Banner Portal
In search of the stork: “seekers”, “instafriends” and possible activisms in social networks
PDF (Português (Brasil))

Keywords

Seekers (Tentatantes)
Instafriends
Virtual activism
Infertitity

How to Cite

ALLEBRANDT, Débora; FREITAS, Camilla Iumatti. In search of the stork: “seekers”, “instafriends” and possible activisms in social networks. Cadernos Pagu, Campinas, SP, n. 59, p. e205909, 2021. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8664515. Acesso em: 18 may. 2024.

Abstract

People who are trying to have children have accessed virtual networks and identified themselves in the "seeker"[tentante] category. This movement is part of the activation of social networks in the pursuit for information. In this search, the "seekers" are breaching the rule of silence that permeates infertility and the use of assisted reproduction. Such practices were often managed by taboos, secrecy and inserted in the sphere of intimacy. In this article we propose to reflect on how the creation of groups and channels of “seekers” in social networks can be seen sometimes as a forum for obtaining specialized information, and sometimes as a practice of virtual activism aimed at demystifying and eliminating taboos related to infertility. However, the centrality of women as protagonists of these channels and posts seems to maintain one of these taboos: women's blame and accountability for infertility. To understand this complex universe, we will analyze Instagram exchanges and publications from the profile of two seekers. We'll analyze how posts agency practices and impact on / offline universe. Likes, emojis and “instafriends” allow us a key to understanding how technology, rather than mediating relationships, builds them.

PDF (Português (Brasil))

References

ALLEBRANDT, Débora. Encobrindo origens, descobrindo relações. Uma análise comparativa do anonimato de doadores de gametas na Reprodução Assistida. Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2008.

ALLEBRANDT, Débora. Um só basta? Agenciando gametas e noções de gênero na Reprodução Assistida (RA). In: ALVES, Daniela; MAÍRA BAUMGARTEN (org.). Conhecimentos e Sociedade: Teorias, políticas e controvérsias. Brasília: Editora Verbena, 2019. pp.70–88. E-book.

ALMEIDA, Marcos Inácio Severo de; COELHO, Ricardo Limongi França; CAMILO, Celso Gonçalves Junior; GODOY, Rafaella Martins Feitosa de. Quem lidera sua opinião? Influência dos Formadores de opinião digitais no engajamento. RAC, Rio de Janeiro, v. 22, n. 1, art. 6, 2018, pp.115-137.

BARROS, Octávia Cristina; SERPA JR. Octavio Domont de. Ouvir vozes: um estudo netnográfico de ambientes virtuais para ajuda mútua. Physis Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 27 [4], 2017, pp.867-888.

BUTLER, Judith. Problemas de Gênero. [S. l.]: Civilização Brasileira, 2003. E-book [https://doi.org/10.1007/s00417-002-0503-x].

COSTA, Rosely Gomes. Reprodução e gênero: paternidades, masculinidades e teorias da concepção. Revista Estudos Feministas, [S. l.], v. 10, n. 2, pp.339–356, 2002 [https://doi.org/10.1590/S0104- 026X2002000200005].

CAMPOS, Ricardo., PEREIRA, Inês, & SIMÕES, José Alberto. Ativismo digital em Portugal: Um estudo exploratório. Sociologia, Problemas e Práticas, v.82, 2016, pp.27-47. [https://doi.org/10.7458/SPP2016826977 - acesso em 01 de setembro de 2019].

COSTA, Rosely. Gomes. O que a seleção de doadores de gametas pode nos dizer sobre noções de raça. Physis: Revista de Saúde Coletiva. 14 (2), 2004, pp.235-255 [https://doi.org/10.1590/S0103- 73312004000200004 - acesso em 01 de setembro de 2019].

DUARTE, Luiz Fernando Dias. A sexualidade nas ciências sociais: leitura crítica das convenções. In. PISCITELLI, A.; CARRARA, S.; GREGORI, M.F. (eds.), Sexualidades e Saberes: Convenções e Fronteiras, Rio de Janeiro – RJ, Garamond, 2004, pp.38-80.

ESCOBAR, A. Welcome to Cyberia: Notes on the Anthropology of Cyberculture. Current Anthropology, 35(3), 1994, pp.211–231.

FONSECA, Claudia. Ser mulher, mãe e pobre. In. DEL PRIORE, Mary. (Ed.), História das Mulheres no Brasil, São Lepoldo – RS, Editora Unesp, 1997, pp.510-553.

FONSECA, Claudia; FIETZ, Helena. Collectives of Care in the Relations Surrounding People With ‘ Head Troubles ’: Family , Community and Gender in a Working-Class Neighbourhood of. Sociologia & Antropologia, 8(1), 2018, pp.223–243 [https://doi.org/http://dx.doi.org/10.1590/2238-38752017v818].

FRANKLIN, Sarah. Science as Culture, Cultures od Science. Annual Review of Antropology, 24, 1995, pp.163-184 [].http://www.jstor.org/stable/2155934

______; RAGONE, Helena (ed.). Reproducing reproduction: kinship, power, and technological innovation. University of Pennsylvania Press. Philadelphia, 1998.

FRIZZO, Heloisa Cristina Figueiredo; BOUSSO, Regina Szylit; ICHIKAWA Carolliny Rossi de Faria; SÁ, Natália Nigro de. Mães enlutadas: criação de blogs temáticos sobre a perda de um filho. Acta Paul Enferm. 30(2), 2017, pp.116-2.

HIRATA, Helena. Gênero, classe e raça: interseccionalidade e consubstancialidade das relações sociais. Tempo Social, 26(1), 2014 61–73 [https://doi.org/10.1590/s1981-77462006000100013].

HIRSCH, Olívia Nogueira. O parto “natural” e “humanizado”: um estudo comparativo entre mulheres de camadas populares e médias no Rio de Janeiro. Civitas – Revista de Ciências Sociais. 15 (2), 2014, pp.229- 249 [https://doi.org/10.15448/1984-7289.2015.2.17933 – acesso em 01 de setembro de 2019].

IUMATTI FREITAS, Camilla. No mundo das Cegonhas: Aspectos sobre redes de solidariedade entre pessoas com ausência involuntária de filhos. Dissertação de mestrado, Antropologia, UFAL, 2019.

JASANOFF, Sheila. Designs on nature: science and democracy in Europe and the United States. Woodstock: Priceton University Press, Priceton – NJ, 2005.

LEONARD, Lori. Problematizing fertility: “Scientific accounts and Chadian women’s narratives. In.: INHORN, M.C. & VAN BALEN, F. (Ed.). Infertility around the globe. New thinking on childlessness, gender anda reproductive technologies. University of California Press, Los Angeles, 2002, pp.193-213.

LUNA, Naara. Provetas e clones: teorias da concepção, pessoa e parenstesco. Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Museu Nacional/UFRJ, Rio de Janeiro – RJ, 2004 [http://teses.ufrj.br/PPGAS_D/NaaraLuciaDeAlbuquerqueLuna.pdf – acesso em 01 de setembro de 2019]. MARTIN, Emily. The end of the body? American Ethnologist, 19(01), 1992, pp.121-140.

MILLER, Daniel. SLATER, Don. Etnografia on e off-line: cibercafés em Trinindad. Horizontes Antropológicos – antropologi@Web. Porto Alegre - RS, 2004, pp.41–65.

MOÁS, Luciene; CORRÊA, Marilena Villela. Filiação e Tecnologias de reprodução assistida: entre medicina e direito. Physis Revista de Saúde Coletiva, 20 (2), 2010, pp.591-607.

NASCIMENTO, Pedro F. G. De quem é o problema? Os homens e a medicalização da reprodução. In: GOMES, R. (Org.). Saúde do homem em debate [online]. Editora FIOCRUZ, Rio de Janeiro – RJ, 2011, pp.157-174. ISBN 978-85-7541-364-7 [http://books.scielo.org – acesso em 01 de setembro de 2019].

NETO, André Pereira; BARBOSA, Letícia; DANTAS, Monica Lucia Gomes. O paciente informado e os saberes médicos: um estudo de etnografia virtual em comunidades de doentes no Facebook. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, 22, supl., Rio de Janeiro – RJ, 2015, pp.1653-1671.

ORTNER, Sherry. Making gender: the politics and erotics of culture. Beacon Press, Boston, 1996. ROHDEN, Fabíola. Uma ciência da diferença: sexo e gênero na medicina da mulher. Rio de Janeiro, Editora da FIOCRUZ, 2001. E-book.

RUBIN, Gayle. O Tráfico De Mulheres: notas sobre a “economia política” do sexo. Recife: S.O.S Corpo, 1993. E-book.

SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação e Realidade, 20 (2), 1995, pp.71-99.

STRATHERN, Marilyn. Shifting Contexts. M. Strarthen, Ed. London, 1995.

TAMANINI, Marlene. Os desafios e implicações éticas para a pesquisa produzidos pela disseminação das novas tecnologias no campo biomédico. In: SCHUCH, Patrice; VIEIRA, Miriam S.; PETERS, Roberta. (Ed.). Experiências, dilemas e desafios do fazer etnográfico contemporâneo, Porto Alegre – RS, Editora da UFRGS, 2010.

TEMAN, Elly. Birthing a Mother: The Surrogate Body and the Pregnant Self. [S. l.]: University of California Press, 2010 [http://www.amazon.com/Birthing-Mother-Surrogate-BodyPregnant/dp/0520259645 - acesso em: 28 dez. 2012].

THOMPSON, Charis. Making Parents – The ontological Choreography of Reproductive Tecnologies. The IT Press, Cambrigde, Massachusetts, 2005.

VARGAS, Eliane; MOÁS, Luciene; SEIXAS, Cristiane Marques. Gênero, Subjetividade e Psicologização da Reprodução: marcos regulatórios e os diferentes sentidos do desejo de ter filhos no contexto da reprodução medicamente assistida. In: STRAW, Cecilia; VARGAS, Eliane; CHERRO, Mariana Viera; TAMANINI, Marlene (Org.). Reprodução Assistida e Relações de Gênero na América Latina. Editora CRV, Curitiba - PR, 2016.

VOGT, Sibylle Emilie; DINIZ, Simone Grilo; TAVARES, Carlos Mendes; SANTOS, Nagela Cristine Pinheiros; SCHNECK, Camila Alexsandra; ZORZAM, Bianca et.al. Características da assistência ao trabalho de parto e parto em três modelos de atenção no SUS, no município de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 27 (9), 2011, pp.1789–1800 [https://doi.org/10.1590/S0102- 311X2011000900012 – acesso em 01 de setembro de 2019].

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2020 Cadernos Pagu

Downloads

Download data is not yet available.