Banner Portal
Gênero, feminismo e geração
PDF

Palavras-chave

Movimentos sociais
Feminismo
Gênero
Gerações
Protesto

Como Citar

DAFLON, Veronica Toste; COSTA, Débora Thomé; BORBA, Felipe. Gênero, feminismo e geração: uma análise dos perfis e opiniões das mulheres manifestantes no Rio de Janeiro. Cadernos Pagu, Campinas, SP, n. 61, p. e216102, 2021. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8666850. Acesso em: 27 abr. 2024.

Resumo

O artigo aborda perfis e opiniões de mulheres presentes na manifestação do 8 de Março de 2017 no Rio de Janeiro, sondados através de uma pesquisa de survey. A análise dos dados revelou que as variáveis cor, renda, escolaridade e orientação sexual não afetaram significativamente a opinião das entrevistadas. O que se mostrou relevante foram as diferenças por idade. Os dados apontaram também transformações na composição racial, etária e socioeconômica das feministas. A partir desses achados, investigamos a relação entre gênero, feminismo e geração no que toca estratégias e repertórios de mobilização, identidade, gênero, corpo, subjetividade, sexualidade, cultura e política.

PDF

Referências

ADRIÃO, Karla e MELLO, Ricardo. As Jovens feministas: sujeitos políticos que entrelaçam questões de gênero e geração? Artigo apresentado no XV Encontro Nacional da Abrapso, realizado em Maceió, 2009. .

ALVAREZ, Sonia E. Para além da sociedade civil: reflexões sobre o campo feminista. cadernos pagu (43), Campinas, Núcleo de Estudos de Gênero-Pagu/Unicamp, 2014, pp.13-56.

BORBA, Felipe. Parada do Orgulho LGBT: a voz e o voto. Insight Inteligência. jan/fev/mar, 2017, pp.80-88.

BLAY, Eva. 8 de Março: conquistas e controvérsias. Revista Estudos Feministas [online], v.9, n.2, 2001, pp.601-607.

BOURDIEU, Pierre. A "juventude" é apenas uma palavra. Questões de sociologia. Rio de Janeiro, Marco Zero, 1983, pp.112-121.

BRANCO, Carolina de Castro Ferreira. Feminismos web: linhas de ação e maneiras de atuação no debate feminista contemporâneo. cadernos pagu (44), Campinas, Núcleo de Estudos de Gênero-Pagu/Unicamp 2015, pp.199-228.

BUARQUE DE HOLLANDA, Heloísa (Org.). Explosão feminista: arte, cultura, política e universidade. São Paulo, Companhia das Letras. 2018.

BUDGEON, Shelley. Third Wave Feminism and the Politics of Gender in Late Modernity. New York, Palgrave McMillan. 2011.

CORRÊA, Mariza. Do feminismo aos estudos de gênero no Brasil: um exemplo pessoal. cadernos pagu (16), Campinas, Núcleo de Estudos de Gênero-Pagu/Unicamp, 2001, pp.13-30.

DATAFOLHA Instituto de Pesquisas. Eleições municipais 2016, 2016. Disponível em: http://media.folha.uol.com.br/datafolha/2016/10/c33a8eac0b4f019c94af2dcade08b2f3b577a01b.pdf. Acesso em: 19 fev 2020.

DELLA PORTA, Donatella. Repertoires of contention. In: SNOW, D. A. e DELLA PORTA, Donatella (Ed.). The Wiley-Blackwell Encyclopedia of Social and Political Movements. Malden, Blackell, 2013.

FOWLER JR., Floyd. Pesquisa de levantamento. Porto Alegre, Penso, 2011.

GARCÍA MUÑOZ, Soledad. Género y derechos humanos de las mujeres: estándares conceptuales y normativos en clave de derecho internacional. In: PARCERO, Juan A.; CRUZ & VÁZQUEZ, Rodolfo (Coord.). Derechos de las Mujeres en el Derecho Internacional. Coyoacán, Fontamara, 2010, pp.47-84.

GONÇALVES, Eliane. Renovar, inovar, rejuvenescer: processos de transmissão, formação e permanência no feminismo brasileiro entre 1980-2010. Revista Brasileira de Sociologia, v.4, n.7, jan/jun. 2016, pp.341-370.

GONÇALVES, Eliane; PINTO, Joana. Reflexões e problemas da “transmissão” intergeracional no feminismo brasileiro. cadernos pagu (36), Campinas, Núcleo de Estudos de Gênero-Pagu/Unicamp, 2011, pp.25-46.

GONZÁLEZ, Ana Isabel Álvarez. As origens e a comemoração do dia internacional das mulheres. São Paulo, Editora Expressão Popular. 2010.

GOMES, Carla; SORJ, Bila. Corpo, geração e identidade: a Marcha das Vadias no Brasil. Revista Sociedade e Estado, v. 29, n. 2, 2014, pp.433-447.

JASPER, James. Protest: a Cultural Introduction to Social Movements. Cambridge, Polity Press. 2014.

JOHNSON, Janeth Buttolph B.; REYNOLD, Henry. T.; MYCOFF, Jason D.. Political Science Research Methods. Washington, CQ Press, 2015.

LIMA, Márcia. Introdução aos métodos quantitativos em ciências sociais. In: ABDAL, Alexandre; OLIVEIRA, Maria Carolina Vasconcelos; GHEZZI, Daniela Ribas. Métodos de Pesquisa em Ciências Sociais: Bloco Quantitativo. São Paulo, SESC / CEBRAP, 2016, pp.10-31.

MELO, Hildete P.; THOMÉ, Débora. Mulheres e Poder: histórias, ideias e indicadores. Rio de Janeiro, FGV Editora, 2018.

NAME, Leonardo; ZANETTI, Julia. Meu corpo, minhas redes: a Marcha das Vadias do Rio de Janeiro. In: Encontro Nacional da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional, 15, 2013. Anais... Recife, ANPUR, 2013.

O ESTADO DE S. PAULO. Mulheres vão às ruas em 16 estados, 2017. Disponível em: http://brasil.estadao.com.br/noticias/geral,mulheres-vao-as-ruas-em-16-estados,70001692435. Acesso em: 7 ago 2018.

SANCHEZ, Beatriz Rodrigues. As interações entre os movimentos feministas e o Congresso Nacional brasileiro: uma proposta de análise. In: VII Seminário Discente da Pós-Graduação em Ciência Política da USP. 8 a 12 de maio. 2017.

SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade, v. 20, n. 2, Porto Alegre, 1995.

SORJ, Bila. Do “pessoal é político” para o “político é pessoal”? Novas tendências no feminismo no Brasil. In: XXXIV International Congress of the Latin American Studies Association, NY, 2016.

WALGRAVE, Stefaan; VERHULST, Joris. Selection and response bias in protest surveys. Mobilization: An International Journal, v. 16, n. 2, 2011, pp.203-222.

ZANELLA, Andréa et al. Jovens, juventude e políticas públicas: Produção acadêmica em periódicos científicos brasileiros (2002 a 2011). Estudos de Psicologia, 18(2), abril-junho2013, pp.27-333.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2021 Veronica Toste Daflon, Débora Thomé Costa, Felipe Borba

Downloads

Não há dados estatísticos.