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Uma genealogia dos corpos que mudam
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Como Citar

VERAS, Elias Ferreira. Uma genealogia dos corpos que mudam. Cadernos Pagu, Campinas, SP, n. 40, p. 369–375, 2016. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8645084. Acesso em: 20 abr. 2024.

Resumo

O livro “Nossos corpos também mudam: a invenção das categorias ‘travesti’ e ‘transexual’ no discurso científico”, de Jorge Leite Jr, difere dos trabalhos brasileiros sobre o que Benedetti (2005) chama de “universo trans”. A pesquisa, apresentada originalmente como tese de doutorado no Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais da PUC/SP, não traz uma etnografia com travestis que se prostituem, que militam no movimento trans ou que atuam no combate à aids; não foi escrita a partir das narrativas de travestis e de transexuais sobre suas modificações corporais ou sobre os inúmeros preconceitos e violências vivenciados cotidianamente por esses sujeitos – temas predominantes no script das obras sobre travestis brasileiros/as nos últimos trinta anos. Desse modo, a afirmação aparentemente óbvia que inicia esta resenha – não existe pesquisa igual à outra –, no caso da pesquisa empreendida por Jorge Leite, é radicalizada. Sua análise da invenção das categorias “travesti” e “transexual” no discurso científico apresenta uma perspectiva nova sobre o “universo trans”.
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Referências

BENEDETTI, Marcos Renato. Toda feita: o corpo e o gênero das travestis.

Rio de Janeiro, Garamond, 2005.

FOUCAULT, Michel. A verdade e as formas jurídicas. Rio de Janeiro, NAU editora, 2002.

__________. Microfísica do poder. Rio de Janeiro, Graal, 2005.

LEITE Jr., Jorge. Das Maravilhas e Prodígios Sexuais – A Pornografia “Bizarra” como Entretenimento. São Paulo, Annablume/Fapesp, 2006.

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