Resumo
No impulso da chamada segunda onda do movimento feminista, que eclode nos países ocidentais nos anos 1960, ou paralelamente a ela, a academia debruçou-se de forma crescente sobre as desigualdades entre os sexos, o que dá origem aos “Estudos sobre Mulheres” (Women’s Studies, nos países de língua inglesa). Trata-se inicialmente de dar visibilidade às mulheres, às suas experiências e vozes, seja no âmbito da História, seja pesquisando as operárias, o trabalho doméstico ou a psicologia feminina, por exemplo.Referências
FRAGA, A. B. Do corpo que se distingue: constituição do bom-moço e da boa-moça nas práticas escolares. Dissertação de Mestrado em Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1998 [publicado posteriormente como livro: Corpo, identidade e bom mocismo: o cotidiano de uma adolescência bem comportada. Belo Horizonte-MG, Autêntica, 2000.] PEREIRA, Luiz. O magistério primário na sociedade de classes. Boletim nº 277, Sociologia I, nº 10, São Paulo, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo, 1963, pp.1-253.
ROSEMBERG, Fúlvia. Educação formal, mulher e gênero no Brasil contemporâneo, Florianópolis, Estudos Feministas, vol. 9, nº 2, 2001, pp.515-540.
__________. Educação formal e mulher: um balanço parcial In: COSTA, Albertina de O. & BRUSCHINI, Cristina. (org.) Uma questão de gênero.
Rio de Janeiro/São Paulo, Rosa dos Tempos/Fundação Carlos Chagas, 1992, pp.151-182.
__________ et alii. A educação da mulher no Brasil. São Paulo, Global, 1982.
SPOSITO, Marilia Pontes. (coord.) O Estado da arte sobre juventude na pós-graduação brasileira: Educação, Ciências Sociais e Serviço Social (1999-2006). Belo Horizonte-MG, Argvmentvm, 2009.
WELLER, Wivian. A presença feminina nas (sub)culturas juvenis: a arte de se tornar visível. Estudos Feministas, vol. 13, nº 1, Florianópolis, janabr.
, pp.107-125.