Banner Portal
Masculinidades e experiências masculinas em Bernardo Guimarães
Remoto

Palavras-chave

Literatura. Masculinidade. Formação

Como Citar

FARIA FILHO, Luciano Mendes. Masculinidades e experiências masculinas em Bernardo Guimarães. Cadernos Pagu, Campinas, SP, n. 34, p. 179–208, 2016. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8644955. Acesso em: 30 jun. 2024.

Resumo

Neste trabalho identificamos e analisamos as diferentes facetas da masculinidade apresentadas na obra de um dos mais importantes literatos brasileiros do século XIX: o mineiro Bernardo Guimarães. Sem abandonar as representações de feminilidade, enfocamos como o autor, em suas diversas obras, constrói as relações de gênero e produz representações sobre homens e mulheres, dando especial relevo às experiências de masculinidade. Desse modo, pretendemos, também, contribuir para uma maior compreensão da forma como, no final do século XIX, a literatura teve uma participação na produção de representações e práticas de masculinidade (e de feminilidade) no Brasil.

Abstract

This article aims to identify and analyze different aspects of masculinity presented in the literature of Bernardo Guimarães, an important 19th century Brazilian writer from Minas Gerais. We shall focus how the author, in his literary work, constructs the gender relations and produces representations about men and women, specially the masculine experiences, without forgetting the feminine ones. We intend, in the same way, to contribute to a broader understanding of the participation of literature in the production of representations and practices of masculinity (and of femininity) in late nineteenth-century Brazil.

Key Words: Literature, Masculinity, Formation.

Remoto

Referências

ALVES, Virgínia Santos. Práticas de leitura, escrita e educação no século XIX a partir da obra de Machado de Assis (1870-1880). Dissertação de Mestrado em Educação, UNINCOR, 2007.

BACZKO, Bronislaw. Imaginação social. Enciclopedia Einaudi: AntroposHomem.

Lisboa, Imprensa Nacional Casa da Moeda, 1985.

BOURDIEU, Pierre. A Dominação Masculina. Educação & Realidade.

(2), jul./dez., 1995, pp.33-184.

CHARTIER, Roger. O mundo como representação. In: À beira da falésia: a história entre incertezas e inquietude. Porto Alegre, Ed.

Universidade/UFRGS, 2002, pp.61-81.

DALCIN, Talita Banck. „Palmatoando‟ as fontes: os usos dos castigos físicos em nome da disciplinarização e da ordem nas escolas paranaenses da segunda metade do século XIX. In: OLIVIERA, Marcus Aurélio Taborda. Educação e corpo na escola brasileira. CampinasSP, Autores Associados, 2006, pp.71-92.

FREUD, S. Edição Standard Brasileira das Obras Completas. Rio de Janeiro, Imago, 1980.

________. Moisés e o monoteísmo: três ensaios. vol. XXIII, 1937.

________. Dostoievski e o parricídio. vol. XXI, 1928.

________. Totem e tabu. vol. XIII, 1913.

KORIN, Daniel. Novas perspectivas de gênero em saúde. Adolescencia Latinoamericana, vol. 2, nº 2, março de 2001, pp.67-79.

LACAN, J. Nomes-do-pai. Rio de Janeiro, Zahar, 2005.

LOPES, Eliane Marta Teixeira. História da Educação e Literatura: algumas idéias e notas. Educação em Revista, nº 27, Belo Horizonte, FAE/UFMG, julho de 1998, pp.29-34.

LOURO, Guacira Lopes. Gênero, Sexualidade e Educação: Uma perspectiva pós-estruturalista. Petrópolis, Vozes, 1997, pp.57-87.

MAGALDI, Ana Maria Bandeira de Mello. Mulheres no mundo da casa: imagens femininas nos romances de Machado de Assis e Aluízio Azevedo. In: BRUSCHINI, Cristina & COSTA, Albertina de Oliveira.

Entre a virtude e o pecado. Rio de Janeiro, Rosa dos Tempos; São Paulo, Fundação Carlos Chagas, 1992, pp.57-88.

WELZER-LANG, Daniel. Os homens e o masculino numa perspectiva de relações sociais de sexo. In: SCHPUN, Mônica R. Masculinidades.

Santa Cruz do Sul, Boitempo, 2004, pp.107-128.

Downloads

Não há dados estatísticos.