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No coração da sala de aula: gênero e trabalho docente nas séries iniciai
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Como Citar

SOUZA, Érica Renata. No coração da sala de aula: gênero e trabalho docente nas séries iniciai. Cadernos Pagu, Campinas, SP, n. 17-18, p. 379–387, 2016. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8644567. Acesso em: 18 abr. 2024.

Resumo

Se “a etnografia é um projeto marcado pelo gênero”1 , Marília Pinto de Carvalho mostra a veracidade desta frase através de uma pesquisa centrada numa categoria analítica distinta: o “cuidado”. Pesquisando as práticas de “cuidado” entre adultos e crianças no interior da instituição escolar, a autora demonstra como o gênero marca o imaginário que regulamenta as práticas docentes. Nesse sentido, investigando o gênero no magistério, identifica-o como criado e transformado no ambiente de trabalho, num contexto de relações hierárquicas. O trabalho docente aparece como constituído pelo gênero e constituinte do gênero. Segundo Carvalho, a Educação tem sido palco de contrapontos entre masculinidade e feminilidade, razão e emoção, objetividade e subjetividade. E não necessariamente a razão e a objetividade estão articuladas ao masculino enquanto a emoção e a subjetividade estariam associadas ao feminino. Esse palco de confrontos situa todas essas categorias atravessadas tanto por feminilidades, quanto masculinidades. Ao mesmo tempo, contradições de raça e classe combinam-se nas identidades de gênero e se rearranjam para acomodar as tensões.
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