que completou 20 anos de existência, que a Resgate deixou de ser impressa para se transformar numa publicação eletrônica – transição que foi fundamental não somente para retomar a periodicidade semestral, como também para ampliar o acesso ao conteúdo impresso integral, com a digitalização e disponibilização de todas as edições anteriores na internet.

Desde então, o desafio que se coloca para a Resgate é permanecer cumprindo sua missão de ecoar as ideias e discussões que acontecem no terreno das humanidades – especialmente as que se dão em torno da história, da memória e da cultura – para um público cada vez mais amplo e diversificado, buscando, por meio desse processo, oferecer um debate qualificado e relevante para a conjuntura e sociedade contemporânea, sem abrir mão da densidade científica de suas publicações.

Catalogação na Publicação elaborada por Gildenir Carolino Santos - CRB 8ª/5447