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Mulheres negras em movimento: rizomas da negritude e do feminismo?
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Como Citar

BRITTO, Clovis Carvalho. Mulheres negras em movimento: rizomas da negritude e do feminismo?. Cadernos Pagu, Campinas, SP, n. 38, p. 4332–440, 2016. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8645046. Acesso em: 18 abr. 2024.

Resumo

Tendo como guia os itinerários do movimento de mulheres negras do Rio de Janeiro e São Paulo entre 1985 e 1995, a pesquisa A organização das feministas negras no Brasil, da socióloga Núbia Regina Moreira, permite a reconstrução e a problematização de instigantes facetas da formação do feminismo negro brasileiro. Na verdade, para além das discussões dos movimentos e feminismos no plural, o trabalho permite visualizarmos, através de uma acurada etnografia repleta de entrevistas, levantamentos documentais e imersão dentre punhos negros e corações feministas, dois dos principais interlocutores do movimento de mulheres negras: os movimentos negros e feministas. Movimentos que contribuíram para a formatação da democracia no Brasil e para a instituição de novos matizes nas representações sociais e políticas de mulheres negras militantes no feminismo, nos partidos políticos e/ou em organizações nãogovernamentais; dois caudalosos rios que desembocaram na foz apresentada pela pesquisadora. Em outras palavras, os caminhos traçados não deixaram a cor passar em branco ao demonstrar aspectos ainda pouco estudados no que concerne à profissionalização da militância.
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Referências

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