Banner Portal
Espaço, profissão e gênero: mobilidade e carreira entre juízes e juízas no Estado de São Paulo
Remoto

Palavras-chave

Profissão. Profissão Jurídica. Juízes. Espaço. Gênero

Como Citar

MARQUES JUNIOR, Gessé. Espaço, profissão e gênero: mobilidade e carreira entre juízes e juízas no Estado de São Paulo. Cadernos Pagu, Campinas, SP, n. 43, p. 265–297, 2016. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8645144. Acesso em: 25 abr. 2024.

Resumo

Por meio de pesquisa realizada com juízes e juízas no estado de São Paulo, este artigo revela que, apesar de um discurso interno e de diretivas institucionais igualitárias, a carreira desses profissionais é marcada por diferenças e desigualdades de gênero. Este trabalho faz uma interconexão entre gênero, profissão e espaço, e mostra como a construção das carreiras dos juízes(as) analisados está relacionada com a capacidade individual de mobilidade e deslocamento espacial no estado.

Remoto

Referências

ANLEU, S. R.; MACK, K. Magistrates' everyday work and emotional labour. Journal of Law and Society, vol. 32, nº 4, December 2005, Cardiff University Law School, Blackwell Publishing, Oxford, pp.590-614.

AUGÉ, M. Não-lugares: introdução a uma antropologia da supermodernidade. Campinas-SP, Papirus, 1994.

BARBALHO, R. M. A feminização das carreiras jurídicas e seus reflexos no profissionalismo. Tese de doutorado, Programa de Pós-Graduação em Sociologia, UFSCar, São Carlos , 2008.

BOLTON, S. C.; MUZIO, D. Can't live with 'Em; Can't live without 'Em: gendered segmentation in the legal profession. Sociology 41 (I), London, Thousand Oaks, New Delhi, 2007, pp.47-64. Disponível em: <http://soc.sagepub.com/cgi/content/abstract/41/1/47. DOI: 10.1177/0038038507072283>. Acesso em: 15 set 2009.

BONELLI, M. D. G. Profissionalismo e gênero nas carreiras jurídicas. Universidade Federal de São Carlos. São Carlos. Relatório de Pesquisa, CNPq, 2011. [mimeo] BONELLI, M. D. G. et al. Profissionalização por gênero em escritórios paulistas de advocacia. Tempo Social, vol. 20, nº 1, junho 2008, São Paulo, USP, FFLCH, pp.265-290.

BOURDIEU, P. A dominação masculina. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 2002 [Tradução de Maria Helena Kuhner].

BRUSCHINI, C.; LOMBARDI, M. R. A bi-polaridade do trabalho feminino no Brasil: o emprego doméstico e as 'novas ocupações'. Cadernos de Pesquisa da Fundação Carlos Chagas, vol.1, nº 110, São Paulo, FCC, 2000, pp.67-104.

BUTLER, J. Fundamentos contingentes: o feminismo e a questão do "pósmodernismo". Cadernos Pagu(11), Campinas-SP, Núcleo de Estudos de Gênero-Pagu/Unicamp, 1998, pp.11-42.

CORRÊA, M. O sexo da dominação. Novos Estudos CEBRAP 54, São Paulo, 1999. Disponível em: <http://www.pagu.unicamp.br/sites/www.pagu.unicamp.br/files/Bourd ieu.pdf>. Acesso em: 17 set 2010.

COSTA, R. G. De clonagens e de paternidades: as encruzilhadas do gênero. Cadernos Pagu (11), Campinas-SP, Núcleo de Estudos de Gênero-Pagu/Unicamp, 1998, pp.157-199.

COTTER, D. A. et al. The glass ceiling effect. Social Forces 80(2),University of North Carolina Press, 2001, pp.655-682.

FEUVRE, N. L.; LAPEYERE, N. Les “scripts sexués” de carrière dans le professions juridiques en France. Work & Society nº 1, vol. 3, Paris, 2005, pp.101-126.

GORMAN, E. H.; KMEC, J. A. Hierarchical rank and women's organizational mobility: glass ceilings in corporate law firms. American Journal of Sociology, The University of Chicago Press, vol. 114, nº 5, March 2009, pp.1428-74.

HAGAN, J.; KAY, F. Even lawyers get the blues: gender, depression, and job satisfaction in legal practice. Law & Society Review, vol. 41, nº 1, 2007, pp.51-78. DOI: 10.1111/J.1540-5893.2007.00291.X HOCHSCHILD, A. R. The managed heart: commercialization of human feeling. Berkeley; Los Angeles; London: University of California Press, 2003. PIERCE, J. L. Gender trials: emotional lives in contemporary law firms. Berkeley; Los Angeles; London: University of California Press, 1995.

______. Emotional labor among paralegals. The ANNALS of the American Academy of Political and Social Science, 561, January 1999, pp.127-142.

PIERCE, J. L. “Not qualified” or “not committed”: a raced and gendered organisational logic in law firms. In: BANAKAR, R.; TRAVERS, M. An introduction to law and social theory. Oxford, Hart Publishing, 2002, pp.155-171.

SCOTT, J. Gênero: uma categoria útil para a análise histórica. Revista de Educação e Realidade (Gênero e Mulheres), vol. 16, nº 2, Porto Alegre, 1990, pp.5-22.

Downloads

Não há dados estatísticos.