Resumo
Em 2015 o mercado brasileiro de festas de casamento movimentou R$17 bilhões. Neste artigo, coloco sob análise a relação entre noivas e os vestidos comercializados nesse setor de mercado. Sob perspectiva etnográfica, discuto dados produzidos em trabalhos de campo em Belém e São Paulo e mostro como os modelos de trajes têm demarcado estilos hierarquizados de feminilidade, ao mesmo tempo que o trânsito de noivas pelas lojas evidencia estratégias de diferenciação de classe. Por fim, argumento que valores de vestidos e de noivas se constituem mutuamente num processo de coprodução de distinção.
Referências
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