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Guerra e amizade
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Como Citar

PONTES, Heloisa. Guerra e amizade. Cadernos Pagu, Campinas, SP, n. 41, p. 435–442, 2016. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8645107. Acesso em: 20 abr. 2024.

Resumo

Os sinais da catástrofe iminente estavam por toda parte. Dezessete mil judeus deixaram a Alemanha em 1933, após a ascensão de Hitler ao poder. Nos quatro anos seguintes, esse fluxo pouco se alterou. Ampliaram-se, porém, as medidas estatais draconianas, a insegurança, a passividade crispada da população, o silêncio das autoridades, o confinamento, os ataques antissemitas. Expulsos do funcionalismo público, cerceados no exercício profissional como juízes, advogados, médicos, professores, acuados pela violência e pela pauperização crescentes, os judeus alemães, em sua maioria, permaneceram no país. Um complexo conjunto de razões que não cabe aqui repertoriar – entre elas, o aumento das taxas impostas pelos nazistas para os que desejavam partir, a rarefação dos vistos, a aposta na cultura alemã – explica essa permanência.
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Referências

CORRÊA, Mariza. A natureza imaginária do gênero na história da

antropologia, Cadernos Pagu (5), Campinas-SP, Núcleo de Estudos

de Gênero – Pagu/Unicamp, 1995, pp.109-130.

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