Banner Portal
“Sexo tropical”: Comentários sobre gênero e “raça” Em alguns textos da mídia brasileira
PDF

Palavras-chave

Raça. Mídia. Sexualidade. Turismo. Prostituição

Como Citar

PISCITELLI, Adriana. “Sexo tropical”: Comentários sobre gênero e “raça” Em alguns textos da mídia brasileira. Cadernos Pagu, Campinas, SP, n. 6/7, p. 9–33, 2010. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/1859. Acesso em: 19 abr. 2024.

Resumo

Resumo

 

Neste artigo exploro como alguns textos da mídia, que tratam do “turismo sexual”, apresentam diversas categorias de diferenciação social. Vários artigos publicados sobre este tema em revistas brasileiras de circulação semanal e mensal relacionam gênero, classe, “cor” e “nacionalidade” de uma maneira que resulta particularmente significativa quando contextualizados através de outros textos das mesmas revistas. O jogo de entrelaçamento/omissão destas categorias torna a leitura do material instigante à luz das discussões acadêmicas feministas recentes que, pondo cada vez mais em questão a centralidade necessária do gênero, consideram fundamental a incorporação de “outras” categorias de diferenciação social como “marcas” a serem contempladas na análise de contextos específicos.

 

Abstract

 

Here I explore how some media texts focused on “sexual tourism” present diverse categories of social differentiation. Brazilian weekly and monthly magazines’ articles on this issue relate gender, class, “colour” and nationality in a particulary significant way. The way in which these categories are related and/or omitted is particularly meaningful when considered at the light of recent feminist academic discussions. This debate increasingly rejects the necessary centrality of gender and requires the incorporation of “other” categories of social differentiation as fundamental marks to be incorporated in the analysis.

PDF

Referências

“Fantástico” em Janeiro de 1996.

“Programa Tropical. Aberta a temporada do turismo sexual”. Marie Claire, nº 58, 1996, PP. 32-38

“Recife Journal. Brazil´s Fleshpots Bring a Backlash” The New York Times, Tuesday, february 24, 1987, 4Y.

“Santuários do Brasil ecológico. Quais são, onde ficam, como chegar, o que fazer nas onze jóias mais valiosas do ecoturismo nacional”. Veja, 7/12/1994, pp.88-109.

ALCOFF, Linda e POTTER, Elizabeth. Feminist Epistemologies. Routledge, 1993, pp. 3-4.

ALEXANDER,M.Jacqui.”Not just (any)body can be citizen: The politics of Law,Sexuality and Postcoloniality in Trindad and Tobago and Bahamas”. Feminist Review(48): 5-23, autumn 1994.

ANDERSON, Benedict. Imagined Communities. Reflections on the Origin and Spread of Nationalism. Londres, Verso , 1983.

ANTHIAS, Floya e YUVAL-DAVIS, Nira. Racialized Boundaries. Race, Nation, Gender, Colour and Class and the Anti-racist Struggle. Routledge, Londres, 1993, pp. 2-4.

DIAS FILHO, Antonio Jonas: “As mulatas que não estão no mapa”, cadernos pagu 6/7, 1996.

GIACOMINI, Sônia Maria: “Aprendendo a ser mulata: um estudo sobre a identidade da mulata profissional”. In: COSTA, Albertina e BRUSCHINI, Christina. Entre a virtude e o pecado. Rio de Janeiro, Fundação Carlos Chagas/Rosa dos Ventos, 1992.

GREWAL, Inderpal e KAPLAN, Caren. Scattered Hemogenies, Postmodernity and Transnational Feminist Practices. University of Minnesota Press, 1994.

HARAWAY, Donna. Symians, Cyborgs ans Women. The Reinvention of Nature, Routledge, London, 1991, pp. 148 e 199-201.

HARDING, Sandra. The Science Question im Feminism. Cornell University Press, 1986.

ISTOÈ, em Janeiro de 1996

ISTOÉ, nº 1286, 26/05/94

ISTOÉ, nº 1287, 1/6/94, p. 17-18

Istoé, nº 1301, 07/09/1994, p.64

ISTOÉ, nº 1312, 23/11/94, pp. 48-50

ISTOÉ, nº 1320, 18 de Janeiro de 1995, PP. 38-44

Istoé, nº 1322, 01/02/95, p.50

ISTOÉ, nº 1345, 12/07/95, pp. 48-50

ISTOÉ, nº 1372, 17/1/96, p.64.

KOFES, Suely: “Entre nós, os pobres, eles, os negros”. Dissertação de mestrado em Antropologia Social, IFCH, Unicamp, 1976, pp.72 e 97.

LECLERC, Gérard. Crítica da Antropologia. Editorial Estampa. Lisboa, 1973, pp. 33-34.

MAINARDI, Diogo: “Cadê a festa? Música mexicana no sambódromo, compras no shopping e bailes sem foliões; é o carnaval dos estrangeiros no Rio”. Veja, n° 1225,11/03/1992,pp.52-55.

Marie Clarie, n°58, 1996, pp.32-38

MOORE, Henrietta. A Passion for Difference. Indiana University Press, 1994.

NUNES, Maria Luisa. “Images of the Womam of Color in Brazilian Literature: O Cortiço, Clara dos Anjos, Gabriela Cravo e Canela and O Quinza.” In: STEADY, Filomena (ed.). The Black Womam Cross-culturally. Vermont, Schenkman Books, 1985.

PALLARES-BURKE, Maria Lúcia.” Aspectador in the tropics: a case study in te production and reproduction of cultura” Comparative Studies in Society and History 36(4): 676-701, october 1994.

PARKER, ª et alii: Nationalisms and Sexualities. Routledge, New York, 1992.

“Recife Journal. Brazil´s Fleshpots Bring a Backlash” The New York Times, Tuesday, february 24, 1987, 4Y.

RODRIGUES, Pereira, Raimundo. “Em busca da infância perdida. A verdade e o mito sobre prostituição de crianças e adolescentes de sul a norte do Brasil.” Veja, nº 1331.

SAID, Edward. Cultura e Imperialismo. Companhia das Letras, São Paulo, 1995.

SAVIGLIANO, M. Tango and the Political Economy of Passion. San Francisco, Westview Press, 1995

SEKLES, Flávia. “Dólares a go-go. Brasileiras dominam o mercado de dançarinas no Estado de Nova Jersey”. Veja, 9/09/1992,pp.67-71

SPIVAK, Gayatri. Interviews, Strategies, Dialogues. Routledge, New York, 1990, p. 86

STOLCKE, Verena. “Is sex to gender as race is to ethnicity?”. In: DEL VALLE, Teresa. Gendered Anthropology. Londres, Routledge, 1993.

The Guardian, november 13, 1995, news3.

TV Globo, Janeiro de 1996.

Veja, 27/07/1994, p.111

Veja, nº 1251,09/11/92,pp.68-71.

Veja, nº 1270, 13/01/93, pp.56-57.

Veja, nº 1416, 1/11/95, P.7

Downloads

Não há dados estatísticos.