Banner Portal
Pelas telas, pela janela: o conhecimento dialogicamente situado
Remoto

Palavras-chave

Epistemologia. Gênero. Ciência e Tecnologia

Como Citar

CABRAL, Carla Giovana. Pelas telas, pela janela: o conhecimento dialogicamente situado. Cadernos Pagu, Campinas, SP, n. 27, p. 63–97, 2016. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8644759. Acesso em: 19 abr. 2024.

Resumo

Este artigo tem por objetivo entrelaçar estudos feministas da ciência e da tecnologia para tecer críticas à pretensa neutralidade científica e o determinismo tecnológico. A categoria gênero é compreendida como poderosa ferramenta para desconstruir a idéia de que pesquisadoras/es devam fugir da sua responsabilidade social e da consciência crítica em nome da objetividade. Esta reflexão ilumina a possibilidade do conhecimento dialogicamente situado.

Abstract

This article aims to relate feminist studies on science and technology to weave critiques about a supposed scientific neutrality and technological determinism. The category gender is understood as a powerful tool to deconstruct the idea that scientists could avoid their social responsibility and critical conscience on behalf of objectivity. That reflection illuminates the possibility of dialogically situated knowledge.

Key Words: Epistemology. Gender. Science and Technology

Remoto

Referências

BARATA, Germana. Crianças refletem o imaginário social. Ciência e Cultura (2), Campinas-SP, Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo/ Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, 2004.

BAZZO, Walter Antonio, LINSINGEN, Irlan von Linsingen e PEREIRA, Luiz Teixeira do Vale. (orgs.) Introdução aos Estudos CTS (Ciência, Tecnologia e Sociedade). Madri, OEI, 2003.

BENJAMIM, Walter. Charles Baudelaire, um lírico no auge do capitalismo.

Trad. José Martins Barbosa e Hermerson Alves Batista. São Paulo, Brasiliense, 1989.

CABRAL, C. Educação Científica e Tecnológica + Gênero = investigando o caráter situado do conhecimento. Trabalho apresentado no Seminário Fazendo Gênero 5. Florianópolis, UFSC, 2002.

_________. Investigando o caráter situado do conhecimento: epistemologias feministas e educação científica e tecnológica. Revista Educação & Tecnologia (3), Curitiba-PR, 2006. [No prelo] CEREZO, J. A. L. e RON, J. M. S. Ciencia, Tecnología, Sociedad y Cultura en el Cambio de Siglo. Madrid, Editorial Biblioteca Nueva, 2001.

COWAN, Ruth Schwartz. More Work for Mother: The ironies of household technology from the op CUPANI, Alberto. A crítica do positivismo e o futuro da filosofia.

Florianópolis, Editora da UFSC, 1985.

FAULKNER, Wendy. The technology question in feminism: a view from feminist technology studies. Women’s Studies Internacional Forum (1), 2001.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. São Paulo, Paz e Terra, 2004.

GARCÍA, Maria Marta e PÉRES SEDEÑO, Eulalia. Ciencia, Tecnología y Género. Revista Iberoamericana de Ciencia, Tecnología, Sociedad y Innovación (2), Madrid, OEI, 2002.

GARCÍA, Maria Marta. Género y Conocimiento. In CEREZO, J. A. L. e RON, J. M. S. Ciencia, Tecnología, Sociedad y Cultura en el Cambio de Siglo. Madrid, Editorial Biblioteca Nueva, 2001.

GARCÍA, Maria Marta; CEREZO, José A. López; LÓPEZ, José L. Luján.

Ciência, tecnología y sociedad: uma introducción al estúdio social de la ciência y la tecnologia. Madrid, Editorial Tecnos, 1996.

GOLDMANN, Lucien. O que é sociologia? São Paulo, Difel, 1986.

HARAWAY, Donna. Saberes localizados: a questão da ciência para o feminino e o privilégio da perspectiva parcial. Cadernos Pagu (5), Campinas-SP, Núcleo de Estudos de Gênero-Pagu/ Unicamp, 1995.

_________. Um manifesto para os cyborgs: ciência, tecnologia e feminismo socialista na década de 80. In: HOLLANDA, Heloísa. (org.) Tendências e impasses: o feminismo como crítica da cultura. Rio de Janeiro, Rocco, 1994.

HARDING, Sandra. Whose Science Whose Knowledge? Thinking from Women’s lives. Ithaca, Cornell Unversity Press, 1991.

HESSEN, Juan. Teoría del conocimiento. México, Editorial Porrúa, 1994.

KELLER, Evelyn Fox. Reflections on Gender and Science. New Haven/London, Yale University Press, 1985.

_________. A Feeling for the Organism: the Life and Work of Barbara McClintock. New York, W.H. Freeman and Company, 1983.

KOCHEN, Silvia; FRANCHI, Ana; MAFFÍA, Diana; ATRIO, Jorge. Situación de las Mujeres en el Sector Científico-Tecnológico en América Latina.

In: PÉREZ SEDEÑO, Eulalia. (ed.) Las Mujeres en el Sistema de Ciencia y Tecnología: estudios de caso. Cuadernos de Iberoamerica.

Madrid, OEI, 2001, pp.19-39.

KUHN, T. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo, Perspectiva, 2000.

LACEY, Hugh. Valores e atividade científica. São Paulo, Discurso Editorial, 1998.

LONGINO, Helen. Science as Social Knowledge: values and objectivity in scientific inquiry. New Jersey, Princeton University Press, 1990.

LOPES, Maria Margaret. Aventureiras nas ciências: refletindo sobre gênero e história das ciências no Brasil. Cadernos Pagu (10), Campinas-SP, Núcleo de Estudos de Gênero-Pagu/ Unicamp, 1998, pp.82-93.

MELO, Hildete Pereira de e LASTRES, Helena Maria Martins. Mulher, ciência e tecnologia no Brasil. In: UNESCO. Proyecto Iberoamericano de Ciencia, Tecnología y Género (GENTEC): Reporte Iberoamericano.

Madrid, OEI, 2004, pp.72-90.

PACEY. A. La cultura de la tecnología. México, Fondo de Cultura Económica, 1990.

PÉRES SEDEÑO, Eulalia. La Perspectiva del género en ciencia y tecnología: innovación y nueva caracterización de las disciplinas. In: CEREZO, J. A. L. e RON, J. M. S. Ciencia, Tecnología, Sociedad y Cultura en el Cambio de Siglo. Madrid, Editorial Biblioteca Nueva, 2001.

RAGO, Elisabeth Juliska. A ruptura do mundo masculino da medicina: médicas brasileiras no século XIX. Cadernos Pagu (15), CampinasSP, Núcleo de Estudos de Gênero-Pagu/ Unicamp, 2000, pp.199- 225.

SAMARA, E. e FACCIOTTI, M. As mulheres politécnicas: histórias e perfis.

São Paulo, Edusp, 2004.

SCHEINBINGER, L. O feminismo mudou a ciência? Bauru-SP, EDUSC, 2001.

TABAK, Fanny. O laboratório de Pandora: estudos sobre a ciência no feminino. Rio de Janeiro, Garamond, 2002.

WALKER, Susan. Women in antiquity. Slate (9), Londres, Poland St, 1978.

Downloads

Não há dados estatísticos.