Banner Portal
Relações de gênero no trabalho bancário informatizado
PDF

Palavras-chave

Trabalho bancário. Informática. Feminilidade. Estresse

Como Citar

SEGNINI, Liliana Rolfsen Petrilli. Relações de gênero no trabalho bancário informatizado. Cadernos Pagu, Campinas, SP, n. 10, p. 147–168, 2012. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/4098384. Acesso em: 27 abr. 2024.

Resumo

Resumo

 

O artigo analisa como a percepção tradicional de gênero a respeito da mulher tem sido utilizada no seu desempenho no trabalho bancário informatizado. A importância crescente da relação com o/a cliente tem reforçado o estereótipo feminino referente à habilidade de sensivelmente compreender e se comunicar, em um contexto de exigências crescentes de intensificação da produtividade. As mulheres em tempo parcial ou em tempo integral, no trabalho bancário, revelam que permanecem responsáveis pelas tarefas domésticas. Stress e doenças do trabalho são percebidas mais intensamente entre elas.

 

Abstract

 

This article analyses how traditional views about gender roles have been shaping women's performance at work. It focuses on a particular case of introduction of informatics in the bank sector. The greater importance of the relationship with clients has reinforced feminine stereotypes such as the ability to sensitively understand and communicate. This happens in a context of growing demands for productivity. Whether women work part or full time, they have remained responsible for domestic activities. Stress and work related illnessess have affected women most prominently.

PDF

Referências

A liturgia do Poder: Trabalho e Disciplina. São Paulo, Educ, 1988

A mulher no trabalho bancário: relações de gênero, trabalho e qualificação. São Paulo, Edusp, 1997

AUBERT, Nicole e GAULEJAC, Vincent. Le Coût de L'Excellence. Paris, Éditions du Seuil, 1991.

DONIOL-SHAW, Lerolle, Anne. L' Évolution du rapport genrequalification: question d'identité et de pouvoir. Cahiers du GEDISST – Groupe d'études sur la division sociale et sexuelle du travail, Paris, Institut de Recherche sur les Sociétés Contemporaines – CNRS, 1993, p.15.

FANELLI, Ana Garcia de; GOGNA, Mónica; JELIN, Elizabeth. El empleo de “cuello rosa” en la Argentina: el caso de un banco estatal. Documento CEDES/24, Buenos Aires, Cedes, 1989, p.3.

HARVEY, David. A Condição Pós-Moderna. Uma Pesquisa Sobre a Origem da Mudança Cultural. São Paulo, Edições Loyola., 1992.

HIRATA, Helena et ROGERAT, Chantal. Technologie, qualification et division sexuelle du travail. Revue Française de Sociologie. TRÉATON, Jean René. (org.) Travail: D'Autres Jalons. Paris, XXIX, jan-mar 1988.

Organisation des Nations Unies. Les Femmes dans le Monde: Des Chiffres et des idées 1970-1990. New York, ONU, 1991.

Organización Internacional del Trabajo. Los bancos multinacionales y sus prácticas sociales y laborales. Madrid, Centro de Publicaciones. Ministério de Trabajo y Seguridad Social, 1992, p.92

TANCRED, Peta et De Serres. Les Profissionel(le) du secteur bancaire: leur experiénce de l'informatisation. Laval, Ministère des Communications du Canada. Centre Canadien de Recherche Organisationelle, 1990.

VELTZ, Pierre e ZARIFIAN, Philippe. Vers de nouveaux modèles d'organisation. Sociologie du Travail. Dossier-Débat: Systèmes productifs: les modèles en question. Montrouge, Dunod, XXXV (1), 1993, p.3-25.

Downloads

Não há dados estatísticos.