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Mulheres e leitoras: entre oralidade e escrita, espaços privados e públicos
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Palavras-chave

Gênero. Mulheres-Leitoras. Práticas de Leitura. Espaços Privados e Públicos

Como Citar

BORTOLANZA, Ana Maria Esteves. Mulheres e leitoras: entre oralidade e escrita, espaços privados e públicos. Cadernos Pagu, Campinas, SP, n. 43, p. 417–439, 2016. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8645170. Acesso em: 4 maio. 2024.

Resumo

Neste estudo abordamos as mulheres e suas práticas de leitura, historicamente construídas, nas relações oralidade e escrita, espaços privados e públicos, em três momentos históricos. Partimos do mito de Pandora descrito pelo poeta Hesíodo e das mulheres atenienses denominadas por Lessa de modelo de Mélissa. Em seguida, apresentamos leitoras da Idade Média por meio de pinturas em diferentes gêneros e estilos: renascentistas, barrocas, do maneirismo, avançando para imagens realistas, do século XV e do século XVIII. Finalmente apresentamos dados sobre as práticas de leitoras brasileiras entre 15 e 64 anos, publicados no livro Letramento no Brasil (2004). Esses três recortes históricos evidenciam que as relações entre oralidade e escrita, espaços privados e públicos marcaram as práticas culturais de leitura das mulheres e as mobilizaram para produzir novas maneiras de ler, em diferentes suportes e gêneros, na sociedade contemporânea.

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Referências

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