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Más amor, por favor: un caso de movilización de Libras por motivos económicos como condolencia capacitista y capital solidario
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Palabras clave

Condolencias capacitistas
Lengua de Señas Brasileña (Libras)
Fetichización
Lenguas pequeñas
Mercantilización del lenguaje

Cómo citar

Más amor, por favor: un caso de movilización de Libras por motivos económicos como condolencia capacitista y capital solidario. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, SP, v. 64, p. e025004, 2025. Disponível em: http://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/tla/article/view/8676849. Acesso em: 1 jun. 2025.

Resumen

Examinamos aquí casos de mercantilización lingüística en los que fragmentos de una "pequeña lengua" -la lengua de señas brasileña (Libras)- aparecen como valor agregado a productos de nicho que de otro modo serían triviales. A partir de estudios de Sociolingüística Crítica que han señalado la emergencia de discursos que invocan el lenguaje como ganancia (en lugar de orgullo), presentamos datos – seleccionados de deambulaciones por entornos virtuales – de una tienda virtual que ofrece productos decorativos con refranes en portugués transliterados a marcas ortográficas en libras (mecanografía). Por el contrario, no encontramos ninguna característica de accesibilidad en lengua de signos en el portal que promueva la venta de estos productos. Nuestro análisis indica que la creciente visibilidad de los Libra entre las porciones oyentes de la población ha llevado a la materialización de ideologías lingüísticas en las que los Libra aparecen como un signo de "inclusión", "empatía", "respeto por la diversidad". A pesar de basarse en percepciones combatidas por los movimientos sociales sordos, estas ideologías parecen permitir la generación de capital solidario, un subtipo de capital simbólico. Nuestro argumento, por lo tanto, es que los productos mercantiles como los analizados sirven a la celebración fetichizada de la diversidad (incluida la lingüística). Así, la movilización de Libra como signo de "causa social" con la que es posible comprometerse a través del consumo acomoda la mirada del oyente buscando cautivarla. La "condolencia capacitista" del consumidor es, por lo tanto, el fundamento del intento de mercantilización.

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