Banner Portal
Ethereal languages: interpellations for critical applied linguistics from the Global South
PDF (Portuguese)

Keywords

Decoloniality
Critical Language Education
Raciality
Sexuality

How to Cite

Ethereal languages: interpellations for critical applied linguistics from the Global South. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, SP, v. 64, p. 025007, 2025. Disponível em: http://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/tla/article/view/8676928. Acesso em: 1 jun. 2025.

Abstract

In this article, we problematize the meaning-making construction and ethereal languages that emerge from a multimodal production as part of the Etérea (CRIOLO, 2019b) project proposed by a collective of artists, including Criolo. We also discuss the pedagogical potential of this material for critical language education. Our problematizations intertwine onto-epistemological views that encompass studies on critical interculturality, decoloniality, and intersectionality. In order to discuss the material, we draw on a cartography based on a semiotic rhizomatization, which was constructed from movements of feeling-thinking-praxiologizing-affecting. Our discussions indicate that the multimodal production in question denounces and highlights, in a critical manner, social oppressions related to race and sexuality. Therefore, we note that it has great potential to assist language teachers in promoting problematizations on issues of critical interculturality that can contribute to the fight against the perpetuation of social inequalities. In addition, this study leads us to reflect on how language can favor moving semiotic possibilities across multiple and nonlinear time-spaces by nurturing resistance and re-existence in their pursuit of social justice.

PDF (Portuguese)

References

AKOTIRENE, Carla. (2019). Interseccionalidade. São Paulo: Sueli Carneiro, Pólen.

ALMEIDA, Ricardo Regis. (2023). Corpovivências decoloniais compartilhadas e coconstruídas nas (e para além das) aulas de Língua Inglesa de um curso de Letras: Português e Inglês. 234 f. Tese (Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística) – Faculdade de Letras, Universidade Federal de Goiás, Goiânia.

ALMEIDA, Silvio Luiz de. (2019). Racismo estrutural. São Paulo: Sueli Carneiro; Pólen.

ANDRADE, Lucas Toledo de. (2020). Os (des)caminhos da Exu-poética: nas encruzilhadas afrossurealistas da criação de Criolo. 157 f. Tese (Programa de Pós-Graduação em Letras) – Centro de Letras e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Londrina, Londrina.

ANDREOTTI, Vanessa Oliveira. (2013). Conhecimento, escolarização, currículo e a vontade de ‘endireitar’ a sociedade através da educação. Revista Teias, v. 14, n. 33, p. 215-227.

ASTUTO, Bruno. (2016). Criolo fala da mudança em música: “Me dei conta do real significado da palavra ‘traveco’, e nunca mais cantei”. Época, 14 set. 2016. Disponível em: https://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/bruno-astuto/noticia/2016/09/criolo-fala-da-mudanca-em-musica-me-dei-conta-do-real-significado-da-palavra-traveco-e-nunca-mais-cantei.html#:~:text=%E2%80%9CQuando%20me%20dei%20conta%20do,um%20papo%20com%20a%20coluna. Acesso em: 24 jan. 2024.

BORGES, Caroline; RODRIGUES, Poliana. (2021). Prefeito de Criciúma demite professor por exibir clipe de música de Criolo com temática LGBTQIA+ em aula de artes. G1 SC e NSC TV, 26 ago. 2021. Disponível em: https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2021/08/26/prefeito-de-criciuma-demite-professor-por-exibir-clipe-de-musica-de-criolo-em-sala-de-aula.ghtml. Acesso em: 28 jan. 2024.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Regimento do Conselho Nacional de Educação. Brasília: Ministério da Educação. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CP/RI.pdf. Acesso em: 14 jun. 2024.

CANDAU, Vera Maria. (2014). Concepção de educação intercultural. Rio de Janeiro: Editora PUC-Rio.

CANDAU, Vera Maria. (2020). Diferenças, educação intercultural e decolonialidade: temas insurgentes. Revista Espaço do Currículo (Online), v. 13, n. Especial, p. 678-686.

CARDOSO, Thomas Victor Barreto. (2023). Transfeminismo: apagamento e luta das mulheres trans e travestis dentro do feminismo. Revista Brasileira de Estudos da Homocultura, v. 5, n. 18, 119-133.

CENTRO Cultural Vale Maranhão. (2020). Território corpo: entre Brasil e África negra - Oficina Vogue, com Zaila (SP) - inscrições abertas. Centro Cultural Vale Maranhão, 2020. Disponível em: https://ccv-ma.org.br/programacao/online/territorio-corpo-entre-brasil-e-africa-negra-oficina-vogue-com-zaila-sp-inscricoes-abertas. Acesso em: 07 jun. 2024.

COLLINS, Patricia Hill; BILGE, Sirma. (2021). Interseccionalidade. Tradução de Rane Souza. São Paulo: Boitempo.

CRIOLO. (2006). Ainda há tempo. São Paulo: SkyBlue Music. 1 CD. (69 min. 46 seg.)

CRIOLO. (2014). In: ESPELHO. Rio de Janeiro: Canal Brasil, 2014. Programa de TV. Temporada 8, episódio 128. 1 vídeo (24 min).

CRIOLO. (2016). Vasilhame. In: CRIOLO. Ainda há tempo (relançamento). São Paulo: Oloko Records. 1 CD. (33 min. 19 seg.)

CRIOLO. (2019a). Etérea. Criolo: Oloko Records, 2019. Disponível em: https://criolo.net/eterea. Acesso em: 10 jun. 2024.

CRIOLO. (2019b). Etérea. YouTube: Criolo, 14 fev. 2019. 1 vídeo (5 min). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=anBTZLoWhJg. Acesso em: 19 dez. 2023.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. (2005). A thousand plateaus: capitalism and schizophrenia. Translated by Brian Massumi. Minneapolis: University of Minnesota Press.

ETÉREA. (2019). Direção: Tino Monetti e Pedro Inoue. Produção: Kler Correa e Giovanna Scarano. São Paulo: Studio Pier 88, 2019. 1 vídeo (8 min). YouTube: Criolo, 14 fev. 2019. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=77u1lCDshzE. Acesso em: 24 jan. 2024.

EVARISTO, Conceição. (2020). A escrevivência e seus subtextos. In: DUARTE, Constância L.; NUNES, Isabella R. (org.), Escrevivência: a escrita de nós. Reflexões sobre a obra de Conceição Evaristo. Rio de Janeiro: Mina Comunicação e Arte, p. 26-46.

FREIRE, Paulo. (1992). Pedagogia da esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e Terra.

FONSECA, Silvana Carvalho da. (2023). “A emoção que deságua no corpo”: uma leitura das masculinidades negras no rap de Criolo. ODEERE, v. 8, n. 1, p. 203-214.

GOMES, Nilma Lino. (2021). O combate ao racismo e a descolonização das práticas educativas e acadêmicas. Filosofia Aurora, v. 33, n. 59, p. 435-454.

GONZÁLEZ, Lélia. (1984). Racismo e sexismo na cultura brasileira. Revista Ciências Sociais Hoje, v. 2, n. 2, p. 223-244.

GUNN ALLEN, Paula. (1992). The Sacred Hoop: recovering the feminine in American Indian traditions. Boston: Beacon Press.

HILTON, Erika. (2023). Erika Hilton critica homofobia e fundamentalismo religioso de deputados em Comissão: ‘Ódio puro’. Youtube: Terra Brasil. 28 set. 2023. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=nPuYqaz_HTw. Acesso em: 14 jun. 2024.

HOOKS, bell. (2017). Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. Tradução de Marcelo Brandão Cipolla. São Paulo: Martins Fontes.

HOOKS, bell. (2018). O feminismo é para todo mundo: políticas arrebatadoras. Tradução de Ana Luiza Libânio. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos.

JONES, Tina; ELLIS, Jermaine. (2017). It’s A Kiki... In: ABRAMOVICH, Alex; SHELTON, Jama (org.), Where am I going to go? Intersectional approaches to ending LGBTQ2S youth homelessness in Canada & the U.S. Toronto: Canadian Observatory on Homelessness Press, p. 41-47.

KILOMBA, Grada. (2010). A máscara. Tradução de Jessica Oliveira de Jesus. Cadernos de Literatura em Tradução, n. 16, p. 171-181, 2016.

KRENAK, Ailton. (2019). Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras.

KRENAK, Ailton. (2023). Uma cachoeira. In: KRENAK, Ailton. Um rio um pássaro. Rio de Janeiro: Dantes Editora, p. 61-75.

LOURO, Guacira. (2018). Um corpo estranho. 3 ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora.

MALDONADO-TORRES, Nelson. (2008). La descolonización y el giro des-colonial. Tabula Rasa, n. 9, 61-72.

MALDONADO-TORRES, Nelson. (2015). Transdisciplinaridade e decolonialidade. Tradução de Joaze Bernardino-Costa. Sociedade e Estado, v. 31, n. 1, p. 75-97.

MAP Brasil. (s.d.). Juju ZL. MAP Brasil, s.d. Disponível em: https://www.mapbrasil.ag/artista/juju-zl/. Acesso em: 10 jun. 2024.

MISKOLCI, Richard. (2007). A teoria queer e a questão das diferenças: por uma analítica da normalização. In: 16º Congresso de Leitura do Brasil (COLE). Anais... Campinas: ALB Associação de Leitura do Brasil, p. 1-19.

MOITA LOPES, Luiz Paulo da; FABRICIO, Branca Falabella. (2013). Desestabilizações queer na sala de aula: táticas de guerrilha e a compreensão da natureza performativa dos gêneros r das sexualidades. In: PINTO, Joana Plaza; FABRÍCIO, Branca Falabella (org.), Exclusão social e microrresistências: a centralidade das práticas discursivo-identitárias. Goiânia: Cânone Editorial, p. 283-301.

MUCIDA, Marcelo. (2019). A TRANSÄLIEN: utopia e mistério, com Ana Giselle. Mídia Ninja, 10 set. 2019. Disponível em: https://midianinja.org/a-transalien-utopia-e-misterio-com-ana-giselle/. Acesso em: 08 jun. 2024.

NASCIMENTO, Roberta Marques do. (2012). A performance poética do ator-MC. 150 f. Dissertação (Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo.

OLIVEIRA, Thiago Ranniery Moreira de; PARAÍSO, Marlucy Alves. (2012). Mapas, dança, desenhos: a cartografia como método de pesquisa em educação. Pro-Posições (Unicamp. Online), v. 23, n. 3, p. 159-178.

PARAÍSO, Marlucy Alves. (2004). Pesquisas pós-críticas em educação no Brasil: esboço de um mapa. Cadernos de Pesquisa, v. 34, n. 122, p. 283-303.

PARAÍSO, Marlucy Alves. (2012). Metodologias de pesquisas pós-críticas em educação e currículo: trajetórias, pressupostos, procedimentos e estratégias analíticas. In: MEYER, Dagmar Estermann; PARAÍSO, Marlucy Alves (org.), Metodologias de pesquisas pós-críticas em educação. Belo Horizonte: Mazza Edições, p. 23-45.

PAREDES, Julieta; GUZMÁN, Adriana. (2014). El tejido de la rebeldía ¿Qué es el feminismo comunitario? La Paz: Comunidad Mujeres Creando Comunidad.

PECK, Amiena; STROUD, Christopher. (2015). Skinscapes. Linguistic Landscape, v. 1, n. 1/2. p. 133-151.

PENNYCOOK, Alastair. (2001). Critical applied linguistics: a critical introduction. Mahwah: Lawrence Erlbaum.

PESSOA, Rosane Rocha. (2019). Gêneros e sexualidades no ensino de línguas estrangeiras e na formação. In: FERRAZ, Daniel de Mello; KARACHI-FURLAN, Claudia Jotto (org.), Bate-papo com educadores linguísticos: letramentos, formação docente e criticidade. São Paulo: Pimenta Cultural, p. 35-53.

PINHEIRO, Pedro Henrique. (2019). “A ideia é propagar o amor”: conversamos com Criolo sobre o novo single, “Etérea”. Tenho Mais Discos que Amigos!, 21 fev. 2019. Disponível em: https://www.tenhomaisdiscosqueamigos.com/2019/02/21/entrevista-criolo-eterea/#:~:text=Criolo%3A%20%E2%80%9CEt%C3%A9rea%E2%80%9D%20j%C3%A1%20nasceu,em%20tudo%20o%20que%20faz. Acesso em: 29 abr. 2024.

RAABE, Karoline. (2020). Raabe entrevista: pioneer Ákira Avalanx West. House of Raabe, 17 jun. 2020. Disponível em: https://houseofraabe.alboompro.com/post/47527-fq. Acesso em: 10 jun. 2024.

RODRIGUES, Michael Douglas; SILVESTRE, Viviane Pires Viana. (2021). Interculturalidade crítica e educação linguística: problematizando (des)invenções. Cadernos de Gênero e Diversidade, v. 6, n. 3, p. 407-429.

RUBENS, Samuel. (2023). Cabe a cultura Ballroom em pixels? Enquadrando um movimento de resistências na tela de um smartphone. Dispositiva, v. 12, n. 22, p. 291-312.

RUFINO, Italo; PINHEIRO, Karol. (2019). Criolo e a sensibilidade de não ignorar existências. Emerge Mag, 11 mar. 2019. Disponível em: https://emergemag.com.br/criolo-e-a-sensibilidade-de-nao-ignorar-existencias/. Acesso em: 24 jan. 2024.

SÁ, Simone Pereira de; DALLA VECCHIA, Leonam; STOFFELS, Leandro. (2022). Criolo e comunidade LGBTQIA+ entre controvérsias e alianças: uma análise do projeto “Etérea”. Revista Fronteiras (Online), v. 24, n. 1, p. 127-140.

SACAVINO, Susana Beatriz. (2016). Educação descolonizadora e interculturalidade: notas para educadoras e educadores. In: CANDAU, Vera Maria (org.), Interculturalizar, descolonizar, democratizar: uma educação “outra”? Rio de Janeiro: 7 Letras, p. 188-202.

SAMY ALIM, Husni; PENNYCOOK, Alastair. (2007). Glocal linguistic flows: hip-hop culture(s), identities, and the politics of language education. Journal of Language Identity & Education, v. 6, n. 2, p. 89-100.

SILVA, Karine de Souza. (2020). Insurgências contra-coloniais e a amefricanização da universidade. In: MORTARI, Claudia; WITTMANN, Luisa (org.), Narrativas insurgentes: decolonizando conhecimentos e entrelaçando mundos. Florianópolis: Rocha Gráfica e Editora Ltda, p. 9-18.

SOUZA, Ana Lúcia Silva. (2011). Letramentos de reexistência: poesia, grafite, música, dança - hip-hop. São Paulo: Parábola Editorial.

SOUZA, Neusa Santos. (2021). Tornar-se negro: as vicissitudes da identidade do negro brasileiro em ascensão social. Rio de Janeiro: Zahar.

TEENGS, Doris O’Brien. (2008). Two spirit women. In: TEENGS, Doris O’Brien, 2-spirited people of the 1st Nations. 2. ed. Toronto: 2-Spirited People of the 1st Nations and the Ontario Aboriginal HIV/AIDS Strategy, p. 1-30.

VENI; NAVARRO, Lucas. Sobre o Projeto. Animalia, 2019. Disponível em: https://animaliaaaa.wixsite.com/animalia/sobre-o-projeto. Acesso em: 09 jun. 2024.

VIEIRA, Verônica; FERREIRA, Brubs. (2019). Você conhece a cultura ballroom? Instituto Pólis, 27 jun. 2019. Disponível em: https://polis.org.br/noticias/voce-conhece-a-cultura-ballroom. Acesso em: 10 jun. 2024.

TUBINO, Fidel. (2005). La interculturalidad crítica como proyecto ético-político. In: Encuentro Continental de Educadores Agustinos. Anais… Lima: Agustinos de América Latina, on-line. Disponível em: https://oala.villanova.edu/congresos/educacion/lima-ponen-02.html. Acesso em: 24 jan. 2024.

URZÊDA-FREITAS, Marco Túlio de. (2020). Sobre linguagens, corpos e (contra) políticas: praxiologias e letramentos queer em tempos sombrios. Muitas Vozes, v. 9, n. 2, p. 706-736.

WALSH, Catherine. (2009). Interculturalidade crítica e pedagogia decolonial: insurgir, re-existir, re-viver. In: CANDAU, Vera Maria (org.), Educação intercultural na América Latina: entre concepções, tensões e propostas. Rio de Janeiro: 7 Letras, p. 12-42.

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2024 Carlos Matheus da Silva-Mello, Vivian Silva Castelo Branco, Barbra Sabota, Laryssa Paulino de Queiroz Sousa, Viviane Pires Viana Silvestre, Ana Luísa Carvalho Rodrigues, Fernanda Franco Tiraboschi