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Mediação feminina e identidades pentecostais
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Palavras-chave

Identidade religiosa. Igrejas pentecostais. Cultos afrobrasileiros

Como Citar

BIRMAN, Patricia. Mediação feminina e identidades pentecostais. Cadernos Pagu, Campinas, SP, n. 6/7, p. 201–226, 2010. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/1868. Acesso em: 19 abr. 2024.

Resumo

Resumo

Neste texto pretendo discutir o sentido de ser crente hoje para um segmento popular no Rio de Janeiro, enfatizando o contexto social em que esta identidade emerge e se torne particularmente valorizada e atraente entre as alternativas religiosas disponíveis. Parti do princípio que, no campo pentecostal, há formas diferenciadas de pertencer a esse universo religioso que ultrapassam em muito o espírito protestante que, supostamente, daria sentido a essa identidade. Pretendo me deter nos meios através dos quais as mulheres, pertencentes à Igreja Universal do Reino de Deus, criam um campo de continuidades entre crentes e não crentes, buscando desfazer o que seriam os contrastes e as rupturas entre eles. Esses mecanismos de compatibilização se fazem através da apropriação, bastante seletiva, aliás, da cultura "afro-católica" e que hoje também é exibida como um polo antagônico.

 

Abstract

Here I discuss what to be a "believer" means for a low strata group of Rio de Janeiro. I highlight the social context in which this identity emerges and turns into a particularly valued and appealing religious alternative. I consider that there are differentiated ways to belong to that religious universe - those surpassed the protestant spirit that would supposedly give sense to that identity. Instead of looking at contrasts and discontinuities among women belonging to the "Igreja Universal do Reino de Deus". I rather intend to look to the ways through which they create continuities among "believers" and "non believers" selective appropriation of African-Catholic culture is the way through which women create those continuities.

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Referências

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