Banner Portal
Corpo(s) em movimentos
PDF

Palavras-chave

Corpo
Mulheres
Brasileiras

Como Citar

FRANÇA, Thais. Corpo(s) em movimentos: trajetória(s) corpórea(s) de mulheres brasileiras migrantes. Cadernos Pagu, Campinas, SP, n. 63, p. e216300, 2022. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8668772. Acesso em: 30 jun. 2024.

Resumo

A estrutura da apresentação deste dossiê foge um pouco à regra e começa com uma sessão de agradecimentos. Um agradecimento ao comitê editorial da cadernos pagu que, em meados do ano de 2020, quando a vida como conhecíamos já havia sido inteiramente desestruturada pelo invisível coronavírus, encontrou tempo para analisar nossa proposta de dossiê e aceitou este ousado desafio. Em meio a uma pandemia que forçou a suspensão de quase todas as formas de mobilidade, os artigos publicados neste número analisam a experiência migratória das mulheres brasileiras por meio de abordagens absolutamente originais e inovadoras. Não poderia ser mais oportuno pensar movimento e experiências transfronteiriças de mulheres brasileiras em um momento em que vivíamos a patologização da mobilidade tida como principal meio de propagação do vírus e quando muitas vozes anunciavam o fim ‘do paradigma da mobilidade’ ( Cresswell, 2020 ; Lin; Yeoh, 2021 ). Os artigos aqui reunidos mostram como o(s) corpo(s) das mulheres categorizadas pela nacionalidade brasileira está(ão) sempre em movimento e ocupa(m) uma posição central em suas trajetórias migratórias.

PDF

Referências

AHMED, S. Strange Encounters: Embodied Others in Post-coloniality. [s.l.] Psychology Press, 2000.

AHMED, S. Race as sedimented history. postmedieval: a journal of medieval cultural studies, v. 6, n. 1, p. 94–97, 1 abr. 2015. https://doi.org/10.1057/pmed.2015.5

CARNEIRO, S. Enegrecer o Feminismo: A situação da mulher negra na América Latina a partir de uma perspectiva de gênero. In: ASHOKA EMPREENDIMENTOS SOCIAIS (Ed.). Racismos contemporâneos. RJ, Takano Cidadania, 2003, pp.49-58.

CARPENEDO, M.; NARDI, H. Maternidade transnacional e produção de subjetividade: as experiências de mulheres brasileiras imigrantes vivendo em Londres. cadernos pagu (49), Campinas, SP, Núcleo de Estudos de Gênero-Pagu/Unicamp, 2017. https://doi.org/10.1590/18094449201700490012

ASSIS, G. Gender and migration from invisibility to agency: The routes of Brazilian women from transnational towns to the United States. Women’s Studies International Forum v. 46, 1 set. 2014, pp.33-44. https://doi.org/10.1016/j.wsif.2014.01.003

CRENSHAW, K. Mapping the Margins: Intersectionality, Identity Politics, and Violence against Women of Color. Stanford Law Review v. 43, n. 6, jul. 1991, pp.1241. https://doi.org/10.2307/1229039].

CRESSWELL, T. Valuing mobility in a post COVID-19 world. Mobilities v. 0, n. 0, 20 dez. 2020, pp.1-15. https://doi.org/10.1080/17450101.2020.1863550

CUSICANQUI, S. R. Ch’ixinakax utxiwa: una reflexión sobre prácticas y discursos descolonizadores. [s.l.] Tinta Limón, 2010.

DONATO, K. M. et al. A Glass Half Full? Gender in Migration Studies. International Migration Review, v. 40, n. 1, 2006, pp.3-26. https://doi.org/10.1111/j.1747-7379.2006.00001.x

ESCUDERO, C. O protagonismo de mulheres imigrantes na construção de redes sociais para o fortalecimento identitário: o caso das Brasileiras em Chicago (EUA). REMHU: Revista Interdisciplinar da Mobilidade Humana v. 24, n. 48, dez. 2016, pp.179-196. https://doi.org/10.1590/1980-85852503880004812

FANON, F. The Wretched of the Earth. [s.l.] Grove/Atlantic, Inc., 2007.

FLEISCHER, S. Uma faxina na identidade de emigrantes brasileiras. Cadernos de Campo v. 11, n. 11, São Paulo, 30 mar. 2003, 1991, pp.49-67. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v11i11p49-67

GOMES, M. O imaginário social “Mulher Brasileira” em Portugal: uma análise da construção de saberes, das relações de poder e dos modos de subjetivação. Dados v. 56, n. 4, 2013, pp.867-900. https://doi.org/10.1590/S0011-52582013000400005

GONZÁLEZ, L. Racismo e sexismo na cultura brasileira. Revista Ciências Sociais Hoje, Anpocs, 1984, pp.223–244. https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4584956/mod_resource/content/1/06%20-%20GONZALES%2C%20L%C3%A9lia%20-%20Racismo_e_Sexismo_na_Cultura_Brasileira%20%281%29.pdf - acesso: 20 maio 2017.

HONDAGNEU-SOTELO, P. Gender and Migration Scholarship: An Overview from a 21st Century Perspective. Migraciones Internacionales v. 6, n. 1, 2011, pp.219-233. https://doi.org/10.17428/rmi.v6i20.1066

LIDOLA, M. Of Grooming Bodies and Caring Souls: New-Old Forms of Care Work in Brazilian Waxing Studios in Berlin. In: ALBER, E.; DROTBOHM, H. (Ed.). Anthropological Perspectives on Care: Work, Kinship, and the Life-Course. New York, Palgrave Macmillan US, 2015, pp.69-90.

LIN, W.; YEOH, B. S. A. Pathological (Im)mobilities: managing risk in a time of pandemics. Mobilities v. 16, n. 1, 2 jan. 2021, pp.96-112. https://doi.org/10.1080/17450101.2020.1863550

LUCCHESE, S. P. et al. Finding the Silver Lining: Aging Well Amongst Older Brazilian Women in the Post-Migration Context. Canadian Journal of Nursing Research, 22 mar. 2021, p. 08445621211004332. https://doi.org/10.1177/08445621211004332

LUGONES, M. Colonialidad y Género. Tabula Rasa v. 9, 2008, pp.73-101 https://revistas.unicolmayor.edu.co/index.php/tabularasa/article/view/1501 - Acesso: 16 ago 2010.

» https://revistas.unicolmayor.edu.co/index.php/tabularasa/article/view/1501

MAHLER, S. J.; PESSAR, P. R. Gendered Geographies of Power: Analyzing Gender Across Transnational Spaces. Identities v. 7, n. 4, 1 jan. 2001, pp.441-459. https://doi.org/10.1080/1070289X.2001.9962675

MALHEIROS, J.; PADILLA, B. Can stigma become a resource? The mobilization of aesthetic-corporal capital by female immigrant entrepreneurs from Brazil. Identities: Global Studies in Culture and Power, 2015, pp.687-705. https://doi.org/10.4324/9781315226491-4

MCDONNELL, J.; LOURENÇO, C. DE. You’re Brazilian, right? What kind of Brazilian are you? The racialization of Brazilian immigrant women. Ethnic and Racial Studies v. 32, n. 2, 1 fev. 2009, pp.239-256. https://doi.org/10.1080/01419870802361328

MCILWAINE, C.; EVANS, Y. Urban Violence Against Women and Girls (VAWG) in transnational perspective: reflections from Brazilian women in London. International development planning review v. 42, n. 1, 13 jan. 2020, pp.93-112. https://doi.org/10.3828/idpr.2018.31

MESSIAS, D. K. H. Transnational Health Resources, Practices, and Perspectives: Brazilian Immigrant Women’s Narratives. Journal of Immigrant Health v. 4, n. 4, 1 out. 2002, pp.183–200. https://doi.org/10.1023/A:1020154402366

PADILLA, B.; FRANÇA, T. A imigração brasileira desde uma perspectiva de gênero. In: PEIXOTO, J. et al. (ed.). Vagas Atlânticas - Migrações entre Brasil e Portugal no início do Século XXI. Lisboa, Portugal, Mundos Sociais, 2015, pp.89-108.

PAREDES, J. Hilando Fino (Desde el feminismo comunitario). La Paz, CEDEC, 2008.

PISCITELLI, A. Looking for New Worlds: Brazilian Women as International Migrants. Signs: Journal of Women in Culture and Society, v. 33, n. 4, 1 jun. 2008a, pp.784-793. https://doi.org/10.1086/528747

PISCITELLI, A. Interseccionalidades, categorias de articulação e experiências de migrantes brasileiras. Sociedade e Cultura v. 11, n. 2, 18 dez. 2008b. https://doi.org/10.5216/sec.v11i2.5247

PISCITELLI, A. Transnational Sex Travels: Negotiating Identities in a Brazilian “Tropical Paradise”. In: ALVAREZ, S. et alii (Ed). Translocalities/Translocalidades: Feminist Politics of Translation in the Latin/a Américas. New York, USA, Duke University Press, 2014, pp.277-296.

PISCITELLI, A.; ASSIS, G.; OLIVAR, J. Gênero, sexo, amor e dinheiro: mobilidades transnacionais envolvendo o Brasil. Unicamp, Pagu, 2011.

PONTES, L. Mulheres brasileiras na midia portuguesa. cadernos pagu (23), Campinas, SP, Núcleo de Estudos de Gênero-Pagu/Unicamp, 2004, pp.229–256. https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8644663 – Acesso em: 01 dez 2008.

QUIJANO, A. Colonialidad y Modernidad-racionalidad. In: BONILLO, H. (Ed.). Los Conquistados. Bogota, Tecer Mundo Ediciones, 1992, pp.437-449.

WATARAI, T. Can a Mestiça be a Haafu? Japanese-Brazilian Female Migrants and the Celebration of Racial Mixing in Contemporary Japan. Journal of Intercultural Studies v. 35, n. 6, 2 nov. 2014, pp.662–676. https://doi.org/10.1080/07256868.2014.967188

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2021 Thais França

Downloads

Não há dados estatísticos.