Banner Portal
Making the masculine emerge
PDF (Português (Brasil))

Keywords

Trans men
Testosterone
Hormonal health
Mental illness
Identity
Health Anthropology.

How to Cite

PORTO, Rozeli Maria; REGO, Francisco Cleiton Vieira Silva do. Making the masculine emerge: notions of “therapy” and pathology in the hormonization of trans men. Cadernos Pagu, Campinas, SP, n. 55, p. e195516, 2019. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8656397. Acesso em: 7 jul. 2024.

Abstract

The paper describes notions of hormonal "therapy" related to the medicalized situations through which transsexual men move in the constitution of gender transitions. Among the accesses and practices of self- administration of testosterone esters (cypionate and/or propionate), these subjects trigger the idea of "therapy" - either to avoid or reiterate it -, leading us to reflect on the current classification of transsexuality as a mental illness. Ethnographic research was conducted among trans activist groups with in-depth interviews in 2014 to 2015.

PDF (Português (Brasil))

References

ABEM. Associação Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Hipogonadismo Masculino Tardio (Andropausa): Tratamento. 2004, (Projeto Diretrizes).

ALEXANDRE, Juliana. Emoções, documentos e subjetivação na construção de transexualidades em João Pessoa/PB. Dissertação de mestrado, Antropologia Social, UFRN, 2015.

ALMEIDA, Guilherme. Homens trans: novos matizes na aquarela das masculinidades? Revista Estudos Feministas (20)2, Florianópolis/SC, UFSC, 2012, pp.513-523.

ALMEIDA, Guilherme; MURTA, Daniela. Reflexões sobre a possibilidade da despatologização da transexualidade e a necessidade da assistência integral à saúde de transexuais no Brasil. Sexualidad, Salud y Sociedad, nº 14, Rio de Janeiro, 2013, pp.380-407.

ASSOCIAÇÃO de Psiquiatria Americana (APA). Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, edição 5. Disponível em: http://goo.gl/oQorTq. Acesso em: 19 de maio 2015.

ÁVILA, Simone. FTM, transhomem, homem trans, trans, homem: a emergência de transmasculinidades no Brasil contemporâneo. Tese de doutorado, Ciências Humanas, UFSC, 2014.

BARBOSA, Bruno. Imaginando trans: saberes e ativismos em torno das regulações das transformações corporais do sexo. Tese de doutorado, Antropologia Social, USP, 2015.

BARNHART, Robert. The barnhart dictionary of etymology. Hackensack, Grey House Publishing, 1988.

BENTO, Berenice. A (re)invenção do corpo: gênero e sexualidades na experiência transexual. Rio de Janeiro: Garamond, 2006.

BENTO, Berenice. Gênero: uma categoria cultural ou diagnóstica? In: ARILHA, M.; LAPA, T. de S.; PISANESCHI, T. C. (org.). Transexualidade, travestilidade e direito à saúde. São Paulo: Oficina Editorial, 2010, pp.167-198.

BENTO, Berenice. Brasil: país do transfeminicídio. CLAM, 2014. Disponível em: http://www.clam.org.br/uploads/arquivo/Transfeminicidio_Berenice_Bento.pdf. Acesso em: 10 mar. 2016.

BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. 2. ed. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 1998.

BRASIL. Ministério da Saúde e Ministério da Previdência e Assistência Social. Relatório Final da 8ª. Conferência Nacional de Saúde, 1986.

BRASIL. Secretaria de Vigilância Sanitária. Portaria n. 344. Aprova o Regulamento Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial, 1998.

BUTLER, Judith. Problemas de gênero. Feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008.

CONNELL, Raewyn. Rethinking gender from the South. Feminist Studies, vol. 40, nº3, College Park, MD, University of Maryland, 2014, pp. 518-539.

CONNELL, Raewyn. Transexual Women and Feminist Thought: Toward New Understanding and New Politics. Signs: Journal of Women in Culture and Society (37)4, Boston, MA, Northeastern University, 2012, pp.857-881.

CONITEC. Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS. Ministério da Saúde. Relatório n. 69. Trata da incorporação de novos procedimentos relativos ao Processo Transexualizador no âmbito do SUS, 2012.

CONRAD, Peter. The medicalization of society: on the transformation of human conditions into treatable disorders. Baltimore: The Johns Hopkins University Press, 2007.

DINIZ, Debora; CASTRO, Rosana. O comércio de medicamentos de gênero na mídia impressa brasileira: misoprostol e mulheres. Cad. Saúde Pública (27)1, Rio de Janeiro, Escola Nacional de Saúde Pública, 2011, pp.94-102.

FONSECA, Claudia. O anonimato e o texto antropológico: dilemas éticos e políticos da etnografia "em casa". In: SCHUCH, P.; VIEIRA, M. S.; PETERS, R. (Org.). Experiências, dilemas e desafios do fazer etnográfico contemporâneo. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2010, pp.205-227.

FOUCAULT, Michel. História da sexualidade: a vontade de saber. vol. 1. Rio de Janeiro, Grall, 1988 [1976].

FOUCAULT, Michel. A governamentalidade. In: FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. 25. ed. São Paulo: Graal, 2012, pp.407-431.

HALL, Stuart. Sin garantías: trayectorias y problemáticas em estudios culturales. Popayán-Colombia: Envión Editores, 2010.

HARAWAY, Donna. Gênero para um dicionário marxista: a política sexual de uma palavra. cadernos pagu (22), Campinas-SP, Núcleo de Estudos de Gênero-Pagu/Unicamp, 2004, pp.201-246.

LANGDON, Esther Jean. Representações de doenças e itinerário terapêutico dos Siona da Amazônia colombiana. In: SANTOS, R. V.; COIMBRA Jr., C. E. A. (Org.). Saúde e Povos indígenas. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1994, pp.115-142.

MARIANI NETO, C. et al. Use of misoprostol for labor induction in stillbirth. Rev. Paul. Med., 105(6), São Paulo, 1987, pp.325-8.

MAUSS, Marcel; HUBERT, Henri. Esboço de uma teoria geral da magia. In: Sociologia e Antropologia. São Paulo: Cosac & Naify, 2003 (1904), pp.47-181.

MELLO, Luiz et alii. Políticas de saúde para lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais no Brasil: em busca de universalidade, integralidade e equidade. Sexualidad, Salud y Sociedad, nº 9, Rio de Janeiro, 2011, pp.7-28.

MEYEROWITZ, Joanne Jay. How sex changed: a history of transsexuality in the United States. Cambridge: Harvard University Press, 2002.

MURTA, Daniela A. Os desafios da despatologização da transexualidade: reflexões sobre a assistência a transexuais no Brasil. Tese (Doutorado em Saúde Coletiva), UERJ, Rio de Janeiro, 2011.

OLIVEIRA, André L. G. Somos quem podemos ser: os homens (trans) brasileiros e o discurso pela (des)patologização da transexualidade. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais), UFRN, Natal, 2015.

ORGANIZAÇÃO Mundial de Saúde (OMS). Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde, edição 10. CID-10. Disponível em: https://www.cid10.com.br/. Acesso em: março de 2015.

ORGANIZAÇÃO Mundial de Saúde (OMS). International Classification of Diseases and Related Health Problems, 10th Edition. ICD-10. Disponível em: https://icd.who.int/browse10/2010/em. Acesso em: março de 2015.

ORGANIZAÇÃO Mundial de Saúde (OMS). International Classification of Diseases for Mortality and Morbidity Statistics, 11th Edition. ICD-11. Disponível em: https://icd.who.int/icd11refguide/en/index.html. Acesso em: janeiro de 2019.

OUDSHOORN, Nelly. Beyond the natural body. London and New York: Routledge, 1994.

PORTO, Rozeli M.; SOUZA, Cassia H. D. Percorrendo caminhos da angústia: itinerários abortivos em uma capital nordestina. Revista Estudos Feministas, vol. 25, nº 2, Florianópolis/SC, 2017, pp.593-616.

REZENDE, Joffre Marcondes de. Terapia, terapêutica, tratamento. Revista de Patologia Tropical, [S.l.], vol. 39, nº2, 2010, pp.149-150. Disponível em: https://goo.gl/d9UajJ. Acesso em: 15 maio 2016.

ROHDEN, Fabíola. O império dos hormônios e a construção da diferença entre os sexos. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, vol. 15, supl., Rio de Janeiro, 2008, pp.133-152.

ROSENBERG, Charles. The tiranny of diagnoses: especific entities and individual experience. In: ROSENBERG, Charles. Our present complaint: American medicine, then and now. Baltimore: John Hopkins University Press, 2007, pp.13-37.

RUBIN, Henry. Self-made men: identity men and embodiment among transmen. Nashville: Vanderbilt University Press, 2003.

SARTI, Cynthia A. Saúde e sofrimento. In: MARTINS, C. B.; DUARTE, L. F. D. (org.). Horizontes das ciências sociais no Brasil: Antropologia. São Paulo: ANPOCS, 2010, pp. 197-224.

SIMÕES, Júlio A.; CARRARA, Sérgio. O campo de estudos socioantropológicos sobre diversidade sexual e de gênero no Brasil: ensaio sobre sujeitos, temas e abordagens. cadernos pagu (42), Campinas-SP, Núcelo de Estudos de Gênero-Pagu/Unicamp, 2014, pp.75-98.

TRAMONTANO, Lucas. A fixação e a transitoriedade do gênero molecular. Horizontes Antropológicos, ano 23, nº 47, Porto Alegre, 2017, pp.163-189.

VIEIRA, Cleiton. Entre viver e esperar viver: corpo e identidade na transição de gênero de homens trans. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social), UFRN, Natal, 2015.

VIEIRA, Cleiton; BARROS, Tatiane Vieira. Antropólogos/as e etnografias diante de processos de adoecimento e medicalização no Brasil – por uma reflexão prática em defesa do SUS. Equatorial – Revista do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFRN, vol. 4, no 7, Natal, 2017, pp. 8-23.

WPAHT. Associação Mundial Profissional para a Saúde Transgênero. Normas de atenção à saúde das pessoas trans e com variabilidade de gênero. Disponível em: https://goo.gl/ozfOpv. Acesso em: 4 de set. 2015.

Downloads

Download data is not yet available.