Banner Portal
Feminismos web: linhas de ação e maneiras de atuação no debate feminista contemporâneo
Português
Inglês

Palavras-chave

Feminismo. Internet. Redes Sociais

Como Citar

FERREIRA, Carolina Branco de Castro. Feminismos web: linhas de ação e maneiras de atuação no debate feminista contemporâneo. Cadernos Pagu, Campinas, SP, n. 44, p. 199–228, 2015. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8637329. Acesso em: 19 abr. 2024.

Resumo

Neste artigo busco compreender os usos da internet como espaço de ação e de reflexão de grupos feministas no cenário brasileiro, tendo como foco a relação entre novas gerações e estéticas feministas e o espaço social da internet. Vários grupos feministas têm privilegiado o uso da internet e de redes sociais como plataformas relevantes para organização, atuação e expressão política. Para tanto, tomo como objeto de análise um blog bastante atuante nesse contexto, o Blogueiras Feministas (BF), também o utilizo como recurso etnográfico para entender a gama de atores coletivos, bem como os lugares e estratégias sociais, culturais e políticas em jogo nesta cena feminista.
Português
Inglês

Referências

ALVAREZ, Sonia E. Para além da sociedade civil: reflexões sobre o campo feminista. cadernos pagu (43), Núcleo de Estudos de Gênero – Pagu/Unicamp, janeiro-junho de 2014, pp.13-56

AMARAL, Adriana; RECUERO, Raquel; MONTARDO, Sandra. Blogs.com: estudo de blogs e comunicação. São Paulo, Momento Editorial, 2009 [http://www.sobreblogs.com.br – acesso em agosto de 2014].

BOIX, Montserrat; MIGUEL, Ana de. Os gêneros da rede: os ciberfeminismos. In: NATANSHON, Graciela. Internet em Código Feminino: Teorias e Práticas. Buenos Aires, La Crujía Ediciones, 2013, pp.39-76 [http://www.genderit.org/sites/default/upload/livrogiga_internet_cod_fem_ptbr.pdf – acesso em agosto de 2014].

BOSCH, Nuria Vérges. Teorias Feministas e Pós-Feministas de las tecnologias. Kit de Formación: género, Tic y activismo, ACSUR-Las Segovias s/a [http://www.x0y1.net/KIT_CAST_6-1.pdf – acesso em agosto de 2014].

BAÑÓN, Sonia Reverter. Ciberfeminismo de virtual a político. Revista Teknocultura,vol. 10, nº2, 2013, pp.451-461 [http://teknokultura.net/index.php/tk/article/view/159 – acesso em agosto de 2014].

CASTELLS, Manuel. Redes de Indignação e Esperança: movimentos sociais na era da internet. Zahar, 2014.

CASTELLS, Manuel. Comunicación y poder. Madrid, Alianza Editorial, 2009.

FACCHINI, Regina; FRANÇA, Isadora Lins. Dossiê Feminismos Jovens. cadernos pagu (36), Campinas, SP, Núcleo de Estudos de Gênero – Pagu/Unicamp, janeiro-junho de 2011, pp.9-24.

FERREIRA, Carolina Branco de Castro. Produção de corpos e cuidados: deficiências, erotismos e mercado do sexo.Fundação de Amparo a Pesquisa de São Paulo – FAPESP – Projeto de Pesquisa de Pós- Doutorado, 2014.

FERREIRA, Carolina Branco de Castro. Mulheres x feminismo.Folha de S. Paulo, Folha equilíbrio, 2014a. [http://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/186994-mulheres-xfeminismo.shtml# – acesso em fevereiro de 2015].

FERREIRA, Carolina Branco de Castro. “Yes, we fuck”: sexualidade, “diversidade funcional” e mercado do sexo. V Congresso da Associação Portuguesa de Antropologia, Vila Real, 2013 [https://www.academia.edu/6922944/].

FERREIRA, Carolina Branco de Castro.A Força das Vadias. Global Brasil,nº 14, Rio de Janeiro, 2011, [http://www.revistaglobalbrasil.com.br].

FERREIRA, Gleidiane de S. Feminismo e redes sociais na Marcha das Vadias no Brasil. Revista Ártemis, vol. XV, nº 1, jan-jul, 2013, pp. 33-43

FIRESTONE, Shulamith. A dialética do sexo: um estudo da revolução feminista. Rio de Janeiro, Editora Labor do Brasil, 1976.

HACHÉ, Alex, CRUELLS, Eva; BOSCH, Nuria Vérges. Eu programo, tu programas, elx hackea: mulheres hackers e perspectivas tecnopolíticas. In: NATANSHON, Graciela. (org.) Internet em Código Feminino: Teorias e Práticas. Buenos Aires, La Crujía Ediciones, 2013, pp.77-96 [http://www.genderit.org/sites/default/upload/livrogiga_internet_cod_fem_ptbr.pdf – acesso em janeiro de 2015].

GOHN, Maria Glória. Manifestações de Junho de 2013 no Brasil e praças dos indignados no mundo. São Paulo, Editora Vozes, 2014.

HARAWAY, Donna. Saberes Localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial. cadernos pagu (5), Campinas, SP, Núcleo de Estudos de Gênero – Pagu/Unicamp, 1995.

IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Síntese de Indicadores Sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira, 2014. [ftp://ftp.ibge.gov.br/Indicadores_Sociais/Sintese_de_Indicadores_Sociais_2014/SIS_2014.pdf – acesso em janeiro de 2015].

MALINI, Fábio. A nova Grande Mídia: a ecologia midialivrista brasileira no Facebook, 2014 [http://www.labic.net/grafo/a-nova-grande-midia-a-ecologia-midialivrista-brasileira-no-facebook/ – acesso em fevereiro de 2015].

MCCLINTOCK, Anne. Couro Imperial: Raça, Gênero e Sexualidade no Embate Colonial. Campinas-SP, Editora da Unicamp, 2010.

MELO, Érika Isabel de. O Feminismo não morreu – as riot girrrsl em São Paulo. Revista Ártemis,vol. XV, nº 1, jan-julho 2013, pp.161-178 [http://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/artemis/issue/view/1259/showToc – acesso em janeiro de 2015].

MISKOLCI, Richard. San Francisco e a nova economia do desejo. Lua Nova (91), São Paulo, 2014, pp.269-295

MORAES, Alana; GUTIERRÉZ, Bernardo; PARRA, Henrique; ALBUQUERQUE, Hugo; TIBLE, Jean; SHAVELZON, Salvador. (orgs.)Junho potência nas ruas e nas redes. São Paulo, Fundação Friedrich Ebert, 2014 [http://library.fes.de/pdf-files/bueros/brasilien/11177-20150226.pdf –acesso em janeiro de 2015].

NATANSHON, Graciela. O que tem haver as tecnologias digitais com gênero? In: NATANSHON, Graciela. (org.) Internet em Código Feminino: Teorias e Práticas. Buenos Aires, La Crujía Ediciones, 2013, pp.15-38 [http://www.genderit.org/sites/default/upload/livrogiga_internet_cod_fem_ptbr.pdf – acesso em janeiro de 2015].

ORTELLATO, Pablo. Os protestos de junnho entre o processo e o resultado. In: “Vinte Centavos: A Luta Contra o Aumento”, 2013 [http://www.cartacapital.com.br/sociedade/os-protestos-de-junho-entre-o-processo-e-o-resultado-7745.html – acesso em janeiro de 2015].

PARREIRAS, Carolina. Internet e mercado erótico: notas etnográficas sobre x-sites. V ENEC - Encontro Nacional de Estudos do Consumo, 2010 [http://estudosdoconsumo.com.br/artigosdoenec/7.1.3-Parreiras Internet_e_mercado_erotico.pdf – acesso fevereiro 2015].

PISCITELLI, Adriana. Transnational Sisterhood? Brazilian Feminisms Facing Prostitution. Latin American Policy,vol. 5, Issue 2,December 2014, pp.221-235.

PISCITELLI, Adriana. Intersecionalidades, categorias de articulação e experiências de migrantes brasileiras. Sociedade e Cultura – Revista de Pesquisas e Debates Universidade Federal de Goiânia, vol.11, n.2, 2008, pp.263-274.

PLANT, Sadie. Ceros+Unos. Barcelona: Ediciones Destino, 1998.

PRADO, Juliana do. Fortalecimento do masculino e redes de sociabilidade nos usos terapêuticos das mídias digitais. Seminário Internacional Fazendo Gênero 10 (Anais Eletrônicos), Florianópolis, 2013 [http://www.fazendogenero.ufsc.br/10/resources/anais/20/1385569023_ARQUIVO_JulianadoPrado.pdf – acesso em janeiro de 2015].

PRECIADO, Beatriz. Después del Feminismo: Mujeres en los Márgenes. 13 de Enero de 2007 [http://webs.uvigo.es/pmayobre/textos/varios/despues_del_feminismo.pdf – acesso em janeiro de 2015].

SHAH, N. PlayBlog: “Pornography, performance and cyberspace”. Cut-up.com Magazine, vol.2.5, article 42, Holanda, 2005 [http://www.cutup.com/news/detail.php?sid=413 – acesso em janeiro de 2015].

TAVARES, Aline. A organização da zona: notas etnográficas sobre as relações de poder na zona de prostituição de Campinas – Jardim Itatinga. Dissertação de Mestrado em Antropologia Social, Campinas/IFCH/UNICAMP, 2014.

TORET, Javier et. alii. Tecnopolítica: la potencia de las multitudes conectadas. El sistema-red15M y el nuevo paradigma de la política distribuida, 2013 [http://in3wps.uoc.edu/index.php/in3-working-paper-series/article/view/1878 – acesso em fevereiro de 2015].

VIANNA, Adriana. Atos, sujeitos e enunciados dissonantes: algumas notas sobre a construção dos direitos sexuais. In: MISKOLCI, Richard; PELÚCIO, Larissa. (orgs.) Discursos fora da ordem: sexualidades, saberes e direitos. São Paulo, Annablume, 2012, pp.227-244.

VIANNA, Adriana; CORRÊA, Sonia. Teoria e práxis em gênero e sexualidade: trajetos, ganhos, perdas, limites... pontos cegos. Anais do VII Seminário Fazendo Gênero, 2006 [http://www.fazendogenero.ufsc.br/7/artigos/S/Sonia_Correa_52.pdf – acesso em fevereiro de 2015].

ZAFRA, Remedios. Arte, Feminismo y Tecnologia. Reflexión sobre formas criativas y formas de domesticación. Quaderns de Psicologia,vol.16, n.1, 2014 [http://www.quadernsdepsicologia.cat/article/view/v16-n1-zafra – acesso em janeiro de 2015].

ZAFRA, Remedios. (H)adas: mujeres que crean, programan, prosumen, teclean. Madrid:Editorial Paginas de Espuma, 2013.

ZAFRA, Remedios. Um cuarto próprio conectado: feminismo y creación desde la esfera público-privada online.Investigación Feminista, nº 22, 2011 [http://www.raco.cat/index.php/Asparkia/article/viewFile/257292/344383].

ZAFRA, Remedios.Un cuarto própio conectado: (ciber) espacio y (auto) gestión del yo. Madrid, Fórcola Ediciones, 2010.

Downloads

Não há dados estatísticos.