Banner Portal
Experiências sociais, interpretações individuais: Histórias de vida, suas possibilidades e limites
PDF

Palavras-chave

Mulheres. Relações pessoais

Como Citar

KOFES, Suely. Experiências sociais, interpretações individuais: Histórias de vida, suas possibilidades e limites. Cadernos Pagu, Campinas, SP, n. 3, p. 117–141, 2007. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/1725. Acesso em: 18 abr. 2024.

Resumo

Neste artigo a autora analisa histórias de vida como fontes de informação, como evocativas e como reflexão. Esta tripla dimensão permitiria combinar uma análise que leve em conta a objetividade e a subjetividade. Ao propor intercruzar estórias de vida é sugerido que este instrumento poderia, ao mesmo tempo, permitir o acesso a experiências e interpretações particulares e a níveis distintos de generalidade. As duas estórias de vida, de duas mulheres, falam de uma relação entre patroas e empregadas domésticas.

Abstract

In this article the author explores life stories as expression of information, as evocation and as thought. Through the analysis of the criss - crossing of two life stories the author shows how considering the three mentioned aspects of life stories its is possible to conciliate objectivity and subjectivity, social experiences and singular interpretations. The life stories of two women tell about them and about a specific social relationship: the relationship among a master and a domestic servant.

PDF

Referências

ARENDT, H.: "Public Rights and Private Interests; in reponse to Charles Frankel". IN MOONEY, M. e STUBER, F.(ed.): Small conforts for hard times: humanists on public policy. New York and Columbia, University Press, 1977.

BALDUS, H.: Ensaios de etnologia brasileira. 2ª ed. São Paulo, Companhia Editora Nacional; Brasília, INL/MEC, 1979 (Coleção Brasiliana; v. 101)

BENDER, D. R .: "A refinement of the concept of household: The analysis of Domestic Groups". IN American Anthropologist, 69. 1967, pp. 493-504.

BERTAUX, D.: L'approache biografique. Sa validité methodologique, ses potentialités", IN Cahiers Internautionaux e Sociologie, LXIX, nº 2, Juil.- Déc. 1980, pp. 198-225.

BOBBIO, N.: "A Grande Dicotomia: público e privado", IN BOBBIO, N.: Estado, Governo e Sociedade. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987.

CRAPANZANO, V.: Tuhami: Portrait of a Marocain. Chicago and London, the University of Chicago Press, 1980.

DUMONT, L.(1978): "La Communauté anthropologique et l'idéologie", IN L'Homme, tome XVIII, numéro 3-4 (Juil. - Dec.). Paris, Revue Française d'Anthropologie 1978.

DURKHEIM, E. e MAUSS, M.: "De quelques formes primitives de classification", IN MAUSS, M.: Oeuvres. vol.2. Paris, Minuit.

FORTES, M: "The Developmental Cycle in Domestic groups", IN GOODY, J. (ed.): Kinship. London, Penguin Books. 1971

LAFER, C.: A Reconstrução dos direitos Humanos. Um diálogo com o pensamento de Hannah Arendt. São Paulo, Companhia das Letras. 1988, pag. 243.

LEDRUT, R.: "La reciprocité du public et du privé", IN Espaces et Sociétès, Juil.- Déc.. 1981, pp. 147-53.

MINTZ, S.: Worker in the Kane. A Puerto Rican life History. New York, W.W. Norton & Company Inc. 1974

Novo Dicionário Aurélio. Ed. Nova Fronteira

SENNET, R.: O declínio do Homem público. As tiranias da intimidade. 1989

SMITH, M.: Baba de Karo. Paris, Terre Humain, Plon. 1969

Tese intitulada Mulher: Mulheres:Diferença e Identidade nas armadilhas da igualdade e desigualdade:interação e relação entre patroas e empregadas domesticas, foi defendida no Departamento de Antropologia, FFLCH-USP, SP, em 1991.

YANAGISAKO, S. J.: "Family and household: the analysis of Domestic Groups", IN American Rev. Anthropological, 8. 1979, pp. 165-205

Downloads

Não há dados estatísticos.